sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Você é manso? Não?! Deveria ser...



Podemos nos dar ao luxo de ser mansos em nossos dias? A mansidão, nem sempre é compreendida hoje em dia, é uma das qualidades bíblicas sobre as quais há menos compreensão. A única forma de podermos demonstrar mansidão é tendo Cristo em nós. Se não existisse Deus, aprender a ser manso não faria sentido algum. Entretanto, há um Deus que nos dá poder para aprender essa importante qualidade.


Não estamos falando de moralismo ou de ser correto em si mesmo. Estamos falando do Cristo que vive em nós, que pagou o preço pelo nosso pecado. Pelo poder de seu Espírito Santo, Ele derrama sua graça em nossa vida para nos tornar em algo que nunca poderíamos ser sem Ele.


Penso que mansidão é o que nos permite descansar nos braços de um Deus que se faz presente, que é bom, que sabe o que está fazendo.


Mansidão é dizer: “Sim, Senhor”. É se submeter à Palavra de Deus, mas também é se submeter à providência de Deus, às escolhas de Deus, às circunstâncias que ele coloca em nossa vida e em qualquer período. É dizer: “Sim, Senhor. Recebo isto como vindo de tua mão, quaisquer que sejam as circunstâncias”, e não resistir, não ficar ressentido, não fugir, mas abraçar a cruz. É receber determinada situação e perceber que o seu cônjuge, o seu filho ou as circunstâncias não são inimigos, são apenas instrumentos nas mãos de Deus. Deus tem um propósito nisso, tem um propósito em sua vida.


A mansidão ou a ausência de mansidão é demonstrada em nosso coração antes de ser exposta de qualquer outra forma. Muitas vezes acontece em pensamentos sobre os quais ninguém mais sabe, ou em formas de avaliar as coisas, ou de ter os sentimentos feridos tão facilmente. A falta de mansidão pode ser demonstrada em vários tipos de comunicação, até em e-mails, em ligações, em pequenas coisas como quando atropelamos as pessoas com palavras, sem gentileza, rudes, sem consideração, sem zelo a respeito sobre como a outra pessoa está recebendo aquilo tudo.


A mansidão importa para Deus. O livro de Sofonias 2, verso 3 nos diz para buscar a mansidão. Colossenses 3.12 diz para nos revestirmos de mansidão. 1 Timóteo 6.11 nos diz para seguir a mansidão.

[...]

Embora altamente valorizada por Deus, a mansidão não é valorizada pelo nosso mundo. Não está na moda, não é politicamente correta, vai contra a cultura, nada contra a correnteza. O mundo estima justamente o oposto da mansidão — ser autoconfiante, defender seus direitos, ser exigente, dizer o que pensa, fazer as coisas do seu jeito. O mundo olha para as pessoas mansas e diz que elas são fracas, Deus olha para as pessoas mansas e diz: “elas me lembram Jesus”. O mundo detesta e despreza a mansidão, mas estima e valoriza o que Deus detesta.



Temos de decidir se estamos dispostos a nadar contra a correnteza a fim de buscar a mansidão.


Nancy Leigh DeMoss

Usando o nome de Jesus para falar do diabo



O diabo possui muitas caras, se transformando conforme diz Paulo, até em anjo de luz para enganar.

C.S. Lewis escreveu um livro maravilhoso sobre o assunto: Cartas do Inferno.

Mas quem é hoje o pior diabo?

É aquele diabo que fala em nome de Jesus e esconde atrás do invólucro a própria alma do diabo confessada como espírito divino.

Não se trata de falar de um deus. Assim é fácil discernir!

O problema é quando o diabo é afirmado, só que o nome usado é o de Jesus.

Essa magia negra não está longe de nenhum de nós.

Tem muita gente oprimida por esse diabo.

Gente boa e gente crente sofre muito dessa opressão.

Ontem uma senhora me falou que quase enlouqueceu na mão desse diabo que falava em nome de Jesus tudo aquilo que Jesus não era.

Acontece todo dia nos lugares mais sagrados.

Estão falando do nome de Jesus.

Mas o ser que descrevem é o diabo, não Jesus.

O Nome de Jesus tem que carregar o conteúdo do Evangelho.

Se não, é diabo!

Fica impossível pensar que o ladrão vem para matar, roubar e destruir [em contrapartida Jesus veio para dar vida, e vida em abundancia] — e não pensar que esse “Deus” das guerras, das verdades que matam, do reino que esmaga e destrói, das conquistas que roubam tesouros, que destroem vidas, acervos e culturas..., e não ver que tais ações, em nome de “tal Deus”, foram e são obra do diabo.

O diabo é o grande pai das ações feitas “em nome de Deus” e que só acontecem para matar, roubar, destruir, julgar, culpar, amargurar, enviuvar, criar órfãos, dizimar povos, aniquilar pessoinhas ingênuas; e gerar uma potestade religiosa criada nos porões da Roma Imperial, e que se mantém cada vez mais viva como poder de ódio e discriminação, apesar da chamada Era Pós Cristã.

E “Jesus” sem Evangelho é o demônio mais disfarçado que o diabo já viu ser criado; isso para não falar que no processo humano da “criação do Deus cristão”, quem era o animador de tais festas era o próprio diabo.

Quem disse que o Templo se tornara morada de demônios humanos e também invisíveis, é o mesmo que inspirou Paulo a dizer que os sacrifícios oferecidos em nome de Deus e realizados no espírito da religião de pedras, leis e morte, eram sacrifícios feitos aos demônios, e não a Deus.

Assim, a macumba está onde ela é vista; porém, a pior de todas é aquela que usa “Deus” como mascara para o diabo.

Pr.Juber Donizetti - Cristianismo Radical

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Seja uma bênção para as nações (Genesis 12: 1 - 7)




Se você continuar em seu lugar, parado, estagnado, não verá a presença do Senhor, não verá as grandes coisas que Deus tem para realizar através de você.
Existem pessoas que com medo de mudar entram em acordo até com o inimigo, e não vivem as promessas que Deus tem para sua vida.
Conta-se que um caçador estava mirando um urso quando o urso falou: "Não é melhor falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar."
Baixando a espingarda o caçador falou: "Eu quero um casaco de pelo de urso para me cobrir." "Bom, esta é uma questão negociável", disse o urso. "Eu apenas quero um estomago cheio. Vamos negociar", continuou ele.

Depois de algum tempo falando o urso voltou sozinho para a floresta. As negociações foram um sucesso. Cada um recebeu o que queria. O urso conseguiu seu estômago cheio e o caçador ficou coberto de pelos de urso.
Entrar em acordo raramente satisfaz ambos os lados igualmente. Na negociação com nosso inimigo, Satanás, ele promete o que nós queremos, mas apenas pretende levar o que ele quer - a nossa alma.

Você tem medo, insegurança ou mesmo é tão inflexível que sem perceber acaba entrando em acordo para negociar com o inimigo, perdendo assim os grandes planos que Deus tem para você futuramente?

Separamos um pouco da história de Abrão para assim aprendermos como ser uma benção para as nações.

1 - Sai da Tua Terra

Abrão saiu do meio de seus parentes. O que isso significava? Significava sair do seu mundinho, do seu comodismo, da sua covardia, do seu lugar de estagnação, pois aquela era a terra de seu pai e não o lugar que Deus tinha preparado para ele. Um lugar que te trás uma segurança passageira, mas não te leva a cumprir grandes coisas, é apenas um mero local onde você permanece. Portanto, Abrão, ali, era apenas mais um no povo.

2 - Farei de você uma grande benção

O que era essa benção? De onde viria? O que representa? Descendentes, filhos, grande nação. Deus tem grandes expectativas para seu povo. Cada filho de Deus não é apenas mais um na igreja. Deus tem grandes planos, por isso somos capacitados com tantas armas especiais: dons, talentos, sinais, milagres, oração, etc..

Somos chamados por Deus para gerar filhos, descendentes espirituais nessa grande nação de sacerdotes chamada igreja. Essa benção viria em forma de terra, recursos, riquezas, mas a principal característica da benção de Abraão, seria sua descendência, e através dela abençoaria outros povos que conheceriam seu Deus. Deus concede todos os recursos não somente para sermos abençoados, mas para sermos benção a todos.

3 - Tinha 75 anos (velhice e esterilidade)

Como você está? Algumas pessoas conseguem facilmente arrumar uma desculpa para não ir além de suas mediocridades. Sabemos que todos têm alguma área de limitação em sua vida, mas essas limitações podem e devem ser superadas diante do chamado do nosso Deus. (1Co 10:13). Não olhe para sua limitação, sua inferioridade, sua pequenez, sua insignificância, sua dificuldade, sua dureza de coração, sua inflexibilidade, sua soberba, "seus achômetros". OBEDEÇA AO CHAMADO DE DEUS PARA SUA VIDA!

Abrão apesar das impossibilidades (idade, lugar desconhecido, um povo morando nesse lugar, esterilidade da esposa, etc..) obedeceu e foi abençoado!

Quantas pessoas têm sido tocadas para a salvação por você? Você tem sido benção para outras nações, pessoas, famílias, indivíduos?

4 - Abraão Levou...

Deus quer usar tudo que você é e tudo que você tem! Abrão levou toda sua família, parentes, recursos, empregados e riquezas. Andou por todos os lugares. Imagine a dificuldade em cada vez que tinham que mudar de lugar. Mas chegou onde Deus queria, onde as nações precisavam, onde ele seria uma benção. (Os cananeus moravam lá)

O que você tem usado para obedecer a Deus em seu chamado de acrescentar "descendentes" ao reino do Senhor? O que você tem colocado nas mãos do Senhor para cumprir os planos do Senhor? Dons, talentos, ofertas, sua casa, seu carro, abrir sua casa para um grupo de oração ou um grupo pequeno.

5 - Ali o Senhor apareceu e deu a promessa

A promessa foi reforçada e detalhada lá onde ele deveria estar para ser uma bênção.

Você está onde Deus quer que você esteja? Você está como Deus quer que você esteja? Ou você ainda está na sua terra "de Ur dos Caldeus"? Se você continuar em seu lugar, parado, estagnado, não verá a presença do Senhor, não verá as grandes coisas que Deus tem para realizar através de você. Pois é no lugar, na posição, na vontade de Deus que você deve estar e é lá que Ele se manifestará. Pois lá ele derramará sua benção. É ali que Deus aparecerá a você! É ali que Deus se manifestará na sua vida, na sua casa, na sua família e te fará grande.

Na terra que o Senhor lhe deu Abraão construiu um altar, um lugar de adoração, um lugar de culto, um lugar de SALVAÇÃO para sua família, seus descendentes e todas as nações. Afinal, foi dali que nasceu nosso Senhor Jesus.

Quando você sai da sua "terra" e se coloca a andar para a terra prometida, o lugar onde estamos se torna um lugar de adoração, um lugar de culto, um lugar de salvação. Nós não chegamos em nossa terra prometida ainda, porque caminhamos para a nova Jerusalém, para a eternidade com Cristo no santo lugar. Mas enquanto caminhamos, devemos ser essa benção para as pessoas ao nosso redor. Nosso lugar, nossa casa, nosso trabalho, nosso grupo pequeno, deve ser esse lugar de adoração, culto e salvação para as pessoas.

Enfim, Deus tem grandes expectativas para você, para sua igreja, para sua casa, para sua família e Ele quer usar você nesse processo.

Você tem seguido por caminhos que não conduzem à vida, à terra prometida, ao cumprimento da vontade de Deus? Você tem estado doente espiritualmente e ouvido e seguido outras vozes, seguido por caminhos difíceis e fora do chamado de Deus? Então volte para a vontade do Senhor agora! Volte a cumprir a caminhada proposta por Deus! Ele tem falado ao seu coração através de seus líderes, seus pastores, sua palavra,

Se você já recebeu a Cristo como o seu salvador, então ouça a voz do Senhor e obedeça seu chamado de salvar vidas, pois Deus quer fazer grandes coisas através de você. E assim você viverá a promessa do Senhor, de ser abençoado para ser benção a todas as nações.

Amém!

http://blogdopcamaral.blogspot.com

OS SÍMBOLOS DE PROSPERIDADE E PUREZA NA ARCA DO CONSERTO






A Arca simbolizava a presença de Deus, continha símbolos de prosperidade e pureza . Além de Arca do Conserto era chamada de Arca do Pacto e Arca da Aliança.
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Era uma espécie de caixa grande, de dois côvados e meio de cumprimento por um côvado e meio de largura, feito de madeira de acácia coberta de ouro puro e com uma tampa de ouro puro, que se chamava propiciatório (Êxodo 25.17). Em cada extremidade desta tampa ficava uma estátua de querubim. Haviam duas argolas nas exteremidades da arca, nas quais se colocavam varais de madeira de acácia cobertos com ouro. Os varais serviam para levantar a arca e movê-la. Conferir: Êxodo 25.10 e versículos seguintes.
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No interior da arca guarda-se as duas tábuas da Lei; um vaso de ouro guardando maná; e a vara de Arão, que floresceu. Ver: Êxodo 16.33; Êxodo 34; Números 17.10; Deuteronômio 31.26; 1º Reis 8.9; Hebreus 9.4.


http://belverede.blogspot.com

E.A.G.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O Terremoto no Haiti e as diversas interpretações sobre a tragédia.



Diversas interpretações tem surgindo para analisar o terremoto no Haiti, existem muitas, mas essas que estão circulando na internet, refletem algumas opiniões bem distantas uma das outras:

Pat Robertson - Na quarta-feira Pat Robertson disse num programa de uma cadeia de televisão cristã que os haitianos "prometeram servir o demônio se ele os livrasse dos franceses". "Desde então foram alvo de sucessivas maldições", acrescentou.
Mais tarde, num comunicado colocado no seu site oficial, o reverendo garantiu que nunca pretendeu dizer que o terremoto foi provocado pela ira divina e sublinhou que pediu aos seus seguidores para rezarem por quem está a sofrer. (Fonte: Correio da Manhã).

Ricardo Gondim – Os calvinistas que fiquem com esta divindade, eu não posso acreditar que exista um Deus que sempre começa a sua vingança com os indefesos. Claro que os ricos se protegem melhor das tragédias enviadas pelo Altíssimo. No Japão, um terremoto dessa magnitude traria sérias consequências, mas os danos seriam minorados pela belíssima infra estrutura do país – ressalte-se que a maioria de japoneses é secularizada, e como outros povos abastados, não se interesse muito pelo Deus dos cristãos. Se o Todo Poderoso castigou a pequena ilha do Caribe devido a sua idolatria primitiva e grosseira, porque não pune os Países do Primeiro Mundo pela idolatria sofisticada e dissimulada do materialismo?

Acredito em um Deus que se relaciona com a humanidade em outras bases. Deus é amor. A bonança e a tempestade são elementos da Contingência, espaços para a liberdade. Não creio na teologia da Providência (se não conhecer o seu significado, bastar pesquisar nos melhores manuais calvinistas). Aceito que Deus amorosamente participa nas iniciativas de bondade e nos movimentos de justiça que um cataclismo possa desencadear. Não imagino que o Deus de Jesus Cristo possa estar por detrás de um acidente tão horrendo. Ele é luz e interpela homens e mulheres de bem para que se façam presentes na catástrofe, minorando o sofrimento dos pobres. Descreio das lógicas que transformam os pensamentos divinos em maldição. Deus é o Deus da paz. (Fonte: www.ricardogondim.com.br)

Julio Severo – Diante da imensa tragédia do terremoto no Haiti, onde dezenas de milhares morreram, o cônsul do Haiti em São Paulo, Gerge Samuel Antoine, foi sincero o suficiente — e também politicamente incorreto — para atribuir a tragédia à religião dos haitianos. A religião oficial do Haiti, um país formado esmagadoramente por descendentes de escravos africanos, é o vodu.
O vodu é uma religião vinda da África que, assim como o candomblé, incorporou elementos da religião dos dominadores católicos.
Do ponto de vista da Bíblia, essas práticas são perigosas, Deuteronômio 18:10-12.:
Seria de admirar então que a mesma nação que tem como religião oficial o vodu é, ao mesmo tempo, a nação mais pobre do Hemisfério Ocidental? Essa condição miserável é uma herança espiritual que antecede à colonização européia.
Não é difícil decifrar as palavras do cônsul, ainda que ditas de forma impensada. Onde há muitos descendentes de africanos, há muito vodu e candomblé. E onde há muito vodu e candomblé, há muitos descendentes de africanos. E onde há muito vodu e candomblé, há muita maldição. Pelo menos, essa é a pura realidade do Brasil e do Haiti.

Contudo, é preciso deixar claro que as maldições sobre eles não são por serem negros, mas por causa de predominantes práticas religiosas. Quando essas práticas de maldição são renunciadas, há mudança real. De acordo com a Bíblia, quem está em Cristo é nova criatura, seja branco, negro, amarelo ou azul. Onde há negros salvos, libertos e transformados pelo sangue de Jesus, não há as maldições costumeiras do vodu e o candomblé. Essa é uma realidade diferente e bela, que o Haiti e seu cônsul de São Paulo desconhecem. O que eles conhecem é a realidade de destruição do vodu.
(Fonte: blog do Julio Severo).

Solano Portela – “...Conscientes da soberania de Deus e de que ele sabe o que deve ser feito, não devemos insistir em procurar grandes explicações para as tragédias e fatalidades. Jesus nos ensina que teremos aflições neste mundo (João 1.33) - essa é a norma de uma criação que geme na expectativa da redenção. 1 Pe 4.19 fala dos que sofrem segundo a vontade de Deus. Lemos que não devemos ousar penetrar nos propósitos insondáveis de Deus; não devemos “estranhar” até o “fogo ardente” (1 Pe 4.12).
Em Lucas 13.1-9 temos instrução pertinente sobre vários tipos de tragédias. A primeira tragédia tratada é aquela gerada por homens (Vs 1-3). Certos galileus haviam sido mortos por soldados de Pilatos. A Bíblia diz que “alguns” colocaram-se como críticos e juízes (a resposta de Jesus infere isso); deduziram que aqueles que haviam sofrido violência humana, sangue derramado por armas (em paralelo às situações que vivemos nos nossos dias) seriam mais pecadores do que os demais. O ensino ministrado é o seguinte: Não vamos nos colocar no lugar de Deus. Não vamos nos concentrar em um possível juízo ou julgamento sobre as vítimas. Jesus, em essência diz: cuidem de si mesmos! Constatem os seus pecados! Arrependam-se!

Também, não cometamos o erro de diminuir a pessoa de Deus, indicando que ele está ausente, isolado, impotente. Não sigamos, portanto, nossas “intuições”, no nosso exame dos acontecimentos, mas a Palavra de Deus. Em paralelo, não podemos cometer o erro de ser insensíveis às tragédias, devemos nos solidarizar com as vítimas, na medida do possível”.

(Fonte: blog O Tempo O Mores).
www.juberdonizete.blogspot.com

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Importância da Pureza do Evangelho



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Por: Solano Portela



Filipenses 1:12-18 e Gálatas 1:1-10

Temos nesses dois trechos palavras importantes sobre a necessidade da preservação do conteúdo da mensagem, ou seja: A Importância da Pureza do Evangelho. Tratando de duas situações diferentes, Paulo nos deixa importantes instruções e princípios que clamam para serem aplicados, nos dias atuais.

Apesar de flexível em sua metodologia e abordagem, a preocupação suprema de Paulo era com a preservação do conteúdo da mensagem. Sua prescrição de eficiente comunicação (Colossenses 4.6 - “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” ) leva em consideração a conservação não adulterada da verdade a ser transmitida. Essa preocupação superava, inclusive, até a própria necessidade de sinceridade, na transmissão das verdades. Embora possa parecer chocante, Paulo dava mais importância à integridade da mensagem do que à sinceridade dos mensageiros. Este contraste é evidente com um exame de duas situações vividas por Paulo: A primeira está em Filipenses 1.12-18 , onde lemos:



12. Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as cousas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho;

13. de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tonaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais;

14. e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus.

15. Alguns efetivamente proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade;

16. Estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho;

17. aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias.

18. Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei.


Aqui Paulo fala que a sua prisão resultou no progresso do evangelho. Sua influência se fazia sentir na guarda pretoriana — de poderosa importância no estado romano. Em função dele estar preso, muitos passaram a proclamar a mensagem, dando continuidade ao seu trabalho. Estes foram estimulados, no Senhor, por suas algemas e passaram a falar com mais desassombro e ousadia.

Essas pessoas agiam de “boa vontade” (15) e “por amor” (16). Entretanto, Paulo tinha plena ciência que alguns se aproveitaram do fato dele estar preso e passaram a evangelizar não por zelo, mas por “inveja e porfia” (15) Provavelmente pretendiam se sobressair e, quem sabe, tomar até o lugar de Paulo, na liderança das várias igrejas visitadas.

O impressionante, é que Paulo registra o fato mas, friamente, ele analisa que ele é o único que está sendo prejudicado, pois estes últimos pregavam “por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias “ (17) Este prejuízo pessoal, ele não levava em consideração (“para mim o viver é Cristo, o morrer é ganho... Fp 1.21”) e chega a admirável conclusão (18): “Todavia, que importa? Uma vez que Cristo de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei.”

Não é que os motivos não fossem importantes — ele elogia a atitude e a motivação dos que pregavam em sinceridade. Mas a preocupação central de Paulo era com o conteúdo do evangelho, e aqui não há qualquer indicação que os motivos (quer de boa vontade, quer em insinceridade) ou os métodos (Cristo de qualquer modo , está sendo pregado) adulteraram a mensagem cristalina do Evangelho da Graça, pois Cristo era pregado (v. 17). Paulo, então, se alegra, se regozija! Calvino disse, sobre este trecho: “Paulo não diz nada aqui que eu mesmo não tenha experimentado” (citado em Lensky - Intepretation of St. Pauls' Epistles - Phillipians , p. 729)

A outra situação é encontrada na carta aos Gálatas (1.6-9). Paulo, mais uma vez, fala de crentes “não tão quentes” que estão desenvolvendo um ministério paralelo ao seu, indo de igreja em igreja pregando. Verificamos, entretanto, que a reação de Paulo é diferente daquela expressa na carta aos Filipenses, no trecho já examinado. Os dez primeiros versos dizem o seguinte:



1. Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por intermédio de homem algum, mas sim por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),

2. e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia:

3. Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo,

4. o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,

5. a quem seja a glória para todo o sempre. Amém.

6. Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho,

7. o qual não é outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.

8. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.

9. Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.

10. Porventura procuro eu agora o favor de homens, ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.


Nos versículos 1 a 5 da carta aos Gálatas, Paulo fez a sua apresentação, indicando a sua autoridade apostólica, demonstrando que ela vem de Deus e não de homens. A carta foi primariamente dirigida à Igreja da Galácia, mas teve ampla circulação entre as demais igrejas. Paulo dá glória a Deus e indica que Jesus Cristo se deu por nós para nos livrar das maldades desta era, passando a tratar de um problema que estava surgindo naquela igreja: a aceitação de um evangelho adulterado.

No v. 6 ele mostra uma profunda perturbação interna – “estou assombrado” demonstrando grande admiração que os membros daquela igreja estivessem mudando rapidamente de convicções. A afeição e lealdade estava sendo colocada em outra doutrina, pois estavam dando ouvidos a “alguns” (v. 7) que perturbavam e queriam perverter o evangelho de Cristo. Pregavam um outro evangelho (grego: heteros -- distinção com o outro, do verso seguinte, que é allos. Aqui, heteros = ouk allo, ou seja diferente, não outro). Paulo referia-se, sem dúvida, aos judaizantes que pretendiam adicionar algumas coisas “palpáveis, visíveis”, à simples pregação do evangelho. Quem sabe eles diziam que era apenas uma questão de método? Talvez fosse muito mais atraente, desse mais substância, ou talvez até, mais emoção ao evangelho. Estas pessoas se apresentavam com autoridade e se propunham a declarar o método de salvação. Paulo mantém a designação “evangelho” porque era apresentado como tal., mas na realidade, diz ele, não é evangelho nenhum (sistema diferente, mensagem diferente, doutrina diferente)!

No v. 8, Paulo dirige-se ao fundo do seu extenso vocabulário Grego para classificar estas pessoas e lança uma fortíssima condenação. Independentemente de quem quer que seja: estas pessoas, ele próprio, ou até um anjo do céu—se vier trazer um evangelho que vá além (note que não era necessariamente diferente na aparência, mas com algumas coisinhas adicionadas) daquele que eles tinham previamente ouvido da parte dele, tal pessoa deveria ser considerada anátema (isto é: amaldiçoado). Estas palavras contêm uma terrível responsabilidade a nós que fomos comissionados a pregar e a transmitir as verdades de Deus.

Para que não pairasse qualquer dúvida sobre o seu zelo, sobre sua posição, ele repete mais uma vez as mesmas palavras, no versículo 9. Não quer ser mal-entendido, não quer deixar “passar em branco”, não quer parecer precipitado - é um pensamento depurado e destilado sob o fogo do zelo e sob o direcionamento sobrenatural do Espírito Santo.

Podemos negligenciar o aviso contido e pensar que Paulo se referia somente à sua situação específica. Afinal, não temos mais judaizantes em nosso meio! Muitos de nós chegam a fazer, corretamente, a aplicação destas palavras à pregação da Igreja Católica Romana, como suas adições e condições anexadas à Graça salvadora de Cristo. Isto não basta, porque com pouca freqüência paramos para analisar o que está acontecendo no campo chamado “evangélico” e aqui, tristemente, mas não raramente, encontramos a proclamação de “outro” evangelho.

Muitos de nós temos um julgamento ingênuo ou caridoso em excesso (com uma brandura que se contrapõe à severidade de Paulo)—com relação ao que está acontecendo na esfera de proclamação do evangelho e de crescimento de igrejas, em nossa terra. Paulo poderia ter particularizado a questão, especificado quem ele combatia, mas quis o Espírito Santo, em sua soberania, deixar a colocação de forma genérica, de tal modo que o princípio fosse enfatizado — não podemos mexer com o cerne do evangelho.

Uma aplicação desses princípios é na questão dos “sinais e maravilhas”, ou na chamada “religião do poder”. Sabemos que esses “sinais e maravilhas” atraem as multidões. Já era assim na época de Jesus, quando as multidões acorriam a ele, mas muitos não estavam interessados na mensagem de salvação, buscavam apenas a sensação carnal de ver algo diferente (Paulo diz em 1 Co 1.21 que os judeus buscavam sinal). Paulo também foi chamado pelos filósofos de Atenas (Atos 17) não porque eles estivessem interessados na mensagem do Evangelho, mas porque queriam ouvir sobre o grande fenômeno que era a ressurreição de Jesus, apenas pela novidade do tema.

Nesse sentido, vemos que a agitação da doutrina e liturgia neopentecostal agrada as pessoas. Mas devemos pensar seriamente no que Paulo diz em Gl 1.10: “Porventura procuro eu agora o favor dos homens, ou o de Deus? ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo”. O propósito de Paulo não era agradar a homens, não era a conformação com as doutrinas correntes atuais, não era a harmonia acima da verdade. Mas, era agradar a Deus e ser fiel a ele.

No versículo 11 ele continua: “Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem; porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo”. Eis a razão de Paulo para ter esta convicção: o evangelho não é doutrina de homens, mas sim revelação de Jesus Cristo. Este contraria a perspicácia, os desejos e as motivações carnais do homem. Temos a coragem de “remar contra a maré” e proclamarmos o puro Evangelho de Cristo, sem os “apêndices” que as igrejas vêm adicionando à mensagem?

Na epístola aos Filipenses, Paulo mostrou-se bastante tolerante com relação àqueles que pregavam a Cristo até com o motivo errado, mas sem adulterar o conteúdo da mensagem. No trecho examinado da carta aos Gálatas, Paulo demonstra total intransigência com relação aos pregadores por ele mencionados. Porque as duas atitudes diferentes de Paulo? Será que ele, na prisão, quando escreveu Filipenses, estava cansado e já não se importava mais? Não! O conteúdo do evangelho estava em jogo, na segunda situação, por isso ele reage violentamente e condena esta situação com a mais forte das palavras.

Em outra carta, (2 Co 11.3 e 4), Paulo se refere mais uma vez ao perigo apresentado pela pregação de um outro evangelho, que sutilmente acha aceitação naquela igreja: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva, com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais”.

Temos que resgatar, hoje em dia, exatamente isto: a simplicidade e pureza devidas a Cristo e ao Seu evangelho da graça. Que Deus nos ajude a assim proceder e pregar, por Sua infinita misericórdia!


Fonte: [ Monergismo ]

EXISTEM APÓSTOLOS NOS DIAS DE HOJE? SIM...




A crença de que não existem apóstolos vivos nos dias de hoje não tem total base bíblica.

Pesquisando a etimológica da palavra “apóstolo” descobrimos que ela significa “enviado”, “missionário”. Sei que não existem os enviados com a mesma missão dos doze discípulos, que foram testemunhas oculares do ministério de Jesus aqui na terra. Mas, lembrem-se, o próprio Cristo comissionou a todos nós (Marcos 16.15-16). Isto é, o Filho de Deus nos deu a missão de evangelizar, nos fez apóstolos também.

Paulo escreveu aos não-judeus, aos gentios, por volta de 62 e 63 d.C., a seguinte revelação:

“E ele mesmo' (Jesus) 'concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” - Efésios 4.11-12.

Notem bem, quase 65 anos depois da morte de Jesus, para uma nova geração que não conheceu a Cristo fisicamente, o apóstolo Paulo revelou uma lista com cinco funções de liderança dentro da Igreja. Uma delas é a de apóstolo.

Assim sendo, mesmo que em nossas denominações não haja o reconhecimento nominal desta categoria de liderança ministerial, o tal líder existe com ou sem o uso dessa nomenclatura, pois o ministério do apostolado está concedido por Cristo.

Acho estranho as grandes denominações oficializarem os ofícios de pastor, de evangelista e de mestre, e ao mesmo tempo desdenharem do ofício de profeta e de apóstolo. As cinco funções estão catalogadas lado a lado em Efésios 4.11!

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Confidência aos pés de Jesus!!




"Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado." Mc.6.30
Se a gente voltar os olhos para o versículo 7 do mesmo capítulo, vamos enxergar Jesus chamando os seus doze discípulos, lhes comissionando para a missão gloriosa da pregação do evangelho do reino e lhes conferindo autoridade sobre toda casta de demônios.

No texto inicial , Marcos, após fazer alusão sobre a morte de João Batista, relata as emoções do retorno dos apóstolos à presença de Jesus. Estas expressões são lindas! Marcos foi extremamente feliz em usar palavras tão fortes e o tradudor da versão "revista e atualizada", foi igualmente abençoado em buscar termos tão especiais!

Vamos as expressões:
"Voltaram os apóstolos à presença de Jesus".
Voltar à presença é uma expressão que sobeja significação, beleza, profundidade. Voltar à presença reflete ligação. Voltar à presença reflete anseio em estar junto de, reflete amizade, companheirismo, prazer em ver, prazer em falar! Neste caso, os apóstolos voltaram à presença de Jesus, porque não havia lugar melhor para eles estarem! Eles tinham lastro com Jesus, tinham relacionamento com Ele, possuiam intimidade com o Mestre, que lhes propusera a incrível aventura da propagação da mensagem do evangelho.

Em seguida, vemos uma atitude também por demais linda:
"... e lhe relataram tudo..."
Relatar tudo é o oposto de uma conversa supercial, relatar tudo é o oposto de uma conversa do tipo "para cumprir agenda", oposto de uma conversa pró-forma;

Relatar tudo é conversa de verdade, é diálogo verdadeiro, que só pode se dar entre pessoas confidentes, entre pessoas amigas, que se respeitam, se consideram;

Relatar tudo carrega uma idéia de confiança, troca de experiências, maturidade;

Relatar tudo vem como proposta para quebrar paradigmas do mundo pós-moderno, que inculca o individualismo, a vida enclausurada, onde ninguém é confiável;
Perguntas;

Você tem desejado, cada dia, estar à presença de Jesus?

Você tem separado momento para relatar tudo a Jesus?

Lembre-se, um dia Ele te comissionou para o maior projeto que um ser humano pode vivenciar,

Você tem voltado à presença Dele, cada dia, para lhe relatar TUDO?

Que o Espírito do Senhor nos ajude em tudo!

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Adaptado por PC@maral - autor pastor Junior

Ética!



Eliseu Antonio Gomes

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ser vencedor da maneira que Deus quer!!!




PC@maral



“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual, o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” II Timóteo 4: 6-8

A Segunda carta de Paulo a Timóteo foi escrita da prisão em Roma. Paulo estava preso mais uma vez, desta vez porque o imperador Nero iniciou uma campanha implacável de perseguição a todos os cristãos.

Paulo estava em uma fria e úmida cela e tinha consigo apenas o seu material de escrita. E preocupado com a situação da igreja e com saudades de Timóteo, “seu filho na fé”, escreve essa maravilhosa carta onde passa ânimo ao jovem pastor e companheiro de tantas viagens. Paulo foi um dos homens mais sábios, influentes e amados da história cristã, e esta carta registrou suas últimas palavras.

Ele estava enfrentando a morte. Não estava morrendo por causa de uma enfermidade, internado em um hospital tendo pessoas amadas ao seu lado, não! Estava condenado à morte pelo louco imperador Nero. Colocado em uma cela fria e separado do mundo, podendo receber uma ou duas visitas. Estava só; todos o haviam abandonado, “somente Lucas estava com ele”.

Escreveu seus pensamentos finais, passando a Timóteo a liderança, lembrando-o do que era verdadeiramente importante, e encorajando-o na fé. Podemos, hoje, imaginar, como Timóteo deve ter lido e relido esta carta. Eram as últimas palavras de Paulo seu amado mentor.

No texto bíblico inicial, vemos a coragem e a certeza da fé deste homem. Paulo seria executado logo, mas enfrentava essa hora com toda a calma e tranquilidade.
“quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado” (v.6)
O que é libação? Era uma oferta líquida e consistia em despejar vinho sobre um altar como sacrifício a Deus, (Gn 35:14 Êx 29:41). Sua fragância, aroma, era considerado agradável a Deus. Paulo via a sua vida como uma oferta a Deus.

Nossa vida cristã deve ser, também, uma oferta de aroma agradável a Deus. Com dedicação total a Deus. Ser exemplo: na palavra, no proceder, no amor, na pureza.
“combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (v.7)
Paulo faz uso de várias comparações:

O bom combate: Paulo dizia, que como soldado alistado no exército de Cristo devemos abrir mão da segurança deste mundo e seguir a disciplina rigorosa a serviço de Cristo.

Completei a carreira: Como uma atleta devemos treinar muito (estudar), e seguir as regras (praticar e pregar a verdade), se quisermos ter nossa vitória legitimada. Seguimos então adiante, apesar do sofrimento, para alcançar a vitória, alcançar o prêmio e permanecer fiel mantendo a fé intacta. A perseverança no serviço cristão deve ser mantida, apesar de toda dificuldade e oposição.

Como estamos nos portando na luta diária da pregação do evangelho? Este combate, esta corrida contra o tempo, pregando a palavra, para que pessoas possam ser salvas pelo evangelho de Jesus Cristo, é trabalho duro, uma verdadeira guerra, e apesar de todo o cansaço e sofrimento, sabemos que tudo isso vale a pena quando alcançamos nossa meta de glorificar a Deus, quando ganhamos pessoas para Cristo.
“já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (v.8)
Nos jogos atléticos romanos a coroa de louros era dada aos vencedores. Símbolo de triunfo e honra, era o prêmio mais cobiçado na Roma antiga. É provável que Paulo estivesse fazendo essa comparação, mas a coroa de Paulo seria uma coroa de Justiça (II Co 5:10). Embora ele não fosse receber uma recompensa terrena e sim uma recompensa do céu. A recompensa dada por Deus, é a vida eterna.
“aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mateus 24:13)

“ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu também venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” (Apocalipse 3:21)
Paulo não se colocava acima de ninguém, muito pelo contrário, sabia que tinha feito apenas a sua obrigação,“Se anuncio o evangelho, não tenho de me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (I Co 9:16), e sabia que só receberia o prêmio no Dia em que o Senhor voltasse para levar a sua igreja.

E esta é a boa notícia! Que a recompensa Divina não é somente para os gigantes da fé, como Paulo, “mas para todos os que estão esperando ansiosamente pela Segunda vinda de Cristo” .

Todas essas palavras Paulo escreveu para encorajar Timóteo e a nós, de forma que não importando quão difícil o combate possa parecer, possamos continuar lutando, e quando estivermos com Cristo descobriremos que valeu a pena.

Nossa vida é uma oferta a Deus?

Nossa vida está fundamentada na palavra de Deus? Ou quando vem os tempos difíceis consideramos ser mais fácil desistir?

Devemos lembrar que todo crente precisa de um sólido fundamento para seu serviço, isso porque o serviço cristão não se torna mais fácil à medida que envelhecemos e também não se torna mais fácil à medida que se aproxima a volta de Cristo.

Temos força no combate?

Corremos segundo as regras, segundo a palavra de Deus?

Estamos certos de receber a nossa coroa da Justiça quando o Senhor Jesus voltar?

Quando Paulo chegou ao final de sua vida, pôde olhar para trás e dizer que foi fiel ao chamado de Deus. Agora estava na hora de passar a liderança para a próxima geração, preparando líderes para tomar o seu lugar, de forma que o mundo continuasse a ouvir a mensagem transformadora de Jesus Cristo. Timóteo era o legado vivo de Paulo; um produto do fiel ensino, discipulado e exemplo do apóstolo.

Devido ao trabalho de Paulo com muitos crentes, inclusive Timóteo, hoje o mundo está cheio de fiéis que estão dando continuidade à obra do Senhor.

Que legado nós deixaremos?

Quem nós estamos treinando para continuar nosso trabalho na obra de Deus?

É nossa responsabilidade fazer tudo o que pudermos para manter a mensagem das Boas Novas viva para a próxima geração.

Que Deus nos Abençoe!

Amém!

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YOUTUBE - PRESBÍTERO DA ASSEMBLEIA DE DEUS PARTE PARA A ETERNIDADE DURANTE O CULTO





"Partida 'ao vivo' do Presbítero Anízio, promovido aos Céus no púlpito da Igreja Assembleia de Deus em Botucatu - SP em 15 de Novembro de 2009" - Pr. Rúben Oliveira Lima.


Fonte: Youtube | Jezer Lima

AO INTERNAUTA QUE SOFRE - QUANDO O FRACO INVOCA A DEUS ELE É FORTE




"Diga o fraco, sou forte" - Joel 3.10.
Deus é bom, sempre bom.

Nossa compreensão sobre a bondade de Deus é limitada. Quando nos deparamos com desilusões, tragédias, surge o triste questionamento se o Senhor é bondoso mesmo.

Vivendo momentos de crises, a nossa mente sofre, o coração geme, a alma suspira como a procurar oxigênio mais puro. Parece que estamos sendo jogados contra a parede, ininterruptamente, e sem saber o que será de nós no futuro. Sentimos que estamos abandonados. Nossa condição é a mesma de quem tem diante de si um livro que não terminou de ler. O leitor não sabe qual é o plano arquitetado pelo autor para o desfecho do romance. Deus é o Autor da vida, e para Ele somos mais que meros personagens de ficção. Ele nos ama! Ele nos quer tão bem que sacrificou o próprio Filho Unigênito para que tenhamos vida plena, vida feliz.


Talvez, você tenha dito para muitas pessoas "Jesus te ama". Agora, em face do imponderável e incompreensível futuro, precise começar a dizer para si mesmo (a) "Jesus me ama". Essa afirmação é verdadeira, e você tem que deixá-la audível aos próprios ouvidos e alma.

Invoque ao Senhor. Busque a Deus de todo o seu coração e Ele lhe dará atenção e a resposta que deseja. "Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais" - Jeremias 29.11.


Alguns aflitos se esquecem que Jesus Cristo declarou que passaríamos por momentos aflitivos. Não lembram a constatação de Salomão, ele escreveu que os mesmos problemas afetam sábios e tolos, porém, o final da crise de ambos são diferentes (Eclesiastes 2.14; João 16.33). Ao que é sábio, reverente a Deus, está reservado a paz satisfatória (Salmo 37.4).

Existe luz no fim do túnel. O profeta Joel ao pedir aos que se sentem fracos dizerem que são fortes (3.10) não escreveu um convite à utopia, não sugeriu a simples confissão positiva. Trata-se de uma declaração de fé. A fé é superior às nossas sensações, ela traz à existência as coisas inexistentes! A solução que você não vê agora existe é gerada por fé. Continue crendo!


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E.A.G.