segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Viver bem com pouco ou com muito‏





Não existe no mundo atual melhor livro que a Bíblia Sagrada para ensinar ao cristão de como ele deve lidar com as questões econômicas em sua vida.Viver bem com muito esse é um tema que agrada ao mundo atual mas viver bem com pouco isso não soa bem aos olhos daqueles que andam segundo o seu egoísmo e avareza. A palavra de Deus nos adverte com a seguinte mensagem: Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei Hb 13. Isso não significaque o cristão da atualidade não estude, não faça concurso público objetivando alcançar uma estabilidade financeira. O que precisamos deentender é que em todo e qualquer atividade de nossa vida, inclusive a econômica, precisamos de buscar a direção de Deus para saber se aquiloestá dentro da vontade de Deus ou não. Se estiver dentro da vontade de Deus tudo será bem sucedido, porém, se não tiver tudo será desastroso. O Apóstolo Paulo escreveu a Timóteo a seguinte mensagem: Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão, I Tm 6.7-11. Li recentemente em uma revista de grande circulação nacional a história de um empresário alemão, que perdeu bilhões por causa desta crise econônima mundial e se matou. Isso significa que este empresário estava acostumado a viver bem com muito e não sabia viver bem com pouco e por causa disso tirou a sua própria vida. O Apóstolo Paulo escreveu aos Filipenses a seguinte mensagem: Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruido, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade Fp 4.12. Estamos vivendo em dias difíceis em que essa crise econômica mundial está afetando todos os países do mundo inclusive o Brasil. Mas Deus através de sua palavra nos diz: Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti Is 43,2. Portanto, meu querido e amado irmão em Cristo, diante das circunstâncias adversas da vida, seja com pouco ou muito que você tiver, lembre-se da palavra de Deus que diz que devemos entregar o nosso caminho ao Senhor, confiar nele e ele tudo fará.

Isaac Guia

Ser ateu não dá!






Particularmente, ao escrever sobre o ateísmo, nossa preocupação se volta para a nova onda em que estamos vivendo. Reportagens em vários periódicos (revistas e jornais) e livros não religiosos têm sido escritos sobre o tema.


Findou-se o século 20 com a religiosidade em alta, mas acreditava-se que essa boa estatística iria chegar ao fim. No entanto, recentemente uma pesquisa de um instituto alemão revelou que 95% dos jovens brasileiros, entre 18 e 29 anos, se dizem religiosos. Eis a resistência da fé em um mudo complexo, marcado pela descrença.


O próprio Freud, já no século 20, sustentou que "a religião é uma projeção simbólica do inconsciente, na qual Deus ocupa a imagem paterna"; Karl Marx em seus estudos históricos afirmou: "A religião é o ópio do povo".


Os grandes filósofos e estudiosos da área de humanidades repugnaram a existência de Deus, como se Ele só existisse porque o homem afirma que sim. Todavia algumas das mentes brilhantes que fizeram história no passado puderam refletir, cedo ou tarde, sobre um dos principais questionamentos da alma humana: Deus existe? E, ao longo da história, tentou-se racionalizar a respeito. Mas a razão não explica Deus.


Vamos conferir as frases proferidas por pessoas sem fé instantes antes da morte:


"Fui abandonado por Deus e pelos homens" (Voltaire), e então disse: "Doutor, dar-lhe-ei metade do que possuo se me der mais seis meses de vida". O médico então respondeu: "Senhor, não poderás viver nem seis semanas". Voltaire respondeu: "Então vou para o inferno", e logo depois faleceu.


"Estou em chamas" (David Hume).


"Tomei providências para tudo na vida, somente não para a morte; e agora tenho de morrer completamente desesperado" (Cesare Borgia).


"Alma, que será de ti?" (Mazarino).


"Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens" (Nietzsche)


Viu só? Na verdade, o ateísmo, mesmo sem perceber, é uma maneira de tentar fugir de Deus. Como diria Robert Millikam, Prêmio Nobel de Física em 1923: "Toda pessoa que reflete crê em Deus".


Queria que todos pudessem refletir o que o apóstolo Tiago escreveu: "Vos não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa" (Tg 4.14).


A nossa vã filosofia, o nosso "eu", não podem se equiparar com as inexplicáveis ações da fé. Deus está vivo! É preciso buscá-lo!




Artigo escrito por Phelipe Cavalcante - jornalista e membro da AD em Recife (PE) - para o Jornal do Commercio.

Fonte: http://kedsonni.blogspot.com/2009/08

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O VALOR DA OFERTA DA VIÚVA POBRE





Lucas 21.1-4; Marcos 12.41-44 nos mostram a oferta que realmente tem valor para Jesus. Segundo os evangelistas Marcos e Lucas, a mulher depositou cinco réis, duas moedas, no gazofilácio, o lugar que os judeus guardavam os vasos sagrados e recolhiam as ofertas no templo.
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Jesus, observando a viúva, depois disse aos seus discípulos que ela havia dado da sua pobreza, o que muitos acabam interpretando como se fosse muito menos do que realmente era. Cinco réis fazia parte da moeda romana, e equivalia a um dia inteiro de trabalho!
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Quanto você ganha por dia? Você já deu uma diária do seu trabalho para Deus, em oferta?
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Hoje, em território nacional, por força da lei trabalhista o menor salário de um empregado é r$ 465,00. Por dia, o trabalhador que recebe o salário mínimo ganha r$ 15,50. Cansei de ver crentes dando r$ 1,00 na igreja, ou menos que isso, sendo que seus salários são muito mais que o menor piso salarial. O que será que a viuvinha da Bíblia diria para esses ofertantes?
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A diária da viúva, segundo Jesus, era pouco, quando comparada com os valores depositados pelos ofertantes ricos. No entanto, o pouco que ela deu era o seu tudo! Por que será que Jesus a elogiou ao dar uma diária de trabalho e ficar sem o sustendo futuro?
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Para alguns, r$ 900,00 pode ser considerado um valor alto, para outros, não significa nada. Mas, para Deus, o que está em consideração é o coração de todos e não as cifras da moeda corrente! Jesus não está olhando os números! Como estão sendo feitas suas ofertas? É com amor e esforço ou é um valor tirado do que nada lhe representa?
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E.A.G.

http://belverede.blogspot.com

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O MOVIMENTO PENTECOSTAL ONTEM E HOJE



“Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” Gálatas 3:3. Essa frase do Apóstolo Paulo aos gálatas, bem pode ser aplicado nos nossos dias.

A teologia pentecostal foi formulada por pregadores sem sofisticação acadêmica, limitados na tradição e história do pensamento cristão. Pensadores modernos, preocupados com a racionalidade da fé, foram confrontados por pregadores que reivindicavam dons sobrenaturais que os tornavam habilitados a compreender a Bíblia. Revelações angelicais, profetas e videntes se tornaram comuns.

O pentecostalismo alastrou-se como uma das mais expressivas forças da cristandade no século 20, exatamente por não ser um movimento de teólogos. A experiência com Deus ganhou força conclusiva, obrigando a razão moderna a se dobrar diante da percepção intuitiva, muitas vezes sensorial, que aquecia o coração. Como o pentecostalismo transferiu a fé para a emoção, a vitalidade da igreja do Serviluz, composta em sua maioria por mulheres, é garantida na celebração da vida dignificada.

Os pentecostais afirmam que a experiência com Deus, o encontro místico, transforma. O êxtase pentecostal, tão malcompreendido pelos tradicionais, expressa significados que fogem à razão. A presença de Deus é fonte de vida e de sentido. Destes encontros, o servente da construção civil, a empregada doméstica, o subempregado, se descobrem eleitos de Deus. Cada pessoa capacitada pelo Espírito “sai pelo mundo como mensageira do Senhor”. Anuncia que todos podem ter seus nomes no livro da vida. O batismo no Espírito Santo desperta competência, agilidade e paixão.

Dessa forma, o pentecostalismo mostrou-se um dos segmentos mais ativos, desinstitucionalizados e eficazes do cristianismo nos últimos cem anos. A presença de Deus pode ser sentida, percebida, celebrada, mas sempre como poder para o serviço. A experiência que busca renovação consagra para a missão. Fazer a vontade de Deus autoriza o empreendedorismo. O Espírito Santo lidera, não uma organização, mas pessoas que se sentem revestidas de virtude.

Infelizmente, a teologia da prosperidade aburguesou o movimento. Desfigurado, estou certo que os pioneiros pentecostais nunca pactuariam com a mensagem que gere cobiça. Aliás, denunciariam que o mundo entrou na igreja e que os pentecostais precisam ser renovados. (Ricardo Gondim).
No entanto, nas novas expressões do protestantismo, com seu “crescimento” fragmentado, o velho coronelismo, o antigo espírito oligárquico, o clássico patrimonialismo, o mítico sebastianismo (com seus taumaturgos) do “mundo” cultural político brasileiro fez um caminho inverso: quando nosso Estado nacional e nossa sociedade civil procuravam superá-lo, ele adentrou, avassaladoramente, às novas (e algumas velhas) igrejas e se instalou. A vanguarda protestante foi substituída pelo atraso, ou pela vanguarda do atraso. Se nossos partidos políticos têm vida curta, são carentes de ideologia e programas, centrados, na prática, em um caudilho carismático (Vargas, Prestes, Plínio, Ademar, Brizola, Lula...), nossas novas grandes e pequenas “denominações” começam a girar em torno de nomes, que quando falecem afetam suas instituições (de Melo, MacAlister), ou que estão vivos e ativos (Oliveira, Macedo, Soares, Santiago, Hernandes, Milhomens, Rodovalho, Garcia etc.), descendo também ao âmbito local, com os “donos”, caciques, barões, denominados bispos, arcebispos, missionários, apóstolos ou pastores, em um sem-número de igrejas-feudos ou igrejas-empresas. Parafraseando o rei absolutista francês, cada um pode dizer: “A denominação sou eu”, ou “a igreja sou eu”, “essa é a ‘minha’ igreja”, “esse é o ‘meu’ povo”. Em uma inversão em relação ao passado, o dirigente não se subordina à instituição ou às normas; antes, estas vão ao seu reboque, casuisticamente. O poder é vitalício (e, às vezes, hereditário), e seu “espírito” vai atingindo antigas instituições, pela prática de reeleições ilimitadas. Os cidadãos recuam ao “status” de súditos, manipulados, alienados, inclusive como eleitores “de cabresto” dos “candidatos oficiais” nas eleições para os cargos públicos.
Como poderemos superar essa manifestação de atraso e voltar a ser vanguarda? (Robinson Cavalcanti).


Fonte: Revista Ultimato n° 319 – julho/agosto de 2009, http://juberdonizete.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Lá estava um Cordeiro


Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Apoc. 13:8.

Uma história da antiga colônia de Jamestown nos dá um lindo retrato da graça. É a história de Pocahontas e de John Smith – a história real. A tensão entre os colonos e os índios que ocupavam a terra vinha aumentando. John Smith, um corajoso líder dos colonos, tentava negociar a paz com o chefe nativo, Powhatan. Mas um dia, durante uma cerimônia indígena, Smith foi capturado por guerreiros que colocaram sua cabeça contra umas rochas. Depois, ergueram seus tacapes, prontos para matá-lo. De repente, a filha favorita do chefe, uma moça chamada Pocahontas, deixando a multidão, correu e lançou-se sobre o cativo. Ela ofereceu sua vida em troca da vida de Smith. A execução foi suspensa. Dois dias depois, Smith ficou estupefato em saber que tinha sido adotado como filho honorário do chefe indígena. Mais tarde, Pocahontas enamorou-se de um fazendeiro inglês chamado John Rolfe, com quem veio a casar-se. Ele era um homem cristão, bondoso e íntegro. Pocahontas logo adotou a fé cristã, passando a crer no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ela entendia o que era sacrifício, o que significava dar a si mesma. Dar a si mesmo é a essência do cristianismo. O tema central do Céu é o sacrifício. Quando o apóstolo João, lá no exílio, contemplou o Céu em visão profética, ele viu "um Cordeiro como tendo sido morto". Apoc. 5:6. O Cordeiro é mencionado cerca de 30 vezes no livro do Apocalipse. Desde a origem deste mundo até o seu glorioso encerramento, a história de amor do Cordeiro morto é a manchete principal. Jesus é o "Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo". Apoc. 13:8. Um dia nos alegraremos nas bodas do Cordeiro (Apoc. 19:7). Seu sacrifício, Sua morte, Seu amor cativam nosso coração. O Seu sacrifício foi supremo, e tudo o que podemos fazer é cair aos Seus pés e dar-Lhe nosso coração. Sem o sacrifício de Jesus, somos condenados à morte eterna; com Ele temos a certeza da vida eterna.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

20.000 Acessos!!



A vocês muito obrigado!! Deus abençoe à todos

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Curando as chagas


Porque te restaurarei a saúde e curarei as tuas chagas. Jer. 30:17.

Harold Hughes nunca fora um pai muito presente para suas filhas. Ele tinha os motivos costumeiros. Sua firma de caminhões lhe consumia quase todo o tempo. Quando não estava viajando, estava fora de casa distraindo seus clientes. Mas havia um problema em particular que mantinha Harold física e emocionalmente ausente da família. Ele era alcoólatra. Quando sua esposa, Eva, tentava conversar com ele a esse respeito, ele explodia. Às vezes, suas filhas se escondiam no guarda-roupa quando ele chegava em casa. Finalmente, Eva e as filhas saíram de casa. Muito abalado, ele tomou uma decisão. Diante de um juiz, ele jurou que, por um ano, não tocaria em bebidas alcoólicas. Sua família voltou para casa. Poucas semanas depois, Harold viajou para um encontro de caminhoneiros no Estado de Iowa. Uma manhã, ele acordou em um hotel na cidade de Des Moines, e notou que havia vômito no banheiro. Ele nem sequer se lembrava da noite de bebedeira. Era mais uma promessa que se fora pelo ralo. As coisas iam de mal a pior. Uma noite, Harold decidiu pôr fim a tudo aquilo com uma pistola, dentro da banheira. Antes de puxar o gatilho, todavia, ele pensou que era melhor explicar para Deus por que estava fazendo aquilo. Aquela oração se tornaria o ponto crucial de sua vida. Harold reconheceu ser um fracassado, um bêbado contumaz, sem esperança, e pediu perdão por tudo aquilo. Naquela noite, Cristo entrou na sua vida. Deus, o Pai, estava presente ali, eliminando o vazio e o ódio e enchendo sua vida de alegria. Harold submeteu-se ao discipulado de Cristo. Deus restaurou a saúde física, mental, emocional e espiritual de Harold. Gradualmente, as coisas começaram a mudar em sua vida. E tudo se tornou melhor. Harold Hughes tornou-se um distinto senador dos Estados Unidos e governador do Estado de Iowa. Ele recebeu muitas homenagens públicas, mas o seu momento mais importante foi a noite em que ele decidiu entregar-se completamente a Jesus. Jesus nos convida para irmos a Ele com todos os desafios da vida. Ele é plenamente capaz de lidar com eles. Por que não levar para Ele o maior desafio que você está enfrentando hoje?


Marta Cândido

QUAL É A ÚLTIMA NOTÍCIA DO MEIO EVANGÉLICO?



Na última semana para cá, se fosse para mim postar alguma coisa relacionado ao meio evangélico, teria que por mais de uma postagem por dia. São tantas notícias! Vejam só:

- Kaká é ungido presbítero da Renascer, depois de pregar um sermão e ser aprovado por Hernandes. Minha oração por Kaká e sua esposa, que me parecem que amam a Jesus, é que, quando acordarem que estão sendo utilizados por seus líderes, não abandonem a fé, ante a decepção;

- Casal Hernandes da Renascer apressam volta ao Brasil, devido a doença do filho, que também é bispo na igreja;

- Juiz aceita denúncia do Ministério Público contra Macedo, acusando a Universal de lavagem de dinheiro. Você já viu esse filme antes?

- Bispo Romualdo, que chegou a ser apontado por Macedo para ser seu sucessor, é transferido para Argentina. Adiós Hermano!

- Silas Malafaia leva Morris Cerullo em seu programa que doa uma oferta de R$ 900,00 e fala sobre a Teologia da Prosperidade. O Silas já foi contra o G12, hoje abraça o Terra Nova e prega mensagens da confissão positiva.

- Comentários do Caio Fábio em seu site: “Acredite, o Morris Cerullo já foi crente, mas dos anos 80 para cá, virou um dos gurus da Teologia da Prosperidade, e ainda gerou filhotes como Benny Hinn” e ainda “Silas Malafaia nunca creu em nada, antes crê no que é conveniente”. Como diz os jovens, o Caio “detonou geral”, citando depois nomes como Átila Brandão “aquele maluco da Bahia que diz que recebe ligação do anjo Gabriel” e Valdomiro da Igreja Mundial do Poder de Deus, “Pede dinheiro o dia todo e ainda se diz grosso e mal educado, a fim de ter seu jeito tosco como pretexto para dizer o que queira sob o disfarce da semi-ignorância, o que não é verdade, posto que ele seja cobra criada da Universal, e tenha o Didine, ex-macedeano e universal, como seu promoter ministerial”. Ufa!!!

- Festa do Peão em Barretos esse ano, vai ter como atrações, Roberto Carlos, padre e grupos católicos carismáticos e o cantor evangélico André Valadão. Perguntar não ofende: O “mercado” gospel tem diferença do mercado secular?


Depois desse "resumão" das notícias do meio gospel, eu me pergunto: O que isso tudo acima tem a ver com Jesus? E mais, Sobrou alguma semelhança nisso tudo, com o Evangelho de Cristo, ou só ficou na utilização do nome "evangélico"?


Blog Cristianismo Radical

terça-feira, 4 de agosto de 2009

ENCONTRAR DEUS NAS DIFICULDADES



Nós encontramos Deus no meio daquilo que nos acontece, que nos agride, sejam os irmãos, que nos fazem mal, seja a própria sombra, que nos ataca.

É na rotina diária que se decide se o indivíduo se torna amargo e duro, pelas frustrações da vida, ou se opta por se abrir a Deus, deixando-se modificar pelo seu Espírito. (...)

A raiva perante a injustiça e perante situações adversas torna-nos cegos para as hipóteses de solução que se escondem nas dificuldades da vida. (...)

Quando as situações adversas são vividas à luz de Deus, esta luz altera os nossos sentimentos e dá-nos força interior. (...)

É nos problemas e dificuldades que arrasto comigo que me encontro com Deus, que actua em mim e me modifica.

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Fonte: Anselm Grün, em "Bento de Núrsia - Mestre da Espiritualidade"

Publicado em: Conhecer e seguir a Jesus,www.genizahvirtual.com/

domingo, 2 de agosto de 2009

Como aumentar as visitas do seu blog?

O SILÊNCIO DE DEUS E A VOZ PROFÉTICA



Quando Deus não falou, o melhor que faço é estar calado. Ou então ter coragem de falar apenas em meu próprio nome. No silêncio de Deus é melhor falar como ateu sensato do que como profeta devoto, que põe na boca de Deus lindas palavras que ele não disse. No silêncio de Deus, o homem tem total direito à palavra. Mas tal direito deve ser exercido em nome do homem, correndo ele o risco de ser julgado pela História como homem. O problema é quando no silêncio de Deus, falamos em nome dele, ainda que digamos o que há de melhor em nosso sistematizações teológicas. Um aspecto interessante sobre os profetas, é que eles eram gente sem nenhuma investidura religiosa oficial. Assim, era na informalidade da vida que Deus estava falando aos poderes constituídos. A Palavra de Deus estava sendo trazida por gente simples. O julgamento dessa Palavra de Deus aos líderes constituídos da nação, não vinha da classe sacerdotal, muito bem organizada e profundamente comprometida com o rei. A Palavra de Deus quase sempre foi leiga na História. Deus nunca falou oficialmente. Ele sempre usou os leigos para se fazer ouvir. Ele usa pessoas leigas, porém intrépidas. A intrepidez dos profetas vinha do fato, de que eles eram pessoas profundamente vinculadas à realidade do pacto de Deus com seu povo. Eles conheciam a Deus e conheciam o povo de Deus. A comunhão do povo de Deus eram os elementos atualizadores da mensagem dos profetas. O fato de que as agonias do pobre, dos oprimidos, aflitos e necessitados, estavam sendo ouvidas pelas profetas com uma dor contemporânea, é que dava a eles a possibilidade de pregarem sempre algo novo. Os genuínos profetas não ocupavam um escritório de profeta, apenas apareciam na cena da vida, quando necessário. E mais: os grandes e relevantes profetas de Israel, não eram frutos das chamadas escolas de profetas da época. As escolas de profetas já eram um meio caminho para a institucionalização do ministério profético, o que, sem dúvida, veio a ser um grande mal em Israel. Ninguém aprende a ser profeta. E os que o foram ou são, quase sempre gostariam de ser outra coisa, menos profeta. Por isso, devo dizer que, viver o ministério profético na atualidade significará, possivelmente ter algo a dizer aos poderes oficiais e não-oficiais constituídos na sociedade secular à qual pertencemos, bem como à igreja como instituição que muitas vezes, à semelhança de Israel no passado, se afasta do Senhor e o trai, quando abençoa de maneira messianicamente apaixonada ou quando se relaciona de maneira oportunista com tais poderes (principalmente em um ano de eleição como este). Na vida de Jesus, vemo-lo confrontando tanto a “igreja” (no sentido de que Israel, era também assembléia do povo de Deus), como o Estado. O ministério profético de Jesus para com a “igreja” aparece também no seu enfrentamento da instituição religiosa em si mesma. Mas aqui, chegamos a um ponto de difícil aceitação. Isso porque nós evangélicos, aceitamos o juízo de Deus como podendo vir com força sobre a igreja católica. Mas sobre nós, nossos membros, nossos pastores, nossos mestres, nossos teólogos, nossas instituições, julgamos uma heresia tal pensamento. A igreja protestante – a difusa igreja evangélica – está exatamenteno ponto de petrificação do processo religioso, no qual Jesus encontrou o judaísmo dos seus dias. Mas não somos capazes de ver isso. Dessa forma devemos dizer que muito daquilo que Jesus disse aos religiosos dos seus dias, deveria ser ouvido por nós hoje com temos e tremor. Jesus proferiu discursos contra os religiosos hipócritas, desalmados, mentirosos, cínicos, legalistas e superficiais do seu tempo. A nossa questão deveria ser: será que isso não têm nada a ver conosco? Esquecemos de como Jesus abominou a teologia correta que não gerava correção das deformações religiosas (Mateus 23: 1-3), o legalismo que achatava a psique humana ( Mateus 23:4), a espiritualidade estereotipada e encenada no palco da fé (Mateus 23:5-7), os títulos eclesiásticos enfatuados e autoreinvidicados (Mateus 23:8-12), as teologias de estreitamento da Graça ( Mateus 23:13), as preces usadas como chantagem emocional para tirar dinheiro dos pobres ( Mateus 23:14), o proselitismo separatista e desalmado (Mateus 23:15), os jeitinhos teológicos dados para esvaziar os conteúdos de causas e pessoas a fim de se dar valor às coisas da religião (Mateus 23:16-22). Esquecemos de como Jesus detestava a inversão de valores na hierarquia dos mandamentos e sua importância (Mateus 23:23,24), de como odiava as aparências falsas e sem correspondência no interior do ser (Mateus 23:25-28), de como enxergava com despreso o busto dos profetas em praça pública, pelo fato de que eles só eram honrados, porque já não estavam mais vivos para incomodar os líderes religiosos (Mateus 23: 29-35). Esquecemos sobretudo que para Jesus, sempre que tais coisas acontecem, fosse no judaísmo, seja na igreja, o juízo divino não pode falhar: “Em verdade vos digo, que todas essas coisas, hão de vir sobre a presente geração” (Mateus 23:36). No Apocalipse, Jesus diz: “Eu sou aquele que sonda mente e coração e vos darei a cada um segundo as suas obras” (Apocalipse 2:23). As cartas às igrejas da Ásia nos falam da necessidade de que a igreja se arrepende de sua indiferença e arrogância (Ap. 2:4,5), do sincretismo e da impureza (Ap. 2:14,15), dos adultérios praticados com naturalidade no âmbito da comunidade por líderes da igreja (Ap. 2:20,21), e da soberba autoglorificante resultante de um sentimento de autonomia (Ap. 3:15-19). E isso foi escrito enquanto havia discípulos da primeira geração ainda vivos, como João. E hoje?

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