quarta-feira, 31 de março de 2010

A Pedofilia e o acobertamento da Igreja



"Parece uma epidemia. Por toda parte onde se escarafunche, jorram casos e mais casos de abuso sexual de jovens por padres católicos. A história começou a ganhar as manchetes dos jornais nas duas últimas décadas do século 20, quando pessoas que haviam sido vítimas de religiosos no Canadá, nos EUA e na Irlanda resolveram botar a boca no trombone.

De lá para cá, foi uma avalanche: histórias escabrosas emergiram de todos os cantos do mundo, da Nova Zelândia à Polônia passando por Argentina, Alemanha, Áustria (para ficar apenas na letra A). Até Arapiraca, no Piauí, acaba de entrar para o mapa da sagrada pedofilia.

Foi por essas e outras que, na sexta-feira passada, o papa Bento 16 enviou aos fiéis irlandeses uma carta episcopal em que pede desculpas por tudo de errado que aconteceu naquele país, um bastião do catolicismo na Europa, ao lado da Polônia e da pequena Malta.

Apesar de meu anticlericalismo, não acho que a culpa aqui seja da religião propriamente dita. Afinal, nenhum texto sagrado ou documento da igreja afirma e nem traz a menor sugestão de que manter uma relação homossexual com jovem sob sua tutela seja algo diferente de um pecado muito grave.

A forma de organização da Igreja Católica, entretanto, parece favorecer a ocorrência dos abusos, que, ao menos aparentemente, não acontecem na mesma escala em colégios e seminários protestantes, islâmicos ou judeus. E a especificidade do catolicismo nessa matéria é bem conhecida: o celibato dos padres. Não sou o primeiro e nem serei o último a correlacionar o veto ao casamento para sacerdotes à maior frequência de episódios de pedofilia. O sempre arguto teólogo católico Hans Küng publicou um interessante texto a respeito, que foi reproduzido no caderno Mais! da Folha desta semana.

Temos duas camadas de problemas para analisar: os abusos propriamente ditos e os esforços da alta hierarquia da igreja para acobertá-los. Comecemos pelo fim, isto é, pelas tentativas de bispos de encobrir os crimes de seus subordinados. Durante muitas décadas, para não dizer séculos, quando tomava conhecimento de casos de abuso, a cúpula da igreja invariavelmente decidia não denunciar o suspeito às autoridades civis. Costumava apenas transferi-lo para outra função, onde, por vezes, podia até mesmo seguir colecionando vítimas.

Num certo sentido, essa atitude é até mais grave que o próprio molestamento, pois a pessoa que abusa pode pelo menos descrever-se como vítima de uma doença psiquiátrica catalogada no CID. Já o acobertamento, este ainda não foi definido como patologia por nenhuma associação médica. Aqui, ao que parece, bispos eram mais leais à instituição da igreja do que a seus próprios fiéis. Talvez seja isso que a Santa Sé espera deles, mas não é certamente o que recomenda a virtude republicana.

Passemos agora ao molestamento em si. Como já disse, estamos aqui no limiar do patológico. E a Igreja Católica funciona como um ímã para pessoas com propensões pedofílicas, pois não apenas legitima e confere elevado status social à vida de solteiro como ainda oferece incontáveis oportunidades de interagir com jovens estando numa posição de poder. Outras profissões que atraem pedófilos, hebéfilos e efebófilos são, não por acaso, as de professor, psicólogo, pediatra, orientador pedagógico, instrutor esportivo, chefe de escoteiros etc".

Fonte: Folha Online - Parte do texto do filósofo Hélio Schwartsman, colunista do Jornal.

MEU COMENTÁRIO: O artigo escrito pelo filósofo Hélio Schwartsman, que aliás se professa ateu, mas escreveu um texto bastante reflexivo. Em dado momento do texto, ele fala sobre a gravidade do ato de acobertamento dos crimes por parte da hierarquia da Igreja Católica. No máximo, o que os bispos faziam com a pessoa que cometeu pedofilia, era tranferí-lo para outra função ou local.

Segundo o autor: "ao que parece, bispos eram mais leais à instituição da igreja do que a seus próprios fiéis". Essas denúncias de abuso por cléricos foram expostas na imprensa nos últimos anos do Papa João Paulo II e continuam durante o período do Papa Bento XVI.

É algo muito série e grave. Porém, o que eu quero chamar a atenção aqui, é que acobertamento de casos graves envolvendo líderes religiosos, não são exclusivos da Igreja Católica.

No meio protestante/evangélico, também infelizmente, um dos mandamentos mais seguidos não está na Bíblia, antes é um ditado popular: "Roupa suja se lava em casa". Não são poucos os casos envolvendo pastores que usam da posição e cometem abusos sexuais de toda a sorte e depois são simplismente transferidos para outra igreja ou país. Ou então é "disciplinado", excluído, mas nunca denunciado às autoridades civis.

A justificativa sempre é a mesma: "É para não dar escândalo". Como se o ato em si, já não fosse o maior escândalo! Sim, existe casos, que no mínimo, a pessoa é um maníaco sexual. Na verdade, o que estamos vendo atualmente é um Cristianismo em Crise. Jesus disse, que nada há oculto, que um dia não há de ser revelado.

Fonte:http://juberdonizete.blogspot.com/

O PROFETA JEREMIAS E O FALSO DEUS BAAL



A chamada do profeta Jeremias se consistiu na missão de alertar seus compatriotas quanto ao abandono da fidelidade ao Senhor. O povo de Judá, embora tivesse sido ensinado pelo Senhor a respeito de tão abominável pecado, que deveria evitar, se perdeu na prática da idolatria, adorava outros deuses, imitando os povos circunvizinhos. Entre estes deuses haviam Baal e Astarote (Êxodo 20.3-6).

O que era pecado, aos contemporâneos de Jeremias, era tido como correto. Eles escarneciam do profeta e de Deus. Diziam que o Criador era incapaz de agir, fosse para o bem ou para o mal. Por tamanha apostasia, o profeta predisse que Judá e Jerusalém seriam exilados. O que veio a acontecer não muito anos depois.

O nome do falso deus Baal, em sua origem, nos tempos mais remotos, não era nome próprio, significava senhor ou dono, empregou-se para caracterizar a relação da divindade com o seu senhor, também era usado para indicar a relação do homem com a sua mulher, então sendo usado o termo marido.

Posteriormente, foi usado como nome composto para designar o deus de cada lugar, como por exemplo Baal Peor, o dono do monte Peor. Cada região cultivada possuía seu próprio Baal que, segundo a crença fecundava a terra por meio de suas fontes e a quem, como dono divino, se devia tributo. Havia várias formas de Baal, que eram encontradas em diversas cidades. Baal-Berite (Senhor da Aliança), adorado em Siquem; Baal Zebube (Senhor das Moscas) adorado na cidade de Ecrom pelos filisteus). Veja: Números 25.3; Juízes 8.33; 9.4. Baal também era chamado de Hadade, e adorado em todas as povoações da fenícia.

O plural “Baalin” é referência às sua várias representações, locais ou regionais.

Baal era o mais conhecido dos deuses de Canaã, acreditava-se que ele era o principal deus responsável pela fertilidade, pela germinação dos plantios, pelas multiplicações dos rebanhos e pelo aumento dos filhos na comunidade.

Durante certo tempo o culto a Jeová e a Baal foram duas religiões que seguiram seu curso em paralelo; no entanto, com o passar dos anos a adoração ao Senhor Baal ou Senhor de Canaã assumiu hegemonia expressada em rituais hediondos e imorais.

O culto a Baal foi uma das piores tentações dos israelitas, desde os tempos antigos Levantaram altares nos terraços das casas, nas ruas de Jerusalém e em todas as cidades de Judá (Juizes 2.13; 1º Reis 16.31-32; Jeremias 7.9; 11.13; 32.29).

Baal era a divindade masculina e Asera a sua companheira, conhecida também como Astarote. Asera era a equivalência feminina de Baal entre os fenícios e os cananeus, e chamada pelos isrelitas de Poste-Ídolo.

O culto a Baal introduzido em Israel por Acabe foi o Melkart de Tiro.

E.A.G.

Fonte: http://belverede.blogspot.com

quarta-feira, 24 de março de 2010

Tempos finais



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Por Pb.Geovani F.dos Santos


Os últimos dias da Igreja na terra, antes do arrebatamento, seriam marcados por uma avalanche de modismos e desvios doutrinários sem precedentes em toda a história. O próprio Senhor Jesus Cristo advertiu de antemão aos seus apóstolos sobre tais mudanças que se dariam, bem como os exortou a permanecer firmes na verdade que receberam a fim de não serem envolvidos pelos ventos do erro e, tampouco, ludibriados por hábeis enganadores que surgiriam no cenário de apostasia dos tempos finais.

Decorridos 21 séculos de história eclesiástica, parece-nos óbvio que os vaticínios proferidos nas Sagradas Escrituras cumprem-se aceleradamente, e que, o quadro de apostasia desenhado no passado e descrito fielmente pela pena dos apóstolos de Jesus, na Bíblia, está se dando concomitantemente diante de nossos olhos com uma precisão tão perfeita como somente a mão divina poderia prever. Deus em sua presciência concedeu tais revelações a sua Igreja tendo em vista que a mesma se precavesse dos ataques do pai da mentira e permanecesse incólume aos golpes desferidos pelas trevas.


Desde os dias apostólicos até os nossos dias, a Igreja de Deus na terra percorreu um longo caminho de lutas e perseguições. Por vezes as trevas tentaram ofuscar o testemunho cristão e impedir o curso da luz aos corações famintos pela verdade. Nos momentos mais decisivos de sua história, no entanto, a Igreja nunca deixou de contar com a ajuda do alto, com a poderosa ação do Espírito Santo a lhe instilar a verdade no íntimo e a fé nas promessas daquele que nunca falhou, e jamais falhará.

Sob este ímpeto de inspiração e esperança na Verdade do Evangelho não poucos perderam suas vidas nas arenas romanas, nos jardins de Nero, nos instrumentos de tortura, nas fogueiras da Inquisição e nos terríveis calabouços da Idade Média. Acossados e humilhados pelos inimigos da cruz, permaneceram firmes até a morte, porque buscavam a pátria que há de vir. É a estes heróis, anônimos ou não, que o escritor de Hebreus dedica todo o capitulo11. Considero tal capítulo como um memorial à fé e a esperança de todos aqueles que vivendo no mundo, buscam com fervor a eterna morada dos justos – a Jerusalém Celestial – “a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus” (Hebreus 11.10).

Nos dias que antecedem o rapto da noiva do Cordeiro, tais palavras são importantes para produzir em nós tremor e temor diante daquele que nos chamou para vivermos por Ele e por sua Palavra. Nestes dias de engano e afastamento da fé, a vida despojada dos padrões deste mundo e piedosa dos santos do Antigo Testamento deveria nos deixar corados de vergonha e, sobretudo, imprimir em nós o desejo de imitar-lhes as pisadas e o exemplo de fidelidade ao Senhor que morreu na cruz.

No entanto, percebe-se que quanto mais tempo passa, mais profana e abominável vai ficando a cristandade. A luz que outrora brilhou em tempos áureos parece estar fenecendo ante a influência do mundanismo e a ação de falsas doutrinas que se aninharam nos corações de muitos crentes. Diante de tais fatos, alguns até já mencionam a necessidade de uma nova reforma que conduza o povo de volta a Palavra de Deus e lhe imprima um novo animus espiritual – um retorno ao verdadeiro Evangélico bíblico.

Indubitavelmente, está entronizado em muitos púlpitos um outro evangelho. Um Evangelho sem cruz e sem sofrimento. Um evangelho de resultados temporais e de uma busca insana por valores efêmeros, um modelo de Cristianismo que se contrapõe à Doutrina de Cristo e aos ensinos apostólicos. Em suma, um evangelho fermentado e falsificado que nega a eficácia da Verdade exposada nas Sagradas Escrituras e envergonha o testemunho dos santos homens do passado.

Conta-se que um grande pintor fora convidado para pintar o desenho do apóstolo Paulo no frontispício de uma determinada igreja italiana. De propósito, o hábil artista deixou coradas de vermelho a face do apóstolo. Ao perceberem o rubor que se destacava na silhueta paulina, alguns religiosos que ali passavam, criticando a obra, perguntavam ao mestre de artes:

- Por que ele está com as faces tão rosadas? Ao que o pintor lhes respondeu:
- Ele cora de vergonha por ver todas as vossas iniqüidades.

Tal ilustração serve-nos como um exemplo que revela profundamente os verdadeiros sentimentos do Senhor em relação a sua Igreja na terra e para com aqueles que se dizem chamados pelo seu nome. Com certeza o Senhor sente ojeriza em contemplar tanta mentira no lugar da verdade, tanta impureza no lugar da santidade e tanta apostasia no lugar da sã doutrina. Esse é o evangelho que não glorifica ao Senhor, pelo contrário, provoca-lhe repugnância e tristeza.

Fonte:http://bereianos.blogspot.com
Soli Deo gloria!

terça-feira, 23 de março de 2010

A Igreja Cristã e os Necessitados



Acudi os santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade, Rm. 12:13.

À semelhança da "comunidade no deserto", a "comunidade do primeiro século" tem também o seu líder: Cristo. Lucas, o médico, o descreve como sendo Aquele que foi ungido por Deus para anunciar boas novas aos pobres; para proclamar libertação dos cativos; restaurar a visita dos cegos e, sobretudo, pôr em liberdade os oprimidos, Lc. 4:18.

Mateus, entretanto, fala do Cristo que sobe ao monte para dizer que são bem-aventurados os pobres, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os limpos de coração, os pacificadores, os que são perseguidos, os injuriados e termina dizendo que os tais devem-se alegrar porque grande será a recompensa deles, Mt. 5:1-12. É neste sentido que o evangelho significa boas novas, boas notícias, pois é uma mensagem que se identifica com as necessidades de todos estes grupos sociais aqui mencionados.

Isto porque uma mensagem que não fosse solidária a todas estas realidades, tantos espirituais como sociais, não seria boas novas e nem boas notícias. Seria, sim, mais um amontoado de palavras sem significado prático na vida das pessoas. O teólogo metodista José Míguez Bonino, no livro, "Luta pela Vida e Evangelização", falando sobre os ideais sociais de John Wesley na Inglaterra do século XVIII (ideais estes que foram esquecidos por grande parte do cristianismo do nosso tempo), nos faz lembrar as três famosas regras Wesleyanas, que são: "ganhar tudo o que puder, economizar tudo o que puder, dar tudo o que puder". Estas normas deveriam continuar sendo modelos para nossos dias, pois, é tempo de ganhar, de economizar e de dar também.

O apóstolo Paulo, demonstrando o seu grande desvelo pelos necessitados, chegou mesmo a escrever à região da Galácia pedindo aos cristãos desse lugar que não se esquecessem dos outros. Quando Paulo fez tal recomendação àqueles cristãos, não estava estimulando os pobres a conformarem-se com a pobreza. Não estava dizendo também que devamos pregar a pobreza como ideal de vida. Além disso, este tipo de pensamento não fazia parte da fé dos irmãos do primeiro século. Pelo contrário, a igreja primitiva tinha consciência de que Deus deseja o bem-estar tanto social como espiritual das pessoas, como também a prosperidade delas, não tendo Ele prazer que o homem, criado à Sua imagem e semelhança, viva em condições deploráveis.

Isto é tanto verdade que um dos temas que mais o apóstolo Paulo pregava era a "igualdade". Segundo ele, "igualdade" significa "igualar para melhor". E a "igualdade" só poderá tornar-se realidade através da conscientização cristã dos mais favorecidos. Por esta razão, o apóstolo Paulo, visando amenizar a situação crítica pela qual estavam passando os irmãos de Jerusalém, adotava o sistema de coletas entre os irmãos da Ásia que, de bom grado, atendiam à solicitação do apóstolo.

A voz da comunidade primitiva denunciava as injustiças sociais do seu tempo e as entendia como sendo pecado. Compreendia ainda aquela comunidade que se havia os oprimidos havia também os opressores. O apóstolo Tiago diz serem os ricos os opressores, pois, não existe efeito sem causa, obviamente. Entretanto, seria um equívoco generalizar esta afirmação. Russel Norman Champlin interpreta este versículo dizendo o seguinte: "... os ricos que vos oprimem....". Isto envolve os ricos da sociedade em geral e não os crentes ricos, naturalmente. Por outro lado, seria uma alienação atribuir a Deus a responsabilidade da pobreza e da miséria, uma vez que Ele é amoroso, bondoso, e que quer o bem e a prosperidade das pessoas.

Concluímos, portanto, que a culpa não está nos pobres por serem pobres, mas na engrenagem político-social na qual estão inseridos. Outras virtudes vividas, cultivadas na comunidade do primeiro século eram a hospitalidade, a simpatia, o compartilhar dos sentimentos, tanto tristezas como alegrias, Rm 12:15. Postura esta, por vezes, escassa nas comunidades dos grandes centros urbanos, tendo em vista sermos influenciados pelo individualismo reinante nos mesmos. Cabe-nos, pois, exercitarmos mais estas virtudes e, assim, estaremos contribuindo com o bom relacionamento das nossas comunidades e transmitindo, ao mesmo tempo, uma boa imagem do que significa ser cristão.

Fonte: http://blogdopcamaral.blogspot.com

segunda-feira, 15 de março de 2010

Silas Malafaia, a PLC 122/2006 e os Evangélicos





Devido a correria em que estou esses dias, só agora consegui assistir pelo youtube ao vídeo em que mostra a recente participação do Pr. Silas Malafaia, no programa do Ratinho no SBT. Vi a repercussão na blogosfera cristã sobre o evento. Para uns Silas representou bem os evangélicos e disse o que o grupo religioso pensa e gostaria de dizer. Para outros, Malafaia, se mostrou como uma referência caricata da igreja evangélica brasileira.

O próprio apresentador Ratinho, reconhece e disse ao próprio Silas (e ele não negou) que os dois tem estilos parecidos. Mas se o Pr. Silas Malafaia, representa bem ou caricatamente o movimento evangélico, seria bom revermos o histórico de quem é essa pessoa que está sendo considerada por alguns como “representante ou porta-voz do povo evangélico”, em questões como o Projeto de Lei, PCL 122/2006 e o aborto.

Silas é pastor assembleiano, exercendo atualmente a função de 1° Vice-Presidente da CGADB – órgão ao qual grande parte das igrejas, através de suas Convenções regionais assembleianas estão ligadas. Possui programa na televisão há muito tempo. Em sua trajetória, seu histórico mostra que já apoiou Edir Macedo, Estevão Hernandes, atacou o movimento G12, e tempos depois saiu para o abraço com um dos seus líderes, o apóstolo Terra Nova. Atualmente comprou horários na madrugada na TV Bandeirantes, além de ter horários em outros canais como a Rede TV.

Em seu programa na televisão, usa grande espaço do tempo, para vender Bíblias e e materiais evangélicos, com a justificativa de manter seu ministério televisivo. Ultimamente, andou dando umas guinadas rumo à Teologia da Prosperidade, vendendo uma Bíblia de Estudo, com notas com essa teologia e ainda levou ao seu programa um dos gurus do movimento, o norte-americano Morris Cerullo, que iniciou uma grande campanha, pedindo uma oferta de R$ 900,00. Pouco depois, é anunciado que Malafaia havia comprado um avião de doze milhões de reais.

Silas Malafaia já havia participado anteriormente de um debate na TV Bandeirantes, no programa Canal Livre, onde com seu estilo peculiar defendeu com veemência sua posição de contrário ao aborto. Além do aborto, também é um dos maiores críticos do projeto de lei, PLC 122/2006, conhecido como Lei da Homofobia. Foi esse projeto que ele debateu no programa do Ratinho com a ex-deputada, autora do mesmo.

Feito esse “histórico”, devo dizer que não sou favorável nem ao aborto nem a aprovação da PLC 122/2006, pois já existem leis que coíbem a discriminação sejam elas raciais, religiosas ou étnicas. O que a sociedade tem que cobrar é o cumprimento das leis já existentes. No entanto me preocupa essa “imagem representativa" que está sendo construída dos evangélicos.

Se ele representa os evangélicos, e eu tenho certeza que nem todos pensam como Malafaia, não seria prudente perguntar se o que ele pratica e defende está ou não de acordo com o ensino do Evangelho de Cristo?

Agora ficar com essa mania de eterna perseguição religiosa, com atitudes das mais corporativistas possíveis, e sempre querendo eleger inimigos a serem combatidos como meio de unificar um grupo religioso desunido, não acrescenta muita coisa à causa do Reino de Deus.

Pessoalmente, fico perplexo quando vejo as mais lindas palavras de ordem do clamor pela unidade da igreja evangélica serem esvaziadas de seus conteúdos e enchidas com valores totalmente contrários ao evangelho do Senhor Jesus. Unidade que biblicamente significa a vivência do amor generoso que respeita e afirma diferenças, mas que converge fraternalmente para a prática da missão que nos é comum, tendo a Palavra da Verdade como elo vinculador, foi transformada em imperativo estratégico, motivado pela necessidade de mostrar força política que impressione a sociedade, a mídia, os políticos e os que podem dar e receber em eventuais negócios com aqueles que se acham os “donos de igreja”.

Apesar de ser ver na nação brasileira, templos evangélicos em quase todos os lugares, ver muitas lideranças políticas confessando-se evangélicas, e tendo muitos veículos de comunicação evangélicos, com uma boa parte dos recursos financeiros do país em poder daqueles que se dizem evangélicos, o Brasil continua o mesmo!
Na mesma miséria, com os mesmos casos de corrupção, com a mesma prática política...Talvez, até, pior, pelo fato de não haver mais nenhuma referência evangélica à qual se possa recorrer, não se tendo esperança de alguma coisa alternativa, porque o que era alternativo, acabou virando em algo associado ao que existe de pior no mundo, que por sua vez, passou a usar o nome de Deus para justificar suas ações, como o caso recente da oração pela propina no Distrito Federal.

É isso, que queremos? E mais, que imagem a Igreja deve buscar construir? Ora, como não poderia deixar de ser, Jesus tem que ser a nossa referência, a nossa busca de reconstrução da imagem da Igreja. Primeiro, porque se somos cristãos, a referência é Cristo e não há nenhum outro. Segundo, porque se somos evangélicos, temos que viver conforme o Evangelho de Jesus.

Ora, Jesus desagradou vários grupos políticos e religiosos do seu tempo. Agradou ao Pai e o povo, vinha trazendo a Ele, os perdidos, oprimidos, doentes, para serem, salvos, curados e libertos. Então, para uns, a sua imagem estava tremendamente desgastada, enquanto que, para outros, ela crescia em respeito e admiração. O problema da Igreja acontece quando o grupo com as características daqueles que antes odiavam Jesus, começa a aplaudir a Igreja hoje; enquanto o grupo que amava a Jesus, naqueles dias começa a repudiar a Igreja hoje. Ou seja, quando a gente vê pessoas com as mesmas posturas daqueles que, naqueles dias, repudiavam e odiavam as ações de Jesus, afinados com a Igreja hoje, e até liderando-a; enquanto aqueles que nos Evangelhos eram amigos de Jesus, e andavam com Ele, agora ficam longe, não querendo nem ouvir fale dele. Quando isso acontece é porque houve uma inversão radical de valores na Igreja, e ela não tem mais quase nada a ver como o coração do seu Senhor.

Fonte: http://juberdonizete.blogspot.com/

SOBRE OS QUATRO HOMENS COM NOME TIAGO NO NOVO TESTAMENTO



O nome Tiago é uma derivação em grego do nome Jacó.

1. Tiago filho de Zebedeu

Era apelidado Tiago o Maior para distinguir do seu homônimo. Também conhecido como Tiago Boanerges (filho do trovão, juntamente com seu irmão, o apóstolo João - Marcos 3.17).

Foi um dos primeiros discipulos, sua família tinha posses, seu pai tinha empregados, era do ramo da pesca. Ele veio a ser um dos doze apóstolos e participou do momento da transfiguração (Mateus 4.21; 10.2; 17.1; Marcos 1.20). Sua mãe se chamava Salomé, era irmã da mãe de Jesus (Marcos 15.40; 16.1; João 19.25). Morreu ferido à espada (Atos 12.2).

2. Tiago, o menor

Também foi um entre os doze apóstolos. Era filho de Alfeu e de uma mulher que se chamava Maria (Mateus 10.3; Marcos 15.40; 16.1). A morte dele não está registrada nas Escrituras e nem há dados históricos.

3. Tiago, o irmão do Senhor

Demorou-se bastante para decidir a aceitar a Jesus como Senhor ; após a ressurreição uniu-se aos discípulos; provavelmente foi conquistado no momento da aparição do Senhor após a ressurreição; considerado por muitos como um dos líderes da Igreja em Jerusalém e coluna entre os cristãos; reconhecido como o autor da epístola de Tiago (João 7.5; Atos 1.14; Mateus 13.55; 1ª Corintios 15.7; Atos 15.13; Gálatas 1.18-19; 2.9; Atos 15.13-34; 21.18-19; Tiago 1.1).

Não existe informação da sua morte na Bíblia. A fonte da informação parte de discípulos dos apóstolos. Eles escreveram o que testemunharam. Os documentos não são considerados registros canônicos, porém, são tidos como valiosos dados históricos.

Registros de Josefo afirmam que ele foi lançado do alto de um prédio do templo e após isso foi apedrejado por ordem de Ananias, o sumo sacerdote.

"Sua morte, segundo a tradição cristã, foi a de um mártir. Cerca do ano 63 d.C., os judeus lhe ordenaram que de uma das galerias do templo proclamasse que Jesus de Nazaré não era o Messias. Contudo, em vez de falar assim, ele anunciou à multidão que Cristo era o Filho de Deus e Juiz do mundo. Então, seus inimigos, enraivecidos, o lançaram ao chão e o moeram com pancadas. Não estando ainda completamente morto, acabaram de matá-lo com pedradas, enquanto ele orava por seus algozes. Isso aconteceu pouco antes do cerco da cidade. Tiago era tão altamente considerado que os judeus julgaram ter sido a destruição de Jerusalém e do templo um castigo do céu por terem assassinado esse santo homem" .

4. Tiago, pai de Judas

Ver: Lucas 6.16; Atos 1.23.



Fontes: Pequena Enciclopédia Bíblica O.S. Boyer - Editora Vida; Dicionário Bíblico Universal - A.R. Buckland & Lukyn Williams - Editora Vida.

sábado, 6 de março de 2010

Qual o seu grau de miopia espiritual?




A miopia é um distúrbio que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Atualmente, ela é a forma mais comum de problema de visão no mundo, afetando aproximadamente 25% das pessoas. Em muitos casos, os fatores genéticos fazem o papel principal nesta condição, de forma que várias gerações da mesma família sofram do problema.

Creio que muitos dos estão lendo esse texto agora têm esse problema de visão. Eu mesmo sou míope. Uso óculos há quase nove anos. Todos os meus irmãos e minha mãe também têm que usar óculos (apesar de alguns deles resistirem ao uso das lentes). Meu grau de miopia não é tão exagerado, mas não consigo distinguir as coisas e ver de longe sem meus óculos.

Uma pessoa míope não tem dificuldades para enxergar objetos próximos com nitidez. O problema está naqueles estão distantes, os quais são vistos de forma embaçada. Para consertar o problema, existem alguns métodos eficazes, que vão desde o uso dos óculos - isto é, seja com simples lentes de contato ou com famoso "fundo de garrafa - até caríssimas cirurgias a laser.

Fazendo um contraste da miopia com a vida cristã, a miopia espiritual é um grave problema para a visão do crente. Ser míope na fé é, inclusive, algo que demonstra fragilidade e superficialidade de espírito.

A Bíblia mostra alguns exemplos de míopes espirituais. O caso clássico é o sobrinho de Abraão, Ló. Sua visão limitada se deslumbrou com a nitidez do "objeto próximo" que estava ao seu alcance. Gênesis 13.10 diz que "Ló levantou os olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra)". Logo, sua visão embaçada impediu que ele observasse que o lugar para onde iria estava povoado de homens maus e pecadores contra o Senhor.

Há ainda outros dois exemplos conhecidos de míopes espirituais. Esaú foi um deles. O filho mais velho de Jacó não avistou a bênção que lhe estava proposta e, enfocando apenas o "objeto próximo", abdicou da sua primogenitura para satisfazer suas necessidades alimentares (Gn 25.34). Já Geazi, o segundo caso, se desesperou porque tinha uma visão embaçada da proteção divina, mas, para isso, contou com a oração de Eliseu pedindo a Deus que providenciasse óculos espirituais a ele. "E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu" (II Rs 6.17).

Em muitas ocasiões de nossa vida, somos identificados com esses três homens citados. Os principais pontos de ligação que temos com a miopia espiritual são:

Visão limitada
Os míopes só conseguem ver com nitidez aquilo que está próximo da sua visão. O míope espiritual também tem a mesma facilidade. Às vezes, temos um dia cheio de realizações e satisfações. Nosso coração pulsa alegria. Cremos que Deus está ao nosso lado porque tudo saiu conforme planejamos. No dia seguinte, se as coisas desandarem, os problemas surgirem ou se agravarem e a nossa visão já não está tão nítida, logo pensamos que Deus é o causador das dificuldades, e só conseguimos vê-Lo de forma obscura. Assim é a nossa visão limitada. Não conseguimos prosseguir para o alvo pensando apenas no que está próximo (Fl 3.14). Somos como Geazi, precisamos de uma intervenção divina para que nossos olhos sejam abertos.

Dependência dos óculos
Se você é míope e já teve o desprazer de perder seus óculos sabe o que é isso. Os míopes só tiram os óculos mesmo para tomar banho e ao dormir (alguns se esquecem até de tirá-los antes de se deitarem, de tão acostumados). Na vida espiritual, somos tentados a viver conforme as circunstâncias. Não conseguimos ver sem os óculos das evidências. Queremos provas que ratifiquem que estamos contemplando algo real. Assim como Tomé, só conseguimos ver se nossos óculos notarem os fatos. Se dependermos dessas lentes para ver e esperarmos apenas nas coisas dessa vida, tendemos a ser miseráveis, e, como Esaú, somos levados a agir segundo o momento vivido. O certo mesmo é não depender de fato, prova ou circunstância para ver o propósito de Deus para nossa vida (Mt 6.33; 17.8).

Indistinção de enxergar o que está longe
Olhos com miopia, por mais belos que sejam, carecem de procedimentos que facilitem a visão. Os míopes não discernem o que está distante da vista. No meu caso, sem os óculos, eu não consigo enxergar o que está escrito num papel cujas letras têm tamanho 12 e que está a 1 m dos meus olhos. Os míopes espirituais têm esse mesmo problema. Ló não conseguiu distinguir a campina do Jordão da terra de Canaã. Sua falta de percepção para saber que as belas paisagens do Jordão camuflavam a maldade dos homens de Sodoma e Gomorra fez da sua escolha um fracasso que culminou no seu êxodo forçado do local corrompido e no desvio da sua mulher.

Da mesma forma, o caminho estreito citado por Jesus não é bem vista por ser um lugar difícil e ardiloso (Mt 7.13,14). Mas se soubermos discernir que a porta larga, apesar de espaçosa, não nos leva a outro lugar se não ao inferno, saberemos que após uma porta estreita e um caminho apertado há a vida. Como cristãos, devemos olhar para Jesus, mesmo que, ao forçar nossas pestanas espirituais, não consigamos ver o que está no fim da estrada.

Concluo dizendo que...

Os israelitas correram um grande risco de sucumbir devido à miopia espiritual que eles tiveram 1) ante o Mar Vermelho: olharam para a dificuldade, e não para Deus; 2) ante Golias: olharam para o tamanho do gigante, e não para Deus; 3) ante a terra de Canaã: olharam para o poder do povo e para a fortificação da cidade, e não para Deus. Graças a Deus, houve um Moisés, um Davi e uma dupla Josué e Calebe para limpar a visão do povo!

A miopia espiritual é um mal que precisa de conserto. Nossa visão precisa de colírios divinos para enxergarmos melhor. Nos olhos precisam de lentes que foquem nos projetos de Deus. Devemos depender da graça de Deus para ver o que está longe com a mesma nitidez que vemos o que está perto. Míopes, "olhai para mim, e sereis salvos", (Is 45.22), diz o Senhor Deus.
Fonte:


http://kedsonni.blogspot.com/

Em quem você esta confiando hoje?


Gui Pitarelo

Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor, nosso Deus. Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé. – Salmo 20:7-8

Em meio á tantos problemas, o mundo parece desabar. Por quantas vezes você já se perguntou por que existem tantas pessoas que não acreditam em Deus, não seguem seus mandamentos e, mesmo assim são pessoas bem sucedidas, de posses e influências? Por quantas vezes você já pensou nesta situação e lamentou sua vida se perguntando se você não está errado? Mas é justamente por estar certo que você é provado! O inimigo de nossas vidas não gosta de te ver bem e com certeza vai tentar de tudo para você se sentir mal. Mas Deus se importa com você, Ele se preocupa com você e com certeza Ele não irá te deixar só.

São nos momentos em que, para os seus olhos, tudo parece estar perdido, tudo parece impossível que Deus se mostra o Deus do impossível, do sobrenatural, o Deus que tudo pode e que te ama como a um filho. São nos momentos quando você diz: “Senhor eu não vou conseguir, é demais para mim” que Ele te responde: “Não temas porque EU SOU CONTIGO”. Por muitas vezes nós nos deixamos levar pelas aparências, por tudo aquilo que nossos olhos descrentes vêem e nos esquecemos que o nosso Deus trabalha em silêncio, nos esquecemos o quanto Ele nos ama e nos quer bem. Olhamos para aquilo que é passageiro e deixamos de ver aquEle que é eterno.

Estamos sempre depositando nossa fé em pessoas, dizemos para nós mesmos: “eu sei que se eu falar com tal pessoa, ela vai resolver o meu problema....”, mas é pensando dessa maneira que deixamos de falar com aquEle que está sempre conosco, nos esquecemos daquEle que a cada momento cuida para que estejamos bem. Nos curvamos e somos submissos aos líderes da Terra e deixamos de nos curvar à aquEle que nos deu a vida.

Mas e você? Hoje neste momento, onde está depositada a sua fé? Em carros, em cavalos, no seu chefe, no seu diretor, no seu companheiro ou companheira, nos seus amigos??

Foi necessário que o Filho do Homem sofresse para que tenhamos vida (Mt 16/Mc 8). Foi necessária a morte de Cristo pra que você tivesse direito à vida eterna......Deus não poupou seu Filho por você e você ainda se nega à confiar nEle para acreditar em meras pessoas??

Estes são homens e não Deus, e os seus cavalos, carne e não espírito e quando o Senhor estender sua mão, cairão por terra(...) – Isaías 31:3

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Fonte: Do excelente blog de Gui Pitarelo divulgado no PC@maral