segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Bem aventurados somos nós!!



Bem-aventurados os que não viram, e creram. (Jo 20.29.)

Como é forte a cilada das coisas visíveis, e como é necessário que Deus nos conserve voltados para as invisíveis! Se Pedro vai andar sobre as águas, precisa andar; se vai nadar, precisa nadar; mas não pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Se um pássaro vai voar, precisa afastar-se das cercas e árvores e confiar em suas asas. Mas se procurar conservar o chão ao seu alcance, seu vôo será bem precário.

Deus teve que levar Abraão ao limite de suas próprias forças; mostrando-lhe que em seu próprio corpo ele nada podia. Abraão precisou chegar a considerar seu corpo como amortecido, para depois esperar que Deus realizasse a obra toda; e quando tirou os olhos de si mesmo e confiou só em Deus, então ficou inteiramente persuadido de que, se Deus havia feito a ele a promessa, era também poderoso para cumpri-la.

É isso que Deus está-nos ensinando, e muitas vezes Ele tem que afastar da nossa vida os resultados positivos, até que aprendamos a nEle confiar, sem o apoio deles. Então terá prazer em tornar a Sua Palavra bem real para nós por meio de fatos visíveis, assim como já nos é real por meio da fé.

Mananciais do Deserto

Os altos e baixos do rei Davi


Davi – o pastor de ovelhas

Encontramos os relatos da vida de Davi no primeiro e segundo livros de Samuel. Nestes registros bíblicos, nos confrontam com os pontos fortes e fracos que ele viveu. Mas, encontramos também a graça de Deus de maneira constante e firme, a despeito da oscilação alta e baixa no decorrer da trajetória deste ser humano.

O nome Davi em hebraico significa “amado”. Ele foi descendente de Jesus Cristo, era filho de Jessé, bisneto de Rute, nasceu em Belém sendo o caçula de uma família de oito irmãos (1 Samuel 16.1, 10-11,13).

Em seu currículo, além de pastor e rei, Davi acrescentou a função de músico, poeta e soldado.

Durante a primeira parte de sua mocidade foi pastor de ovelhas em sua cidade natal. Esta ocupação, nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Pastoreando, Davi era valente; protegia o rebanho das grandes feras predadoras (1 Samuel 17.34-37).

Apesar dele ser o caçula da família, o que não lhe dava o direito de receber os privilégios da primogenitura, a mando de Deus, foi ungido pelo profeta Samuel rei sobre Israel. Na ocasião da unção, enquanto o pai e os irmãos participavam de um banquete, ele estava distante da mesa pastoreando as ovelhas. Da casa de seu pai Jessé, até sentar-se no trono de Israel, se passou um longo tempo, período em que atravessou muitas circunstâncias adversas (1 Samuel 16.11,13).

Davi e Golias

Davi matou Golias em Gate, após vencer o gigante filisteu, de um anônimo pastor de ovelhas tornou-se um grande guerreiro com fama nacional (1 Samuel 14.49).

O lugar do combate de Davi contra Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá. O ribeiro, que corria entre os exércitos de Israel e dos filisteus, era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt.

Davi não se sentiu bem quando por sugestão de Saul vestiu a armadura dele - Saul - para ir lutar contra Golias. Ele preferiu usar suas próprias vestes e uma funda e cinco pedras para atacar seu oponente; a funda aparentava ser uma arma inofensiva, porém, Davi provou que um brinquedo se torna fatal quando nas mãos de um servo temente e dentro da vontade de Deus (1 Samuel 17.38,39).

Davi, Jônatas e Mical

Davi teve bom relacionamento com os filhos de Saul. Foi amado por Jônatas e Mical, com quem fez um pacto de sincera amizade. A vitória de Davi contra o gigante filisteu levou-o a casar com Mical, pois Saul havia prometido a mão da filha ao israelita vencedor do combate (1 Samuel 18.1, 28; 19.2; 20.42)

Davi – tocador de harpa (1 Samuel 16.14-23)

O ato heróico, matar o gigante filisteu, lhe deu acesso à corte de Saul. Ele tornou-se o escudeiro do rei. E como era hábil tocador de harpa, era solicitado pelo infeliz monarca para que tocasse o instrumento com a finalidade de suavizar sua melancolia, descrita como tormento de um espírito mau.

Ser o herói que matou o gigante filisteu lhe rendeu a notoriedade e isto causou em Saul sentimentos maliciosos, grande ciúmes e inveja. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o provável herdeiro do trono.

Davi, da perseguição de Saul ao trono de Israel

A louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram Davi do palácio real ao exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, refugiou-se Davi na caverna de Adulão, veio a formar um exército com 400 homens, e depois 600, e andando de um canto a outro com seus dedicados companheiros conseguiu escapar da ira de Saul.

Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com 'o ungido do Senhor', como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi, e no deserto de Zife (1 Sm 24, 1 Sm 26).

Saul e Jônatas morreram em batalha, e Davi lamentou-se muito. Após essas duas mortes, tornou-se rei de Judá, em Hebrom, e depois de sete anos e meio, quando o outro filho de Saul, Is Bosete, veio a ser assassinado – ato que reprovou e fez justiça - , passou a reinar sobre todo o Israel (2 Samuel 1.17; 2 Samuel 2; 2 Samuel 4; 2 Samuel 5). Davi honrou sua amizade com Jônatas e estendeu sua bondade ao filho dele (2 Samuel 9).

Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1).

Como rei de Israel, Davi conquistou a fortaleza dos jebuseus, a única que no centro daquela terra que resistia às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6).

Davi e Bate Sabá (2 Samuel 9)

A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi - mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado - mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família.

Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se - mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, “e foi sepultado na cidade de Davi” (1 Rs 1 e 2).

A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13.22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios.

Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei - considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar... É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

Os pecados de Davi, a mentira, a traição, o adultério e o assassinato, foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12).

Ele se tornou o mais ilustre dos reis de Israel, descrito como o homem que seguia e era segundo o coração de Deus. Nunca buscou glória para si mesmo, honrou a Deus durante todos os dias da sua vida (1 Samuel 13.14; 16.7; Atos 13.22; 2 Samuel 7.18-29).

E.A.G.

Compilações e consultas: Onde Encontrar na Bíblia? - Geziel Gomes (Editora Central Gospel), Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (CPAD), Conciso Dicionário Bíblico - Dr. S.L. Watson (IBB), Dicionário Bíblico Universal (Bucklan), Bíblia de Estudo Vida (Editora Vida), Pequeno Dicionário Bíblico (Editora Vida), Bíblia Devocional de Estudo (Fecomex). http://belverede.blogspot.com

terça-feira, 22 de setembro de 2009

SOMOS CHAMADOS PARA SERVIR EM AMOR



Por Ronaldo Bezerra

"Ele deixou-nos o exemplo para que sigamos suas pisadas..." - 1ª Pedro 2.21.

Deus criou todas as coisas com um propósito específico. No livro de Gênesis 1.6, encontramos a expressão, "o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite", referindo-se ao sol e a lua. Por fim, criou o homem à sua própria imagem e semelhança, estabelecendo também um propósito bem específico para aquilo que poderíamos chamar de "a obra prima da criação".

Passado o triste episódio do pecado e com o advento do Messias prometido, o homem é devolvido à condição original, só que agora a semelhança do Cristo, acerca de quem o apóstolo Pedro declarou, "ele deixou-nos o exemplo para que sigamos suas pisadas...".

Portanto, Jesus é o modelo de tudo o que Deus quer que sejamos. Devemos imitar ao Senhor em tudo. Agindo assim, estaremos cumprindo o propósito criacional divino.

A importância do chamado

O chamado é o começo de tudo. Podemos pensar que ele acontece no momento da conversão ou também após (Atos 9.3-9). De qualquer forma, é uma experiência marcante e decisiva que muda nossa vida e nossa trajetória.

Há alguns casos bem conhecidos na Bíblia como José, Davi, Abraão, Moisés, Isaías dentre outros, e em todos esses casos houve uma mudança radical na vida e trajetória dessas pessoas, ou seja, eles nunca mais foram os mesmos (Romanos 8.30).

Novamente, chama-nos a atenção a pessoa de Jesus. Ele tinha muito clara a visão do seu chamado, a ponto de dizer, "a minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra" (João 4.34).


De fato, o chamado de Deus para nós torna-se a razão da nossa vida, "Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2ª Corintios 5.14-15). "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1ª Corintios 10.31).

A importância de ser servo

Antes de pensarmos em serviço ou ministério, precisamos pensar se somos ou não servos. Infelizmente, essa palavra praticamente caiu em desuso. Quase não se ensina a respeito deste assunto. Por essa razão, a maioria dos cristãos não vivem como servos.

O já falecido presidente Abraham Lincoln disse, "quem não vive para servir, não serve para viver". No livro dos profetas, Jesus é chamado "o Servo do Senhor". O evangelho de Marcos também focaliza esse perfil de Jesus. Na condição de servo por excelência, em Mateus 4.10, Jesus faz a citação do primeiro mandamento dizendo, "está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás".

Primeiramente devemos prestar serviço a Deus, e depois aos homens. "... servi-vos uns aos outros pelo amor" (Gálatas 5.13). O ser servo vem antes do ter um ministério.

A importância do amor

O amor é a essência da vida, é a causa de tudo, é a vida cristã. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito (João 3.16). Não é possível pensar em vida cristã sem amor. Uma não existe sem a outra. O amor é a credencial dos discípulos de Cristo.

A ocasião em que mais nos parecemos com Deus, é quando amamos. "Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos" (1ª João 3.16).

"Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Quem não ama a seu irmão está morto e não tem vida eterna. Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos" (1ª João 4.7-8; 3.14).


Jesus foi o maior exemplo de amor. Se definitivamente o imitarmos, o curso da história será mudado. Eu e você fomos chamados para servir em amor. Este é o nosso destino e a razão da nossa existência para a glória de Deus!

Deus abençoe!


Fonte: Ronaldo Bezerra - Louvor e Adoração, http://belverede.blogspot.com

Artigo recebido por newsletter, com o nome Chamado Para Servir em Amor.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A INTOLERÂNCIA DOS TOLERANTES





Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia baixou uma resolução proibindo os psicólogos de tratar as homossexualidades como patologias. Na época, o pastor Israel Belo de Azevedo publicou a reflexão abaixo, a qual se mantém atual em meio às novas polêmicas sobre o tema.

"Será a psicologia uma ciência? A pergunta pode parecer tosca, não fosse uma resolução baixada pelo Conselho Federal dos psicólogos. Desde o dia 23 de março de 1999, portanto, ficamos todos sabendo, pelo Diário Oficial da União, que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio, nem perversão”. Não adianta discordar porque, como manda a praxe, ficaram revogadas todas as disposições em contrário.

Pela mesma instrução, os psicólogos estão terminantemente proibidos de colaborar “com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades” ou de achar publicamente que os homossexuais são “portadores de qualquer desordem psíquica”. Assim, quem é psicólogo que trate de pensar igual ao Conselho Federal, a menos que queira acertar as contas com seus pares-representantes.

De igual modo, quem achava que o tema da homossexualidade fosse uma questão aberta e até pretendesse estudá-lo fique certo que não há mais o que debater. Uma penada o encerrou. Como é da natureza da ciência estar sempre aberta ao debate, especialmente quando o objeto é o ser humano, soa doloroso e anacrônico que a psicologia enquanto ciência tenha sido assassinada, logo ela que tem escolas, correntes e tendências tão fascinantemente múltiplas.

O que se quer discutir aqui, pois, não é a natureza, desviante ou não, do homossexualismo, mas a intolerância estampada em nome da tolerância. Por isso, o lamento seria o mesmo se a ordem fosse contrária. Decidisse o CFP que os homossexuais são portadores de desordem psíquica, estaria destilando a mesma intolerância.

Não tem um homossexual o direito de se achar psiquicamente desordenado e bater à porta de um consultório em busca de cura? Não tem o psicólogo o direito de entender que esse homossexual pode ser tratado?

A resposta, por decreto (como se ciência fosse feita por decreto), é um duplo “não”. Os homossexuais, que eventualmente queiram mudar, não precisam se preocupar: o Conselho não legisla sobre eles, pelo que não poderão ser alcançados. Aos psicólogos, que eventualmente queiram ajudá-los, só resta a indigna clandestinidade. Com licença para uma paráfrase, seu cuidado não pode ousar dizer o nome.

Nada haveria a opor se o órgão de classe apenas e contundentemente condenasse, como o faz, aquelas ações coercitivas que visem “orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”. Ninguém deve ser coagido, nem mesmo pela melhor causa, porque é a liberdade que faz uma pessoa tornar-se humana.

A grandeza de Galileu Galilei foi precisamente a de resistir às bulas papais de que a terra não se movia. É àquela época que a resolução de agora nos faz retroceder. Não será, porém, um desvio desses que fará a ciência da psicologia resvalar do seu caminho".


Fonte: Editora Mundo Cristão, via o blog do autor: www.prazerdapalavra.com.br, www.juberdonizete.blogspot.com

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Igrejas na televisão: acesso e limites. Da fé no mercado ao mercado da fé?


A mídia tem apresentado diversas notícias a respeito das relações entre a Igreja Universal e a Rede Record. Destaque foi dado à denúncia criminal apresentado pelo Ministério Público de São Paulo contra o bispo Edir Macedo e outras pessoas.


O presente texto tem o propósito de apresentar o quadro regulatório referente ao acesso à atividade de televisão por grupos religiosos e seus respectivos limites. Tal tema implica em inúmeras reflexões de extrema relevância para a sociedade.

A televisão tornou-se um instrumento valioso para a difusão da fé pelas igrejas. Será que as instituições religiosas podem acessar canais de televisão? Entendo que a resposta é positiva, pois há a garantia constitucional neste sentido. A Constituição de 1988 determina que é vedado ao Estado "estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, na forma da lei, a colaboração de interesse público" (art. 19). Este preceito não tem o efeito de vedar a exploração pelos grupos religiosos da atividade de televisão por radiodifusão. A Constituição adota a forma de Estado laico, para garantir a democracia, isto é, para possibilitar o governo de todos e para todos. Proíbe-se o governo de atuar em favor de determinada agremiação de natureza religiosa. Contudo, repita-se, isto não significa a negação do acesso das igrejas na atividade de televisão.

A norma deve ser interpretada no sentido da imposição da neutralidade do Estado em face das correntes religiosas. Ou seja, deve ser mantido o saudável distanciamento para a democracia entre o poder político e poder religioso.

O Estado laico, ao contrário de um Estado teocrático, não pode adotar nenhuma religião, mas tem a prerrogativa de, em regime de colaboração, desenvolver com as igrejas atividades de interesse público. O Estado laico afirmou-se em resposta aos abusos cometidos pela intromissão das forças religiosas na política dos países. Trata-se de uma forma de proteção contra a intolerância e a violência decorrente das diferentes manifestações em nome de Deus.

A Carta Fundamental tanto respeita a liberdade religiosa quanto a liberdade de comunicação social. É garantido o "livre exercício dos cultos", bem como "na forma da lei, a proteção dos seus locais de culto e as suas liturgias" (art. 5º, VI). Portanto, está amparada a transmissão ao vivo do culto, da pregação ou da missa quanto qualquer outra manifestação religiosa, ainda que gravada. Atualmente, não é concebível pensar no exercício da liberdade de culto sem a disponibilidade de sua veiculação pela televisão.

Por outro lado, pode-se argumentar que o regime de serviço público impede o acesso dos entes religiosos à atividade de televisão. Ora, a técnica de qualificação da radiodifusão como uma modalidade de serviço público serve como ferramenta para a ampliação e redistribuição das oportunidades comunicativas e de fortalecimento do pluralismo de expressão.

No livro de minha autoria TV Digital e Comunicação Social (Fórum, 2008), resultado de tese de doutorado na USP, proponho a releitura da concepção de serviço público de radiodifusão. Em verdade, apresento uma visão crítica da generalização do conceito de serviço público para todas as espécies de radiodifusão. Na visão clássica, o serviço público de televisão por radiodifusão, cujas origens são anteriores à Constituição de 1988, é compreendido como uma atividade de titularidade exclusiva da União. Trata-se de uma interpretação estatista da radiodifusão. Sustento, em uma perspectiva contemporânea à luz do contexto constitucional, a revisão desta visão singular e de reserva estatal exclusiva. É essencial pensar e efetivar o modelo plural de televisão promulgado pela Constituição. Por isso, entendo que a radiodifusão deve ser compartilhada entre sociedade, mercado e estado.

Impõe-se um novo paradigma que atenda ao regime das liberdades públicas e de participação plena na radiodifusão dos diversos grupos sociais. O objetivo principal é efetivar o princípio da complementaridade dos sistemas de radiodifusão privado, público e estatal (art. 223) no regime dos direitos fundamentais. Assim, faz-se necessária a estruturação do setor público não estatal de radiodifusão, integrado pelas televisões públicas que sejam independentes do poder estatal e do poder econômico. Neste contexto, as igrejas devem estar enquadradas no setor público não estatal da radiodifusão. Não podem lucrar com a atividade de radiodifusão. Elas, a princípio, podem manter televisões educativas, mas jamais televisões comerciais.

No âmbito infraconstitucional, existem algumas regras que necessitam ser revistas e adaptadas à normatividade constitucional. Os serviços de radiodifusão são disciplinados pela Lei n. 4.117, do ano de 1962, que está desatualizada e em descompasso com a Constituição, não atendendo às exigências de pluralidade institucional na organização do setor de radiodifusão. Por sua vez, o Decreto-lei n. 236/1967, ao modificar a referida lei, estabelece quais as pessoas que podem explorar o serviço de radiodifusão: União, Estados, Municípios, Universidades, Fundações e sociedades nacionais (art. 4º).

Será que a lei impede que as igrejas sejam proprietárias e (ou) concessionárias de emissoras de televisão? Para mim, a resposta é negativa. O diploma legal há de sofrer uma interpretação conforme a Constituição, sob pena de ser declarado inconstitucional. A lei não estabelece um rol exaustivo das entidades capazes de executar os serviços de radiodifusão. Trata-se de uma enumeração meramente exemplificativa, que não exclui esta possibilidade para outras entidades quanto à prestação dos serviços em análise.

O legislador não pode impedir o exercício do direito constitucional de acesso à televisão. A liberdade de comunicação social aponta para a inconstitucionalidade da vedação absoluta do acesso aos serviços de radiodifusão. O que é admissível é a imposição de condições para o exercício da liberdade religiosa mediante a atividade televisiva. A outorga da concessão às igrejas não é, por si só, um problema institucional. Aliás, há o dever do poder público garantir o ingresso na atividade de televisão para as organizações religiosas. Em outros países, por exemplo, nos EUA, Portugal, Espanha entre outros, é assegurado o acesso das confissões religiosas à televisão. A igreja é uma instituição dedicada ao exercício do culto e à propagação da fé. Trata-se de uma associação privada sem fins lucrativos. De certo modo, elas prestam um serviço de utilidade pública.

É importante, no entanto, definir-se no âmbito legislativo quais os critérios que identifiquem quais as associações religiosas que merecem receber isenções, imunidade e benefícios (fiscais, trabalhistas e patrimoniais). É fundamental a adoção de parâmetros que possibilitem o reconhecimento dos direitos das igrejas legítimas, ou seja, aquelas respeitáveis e tradicionais, diferenciando de associações criadas oportunamente para fraudar a lei. Deve-se punir as entidades que servem como mero instrumento para o cometimento de ilícitos e burla à legislação. Os fiéis fazem doações na expectativa de que o dinheiro seja aplicado no custeio da instituição e em obras de assistência social, por razões de solidariedade, caridade etc. Alguns, a bem da verdade, esperam algo em troca de sua fé.

A questão problemática é o registro das emissoras de televisão, ligadas às igrejas, em nome de pessoas físicas, sejam dirigentes, parentes e fiéis. Se a associação religiosa é a titular da emissora de televisão, então o registro oficial deve ser feito em seu nome. Quanto a este aspecto, destaque-se que a Constituição originariamente não admitia a propriedade de emissoras por pessoas jurídicas, permitia somente que pessoas físicas fossem as titulares. Porém, com a aprovação da Emenda Constitucional n. 36, de 28 de maio de 2008, que conferiu nova redação ao art. 222 da Constituição, abriu-se a possibilidade de as pessoas jurídicas serem proprietárias de empresas de radiodifusão. A meu ver, a lei não proíbe que as igrejas acessem a atividade de televisão. É proibido, isto sim, que as organizações religiosas sejam proprietárias de emissoras de televisão. Reprise-se que não é admissível que elas possuam emissoras comerciais, isto é, com finalidades lucrativas. A igreja não é um negócio, nem um instrumento para o enriquecimento privado. Também, não pode servir como plataforma eleitoral para candidatos a cargos públicos. Se uma determinada organização com fins religiosos mantiver uma televisão comercial haverá desvio de finalidade.

Outro sério problema consiste no desvio dos recursos dos fiéis para o enriquecimento privado dos gestores e controladores da igreja. Se configurada a coação psicológica para forçar a arrecadação de recursos há séria ilegalidade. Uma situação legítima é a expressão e difusão da fé, outra totalmente diferente é a exploração da fé do público. Os administradores que eventualmente pratiquem abusos na gestão da instituição devem ser punidos. Ora, se a TV pertence à igreja, então, obviamente, a programação deve ser compatível com a natureza religiosa. Ou seja, deve estar voltada ao ensino da religião, da cultura, à informação e ao culto. O valor central a ser defendido é o princípio da dignidade humana. Ademais, as televisões religiosas não escapam da vinculação aos princípios constitucionais catalogados no art. 221 da Constituição.

Por outro lado, dentre as modalidades de acesso à atividade de televisão pelos grupos religiosos, há a compra de espaço na programação das emissoras comerciais. Será lícita a aquisição de tempo de televisão para a exibição de mensagens religiosas? A emissora comercial tem a liberdade de programação, escolhendo os formatos dos programas, horários de transmissão e publicidade. Se ela decidir por ceder onerosamente espaço para a veiculação de programas religiosos, a princípio, não há, em tese, nenhum ilícito. Ilegalidade haveria se houvesse cessão total do tempo pela emissora comercial para a igreja. Isto desde que a cessão de tempo da programação seja parcial.

Outra questão intrigante consiste na recusa do acesso das igrejas à programação por uma emissora. A princípio, uma empresa de radiodifusão tem a prerrogativa de rejeitar a transmissão de um programa religioso se o mesmo for contrário à sua linha editorial. Existe uma outra questão a ser enfrentada. É que a televisão aberta utiliza-se da radiodifusão. Esta requer o uso das freqüências do espaço eletromagnético. As frequências constituem um bem público e escasso. Por que ao invés de se conceder um canal de televisão para cada igreja não se impõe um canal único a ser compartilhado entre todas? Com a tecnologia digital é possível combinar as diversas programações das diferentes organizações religiosas em um único espaço. Todas as religiões têm, a princípio, o direito constitucional de acesso à televisão. Assim, deve ser garantido o acesso aos católicos, protestantes, evangélicos, judeus, budistas, islâmicos, espíritas, etc. Outros grupos sociais têm igual direito, tais como: partidos políticos, sindicatos, empresas de comunicação, associação de cidadãos etc. O Estado deve garantir a igualdade de oportunidades de acesso à televisão para todos os grupos sociais, sejam religiosos, sejam não religiosos. Vale dizer, o Estado não pode promover o silêncio de determinados grupos que não dispõem de recursos suficientes para acessar os sistemas de radiodifusão. Sua função é a de garantir e de redistribuir as oportunidades comunicativas.

Aqui fica registrada a omissão do Congresso Nacional e do Conselho de Comunicação Social em cumprir com a sua função de regular os serviços de televisão. A radiodifusão vive um caos normativo. Há uma infinidade de leis, decretos, resoluções e portarias contrários à Constituição e que dificultam a vida de todos no que tange à sua respectiva operacionalização prática. Se de um lado, há o dever do poder público impor limites para o acesso à televisão pelas igrejas, por outro lado, ele tem que respeitar a liberdade de radiodifusão.

O Brasil vive uma mistura perigosa entre Estado e religião. Há uma confusão entre poder político, poder midiático e grupos religiosos, o que não é saudável para democracia. A concentração de poderes é repelida pelo Estado de Direito. A defesa da livre formação da opinião pública e da vontade política é uma das condições para o adequado funcionamento das instituições democráticas. O legislador, ao revisar a legislação, deve buscar o ponto de equilíbrio entre a proteção do acesso de todas as religiões à televisão com a imposição de limites. Repito que o problema não é o exercício da liberdade religiosa pela televisão, mas sim os abusos cometidos em seu nome e o desrespeito aos princípios constitucionais da produção e programação (art. 221). A associação religiosa tem o direito à difusão de suas mensagens religiosas. Todavia, a situação torna-se complicada quando estas entidades têm a pretensão de influenciar o funcionamento do sistema político.

A Conferência Nacional de Comunicação, a ser realizada no final deste ano, promete ser o canal eficaz para a formatação do novo modelo plural de televisão, comprometido com a realização prática dos direitos fundamentais assegurados pela Constituição. Espera-se a edição de uma nova lei que, além de abordar da organização do setor de radiodifusão em face das novas tecnologias, discipline os critérios para o exercício da liberdade de acesso à televisão pelas igrejas. O legislador deve encontrar a justa medida de proporção na utilização do tempo de televisão pelas referidas entidades, segundo critérios de razoabilidade e representatividade. A finalidade principal a ser alcançada consiste no equilíbrio e na harmonização dos opostos: a preservação do Estado laico e o respeito ao exercício da liberdade religiosa pela televisão, nos termos de uma nova legislação, uma vez que nas palavras de Georges Ripert: "quando o direito ignora a realidade, a realidade se vinga ignorando o direito".


Sobre o autor
Ericson Meister Scorsim

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Jus Navigandi/Notícias Cristãs

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Seja um Cristão Perseguido!



Alan Capriles



"O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo".



C. H. Spurgeon


Se você não é novo no meio evangélico, certamente já ouviu falar nos “cristãos perseguidos”. São assim chamados nossos irmãos que vivem nas nações onde o cristianismo é proibido. Não duvido que estes missionários realmente paguem um alto preço para se apregoar o evangelho, muitas vezes pagando com a própria vida. O que me deixa preocupado é que raramente se sabe de um cristão perseguido em nosso país. A tal ponto que o termo “cristão perseguido” virou sinônimo apenas de crentes que vivem na janela 10x40.

Será que um cristão precisa viver em outras nações, como a Coréia do Norte, o Irã ou a Arábia Saudita para ser perseguido? O apóstolo Paulo declarou enfaticamente que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2 Timóteo 3:12 RA) Como se percebe, meditando neste versículo, não é a localidade que torna um cristão perseguido, mas a qualidade do seu cristianismo.

Não creio que Paulo estivesse exagerando. A perseguição é a conseqüência inevitável de uma vida cristã autêntica, o preço a se pagar por preferir agradar a Deus e não aos homens. Desta forma, a quase ausência de cristãos perseguidos em nosso país reflete a superficialidade do evangelho vivido pela maioria dos crentes brasileiros.

Ou será que eu é que estou exagerando? Creio que não. Quanto mais medito na palavra de Deus – especialmente nos evangelhos, no livro de Atos e nas epístolas – mais me dou conta de quão superficial tem sido a mensagem pregada na maioria das igrejas. Suponho que no afã pelo aumento do número de membros, muitos pregadores não dizem mais o que se precisa ouvir, mas buscam pregar apenas o que se deseja ouvir. Mensagens triunfalistas estão na moda, especialmente aquelas que não exigem nenhum concerto para se obter o favor de Deus. Uma igreja caracterizada por mensagens de auto-motivação certamente vai crescer mais rápido que as igrejas onde se prega o verdadeiro evangelho; porque esta mensagem exige arrependimento, conversão e compromisso com Deus, enquanto aquela se trata de uma mensagem humanista, centralizada no homem e não em Cristo.

O rápido crescimento destas igrejas não me fascina, porque não me ilude. Quando penso nisso me lembro de um jardim que está sob meus cuidados. Toda semana preciso arrancar o mato e as ervas daninhas que surgem naquele jardim. É impressionante como elas crescem rápido! Em poucos dias elas ultrapassam o tamanho das belas plantas ornamentais, que levaram meses para crescer. Mas quando vou arrancá-las, aquelas ervas daninhas saem com a maior facilidade, porque não tem raiz profunda. Aliás, quase não tem raiz nenhuma! Será que não é este o problema da igreja contemporânea? O número de evangélicos tem crescido rapidamente, mas o evangelho pregado para maioria destes crentes não tem tido profundidade alguma. Como conseqüência, muitos crentes da atualidade não se parecem com Cristo, pois não tem compromisso com seu evangelho.

A realidade é que os crentes de hoje não são mais perseguidos. Pelo menos, não no Brasil. E por que seriam? Afinal, eles não mais incomodam. Eles estão cada vez mais parecidos com o mundo! Percebo que a maioria destes não quer se indispor com ninguém; preferem fazer “vista grossa” para o erro dos outros. A filosofia do “to nem aí” e do “não tem nada a ver” está ganhando muitos adeptos nas igrejas. São crentes que não se posicionam, que não definem claramente de qual lado estão, se da carne, ou do Espírito. São como os crentes mornos da igreja de Laodicéia, que o Senhor estava a ponto de vomitar. (Apocalipse 3:16)

Deste modo, se você se preocupa em agradar a todos, talvez esteja enganado com o evangelho (Gl 1:10). Nosso Senhor foi bem claro: “Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros” (Jo 15:20). Quanto mais nos parecemos com Cristo, mais seremos perseguidos, assim como ele mesmo sofreu perseguição. Chegaram a ponto de acusá-lo de estar endemoninhado e, a respeito disso, ele nos alertou: “Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?” (Mateus 10:25)

Nenhum de nós é melhor do que Jesus (Lc 6:40). Como é que alguém pode ousar dizer-se cristão sem ser odiado por ninguém? O próprio Senhor denunciou esta hipocrisia, quando asseverou: “Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas.” (Lucas 6:26 RA) Em outras palavras, para um crente ser louvado por todos, basta que ele seja falso.

Portanto, se um crente não sofre nenhum tipo de perseguição é hora de rever seu cristianismo. Mas quero concluir lembrando que vale muito a pena ser perseguido por amor a Cristo. E que esta bem-aventurança conforte você, assim como tem fortalecido a mim, toda vez que descubro ser um cristão perseguido em minha própria nação.

“Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.” (Mateus 5:11-12 RA)


Fonte: alancapriles.blogspot.com, blogdopcamaral.blogspot.com

Testemunhas de Jeová marcam nova data para o “Fim do Mundo”: 2034


Pr. Airton Evangelista da Costa


A Torre de Vigia passou todos os limites de bom senso, senso crítico e discordância da Palavra de Deus. Soube com bastante atraso que os líderes desse grupo resolveram acabar com o mundo no ano de 2034, conforme revista A Sentinela, de 15/12/2003, página 15, parágrafos 6 e 7.

Como todos já sabem, a Torre marcou o fim de todos os sistemas mundiais, notadamente do Cristianismo e de todos os cristãos para os seguintes anos:
1914,
1918,
1920,
1925,
1975
e, agora, 2034.
A cada profecia não cumprida, esses líderes assinam o próprio atestado de inidoneidade teológica. Isto é, estão despreparados para entender as Escrituras e para ensino.

O novo cálculo para chegar ao ano 2034 é dos mais prosaicos e até hilariantes. Vejam: 1914, somado a 120 de pregação antes do dilúvio (?) resulta no ano de 2034.

A liderança do grupo continua com a obsessão por 1914, ano em que Jesus teria vindo de forma invisível.

Onde foram buscar essa data?

Chegaram a um ponto em que não podem voltar. O único remédio é continuar sustentando o insustentável.

Considero uma falta de respeito com os fiéis seguidores da Torre de Vigia, já tão massacrados com previsões que nunca se cumprem e com proibições as mais estapafúrdias e antibíblicas.

Já sabemos o que dirão em 2035, quando a profecia não se cumprir. Dirão que seus seguidores compreenderam mal a cronologia bíblica; que não era uma realidade, mas uma possibilidade; que uma nova luz raiou no canal de Jeová; que as testemunhas não precisam ficar desiludidas; que continuem na Torre, a única detentora da verdade. Passados alguns anos, um novo cálculo, uma nova luz, uma nova mentira.

Cito apenas um versículo para desmascarar tais falsos mestres:
“Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai” (Mt 24.36 – Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas).
Os falsos profetas não respeitam nem a versão bíblica por eles adotada.

Não respeitam nada.

Não aceitam de seus vassalos qualquer questionamento.

Pairam acima de qualquer suspeita.

Ameaçam com exclusão os que duvidarem, e continuam dando sustentação a mentira de que são o canal entre Jeová e os homens.

Jesus tem uma palavra para eles:
“Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque ele é mentiroso e pai da mentira” (Mt 8.44).


Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa, Ministério Palavra da Verdade

Fonte: www.padom.com.br - Vi no blogrenatojr.blogspot.com

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

É o cúmulo, evangélico é morto por ouvir som alto!!


A música evangélica ouvida em volume alto por Júlio César Almeida, 25 anos, no início da noite de ontem, provocou sua morte. Visivelmente embriagado, seu vizinho de quarto, identificado apenas como Firmino, 62 anos, gritou para o rapaz abaixar o som.
Como ele não obedeceu, o idoso pegou uma faca de cozinha, invadiu o quarto do rapaz e o matou com um golpe no coração. O crime aconteceu na Rua Professor José F. Mansur Guérios, Parolin.
Depois de golpear o vizinho, o idoso dispensou a faca em cima do telhado da casa e voltou para o quarto, como se nada tivesse acontecido. Quando a polícia chegou, Firmino foi detido e, como tinha um ferimento no rosto, foi encaminhado ao Hospital Cajuru. Segundo o cabo Cláudio, do 12.º Batalhão da Polícia Militar, a vítima não tinha passagem pela polícia.

Pensão

A dona da casa Alice Rosa Duarte, 59 anos, foi quem chamou a PM. Ela disse que transformou sua residência em pensão e há cerca de um ano alugou cômodos para os dois. Os quartos são pequenos e tinham passagem aberta entre si.
Alice contou que a vítima e o idoso moravam sozinhos. Firmino trabalhava como auxiliar de serviços gerais. “Ele vivia em poder da cachaça, mas até ontem nunca havia me causado problemas. Essa bronca por causa do som alto é antiga. Mas foi a cachaça que o fez matar o menino. A bebida era o demônio que tomava conta dele”, lamentou a mulher.
Quanto à vítima, Alice contou que Júlio era um bom rapaz e costumava escutar música só durante o final de semana.”Ele vivia na igreja e trabalhava com reciclagem. O patrão dele sempre vinha buscá-lo para levá-lo ao trabalho”, contou.

Paraná Online/Notícias Cristãs

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Feliz Aniversário!!


Ontem quem aniversariou foi o meu filho Levir Ezequias, ele fez 7 anos de idade lindo que nem o pai dele!! Meu filho painho e mainha te ama!! Parabéns!! Deus te abençoe!!

Allen Sarlo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

RELATO DE UM CIENTISTA - BOAS RAZÕES PARA ACREDITAR EM DEUS




Deus Existe? Relato de um cientista

Razões para Crermos em Deus

Por A. Cressy Morrison

"Nós estamos no amanhecer da era científica, e todo o aumento da luz revela mais e mais a obra de um Criador inteligente.

Nós fizemos descobertas estupendas; com um espírito de humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento estamos nos aproximando de uma consciência de Deus.

Eis algumas razões para minha fé:

Através da lei matemática podemos provar sem erro que nosso universo foi projetado e foi executado por uma grande inteligência de engenharia.

Suponha que você coloque dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa agitada.

Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, pegando uma moeda a cada vez que você agita o bolso.

Matematicamente sabemos que a chance de pegar a número um é de um em dez; de pegar a um e a dois em seqüência é de um em 100; de pegar a um, dois e três em seqüência é de um em 1000 e assim por diante; sua chance de pegar todas as moedas, em seqüência, seria de um em dez bilhões.

Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para a vida na Terra ter acontecido por acaso.

A Terra gira em seu eixo 1000 milhas por hora no Equador; se ela girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite longa gelaria qualquer broto que sobrevivesse.

Novamente o Sol, fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus Fahrenheit, e nossa Terra está distante bastante para que esta "vida eterna" nos esquente só o suficiente!

Se o Sol desse somente metade de sua radiação atual, nós congelaríamos, e se desse muito mais, nos assaria.

A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus, nos dá nossas estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim, vapores do oceano moveriam-se norte e sul, transformando-nos em continentes de gelo.

Se nossa lua fosse, digamos, só 50.000 milhas mais longe do que hoje, nossas marés poderiam ser tão enormes que duas vezes por dia os continentes seriam submergidos; até mesmo as mais altas montanhas se encobririam.

Se a crosta da Terra fosse só dez pés mais espessa, não haveria oxigênio para a vida.

Se o oceano fosse só dez pés mais fundo o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida vegetal não poderia existir.

É perante estes e outros exemplos que NÃO HÁ UMA CHANCE em um bilhão que a vida em nosso planeta seja um acidente. É cientificamente comprovado, o que o salmista disse: "Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos" - Salmo 19.1.

A. Cressy Morrison é ex- presidente da Academia de Ciências de Nova York.


Fonte: Newsletter - Dalva Ferreira dos Santos.
Eliseu Antonio Gomes