terça-feira, 19 de agosto de 2008

Maioria evangélica no Brasil é pouco provável, diz sociólogo

Apesar de ainda considerar o Brasil a capital mundial do pentecostalismo, e ressaltar os números do crescimento evangélico na América Latina, o sociólogo Paul Freston afirmou, no evento de comemoração dos 40 anos da revista Ultimato, em Viçosa de 31/7 a 2/8, que, pelas análises das estatísticas, a tendência é que “nunca poderia haver maioria evangélica no Brasil”. Para o estudioso, o “teto” das aspirações evangélicas de crescimento é chegar aos 35% da população.
Outro que não deu boa notícia aos cerca de 450 participantes do Encontro de Amigos da Ultimato foi Ricardo Gondim. Afirmou que o movimento evangélico está em “fim de ciclo”, sem identidade (“o que é ser evangélico?”), e “sem condições de responder às questões que realmente são feitas hoje”. De fato, alguns acharam que foram duas boas notícias.Freston defendeu sua tese ao mencionar a existência de uma crise no pentecostalismo, com uma diminuição do crescimento e a falta de prática eclesiástica; afirmar que, de cada dois indivíduos que deixam o catolicismo, apenas um se torna evangélico; e lembrar que a Igreja Católica está aprendendo a lidar com a “concorrência”. O sociólogo previu uma nova relação religiosa entre católicos, em menor número, porém revitalizados qualitativamente, e evangélicos, em grande número porém com tendência à fragmentação. Argumentou ainda que a grande pulverização de um terceiro grupo religioso faz com que haja uma multiplicidade de terceiras opções.

Fonte: Sertão Gospel


Obs: bom, de uma coisa temos a certeza, que a maioria não entrará no reino de Deus!!

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