quinta-feira, 26 de novembro de 2009

QUANDO O MAL TRIUNFA


No ano passado, no auge da discussão em torno do caso do assassinato na menina Isabella Nardoni, a Revista Veja, edição nº 2055, trouxe em sua matéria de capa, uma abordagem filosófica, psicológica e histórica sobre as origens da perversidade humana. Vou transcrever parte texto da página 89: "Os brasileiros que se comoveram com o assassinato de Isabella Oliveira Nardoni acabaram de ser expostos a outra crônica de horrores: a empresária Sílvia Calabresi Lima, de Goiânia, torturava cotidianamente uma menina de 12 anos em sua área de serviço. Ao lado desses casos tenebrosos, outras barbaridades despontam no noticiário: a garota que pulou da janela do 4º andar para fugir do pai agressor, as crianças que ganharam bolo envenenado da vizinha, o bebê jogado no lago. Essa sucessão de fatos macabros traz a incômoda lembrança de uma constante da história humana: a maldade. O mal está presente em toda a parte. Na grande arena da política internacional pode-se divisá-lo no genocídio de Darfur, na repressão política em Cuba e no Tibete, no terrorismo da Al Quaeda e das Farc, na leniência do governo americano com práticas de tortura." A referida matéria, cita nomes da filósofia, da teologia e da ciência naturalista como Xenófanes, Agostinho, Maquiavel, Kant, Darwin, Nietzche, entre outros, para depois, no final da manchete dizer o seguinte:" A razão não explica tudo. Há uma dimensão monstruosa no ser humano que parece não fazer sentido. Diz o filósofo e teólogo Luiz Felipe Pondé"(pág. 94).Mas, se a razão não explica, o que as Escrituras nos falam sobre esta pergunta que não quer calar: "De onde vem o mal?"As Escrituras não tratam da questão metafísica do mal, mas apenas afirmam a sua existência. Tanto existe contra a Vontade de Deus, como também a cumpre contra o seu próprio intento. A primeira manifestação do mal nas Escrituras, acontece na forma de uma serpente que fala pelo mal personalizado e auto-consciente. Fala pelo Mau como pessoa não-humana. Nas Escrituras o "mau" tem poder sobre o mundo. Sobre os líderes. Sobre o fluxo de dinheiro. Ele é chamado de "Príncipe deste mundo" ou "deus deste século". Nas Escrituras o "mau" em está em liberdade e, ao mesmo tempo, contido. Está solto e preso. Pode e não pode. Faz ou é proibido de fazer. Fere, mas tem que ter permissão. Não mata sem consentimento. Quando Jesus, através de parábolas, anunciou mistérios guardados desde a fundação do mundo, ao contar um desses mistérios mediante a Parábola do Joio e do Trigo. Jesus disse que, a razão da semente que Deus plantara no mundo ter sido boa, embora no curso da História as coisas tenham si tornado ambíguas, tinha a ver com o fato de que, durante o sono humano ("enquanto os homens dormiam..."), um inimigo haver semeado o joio do Campo do Trigo, que é o mundo original. E concluí que os filhos do reino terão que conviver com o disfarce do Joio até o fim...A simplicidade dessas palavras carrega as respostas às questões mais frequentes dos homens. Sim! Porque o que mais se ouve é: "Por que Deus criaria algo tão ambíguo? ou Por que Deus permite que o poder da ambiguidade domine a História Humana?". Além disso, pergunta-se também de onde vem essa semente do mal que existe entre os homens.Ora, da simplicidade da mente de Jesus, o que nos vem como resposta é que a semente original era boa; que o diabo semeou a semente do mal entre os homens; que há homens-trigo e homens-joio; que a introdução do joio aconteceu durante a Inconsciência Humana (o sono); que o poder do joio está na imagem, na aparência; e que o Amor de Deus não delega a tarefa de separação de ambos para ninguém, pois é uma tarefa divina. Para Ele, a perversidade de milhões de joios não justifica o equívoco da eliminação de nenhum trigo. Pois, Deus ama o trigo mais do odeia o estelionato praticado pelo joio. A Revista Veja, diz no seu título, que o mal triunfa, mas a Bíblia, mostra o contrário. Vemos muita coisa ruim estar acontecendo no mundo, entretanto, a esperança dos cristãos não está vinculada aos avanços da ciência ou aos estudos sociológicos e filosóficos. Não, a nossa esperança reside na Palavra de Deus, onde o bem vencerá no final, onde o Reino de Deus que hoje está sendo implantado nos corações de muitos, como uma semente de mostarda, que não se mostra grande no início, mas depois forma uma grande árvore. Por isso Jesus, nos ensina a orar na "oração do Pai e Nosso", dizendo: "Livra-nos do mal e venha o teu reino".


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Superacelerador de partículas volta a funcionar


Genebra - O Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês), o superacelerador de partículas desenvolvido pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), está novamente operacional, e a expectativa é que, em questão de semanas, sejam superados novos períodos-chave para chegar ao ponto alto do experimento, no início de 2010. Quando isso acontecer, espera-se que o LHC produza centenas de milhões de choques frontais de partículas a uma velocidade próxima à da luz, um momento crucial no qual a ciência fará uma viagem rumo ao desconhecido. No entanto, para chegar a essa fase decisiva, os cientistas que trabalham no acelerador ainda terão que superar vários desafios nas próximas semanas e, principalmente, garantir que não aconteçam mais problemas técnicos, como o que há 14 meses causou uma grave avaria, apenas nove dias após o início do experimento. Sobre isso, o diretor dos aceleradores do CERN, Steve Myers, se mostrou confiante ao afirmar que "o LHC é uma máquina muito melhor de entender do que era há um ano" e que, desde então, sua equipe "aprendeu dessa experiência e desenvolveu a tecnologia que nos permite seguir adiante". Esta grande invenção, considerada uma façanha da ciência, custou cerca de 4 bilhões de euros e sua construção significará 12 anos de trabalho e a colaboração de 7 mil cientistas.Espera-se que o primeiro teste bem-sucedido da sexta-feira à noite signifique um ponto de partida, desta vez sem interrupções, até o ponto alto do experimento. Assim, o primeiro passo consistiu no lançamento de um feixe de prótons no sentido horário e que deu uma volta completa pelo túnel do acelerador, de 27 quilômetros de comprimento e situado a 100 metros de profundidade sob a fronteira entre Suíça e França. Embora satisfeito, porque é um marco que mostra que se está no caminho certo, o diretor-geral do Cern, Rolf Heuer, reconheceu que "ainda resta um trecho a percorrer antes que a física comece". A retomada do funcionamento do LHC aconteceu em meados do ano e, desde então, foi avançando gradualmente. A primeira coisa foi chegar à temperatura de -271 graus Celsius, necessária para que o acelerador esteja operacional, o que foi conseguido em 8 de outubro.No dia 23 daquele mês, foram inseridas as partículas, mas estas não circularam, e, em 7 de novembro, foram colocadas em movimento por trechos.Em dentro de uma semana, aproximadamente, deve acontecer o próximo passo fundamental: colisões a baixa velocidade de feixes de prótons que circularão em direções opostas, um teste que trará dados que permitirão aos cientistas calibrar seus trabalhos posteriores. Esse momento será muito significativo, já que, até agora, todas as informações registradas pelos detectores provêm de raios cósmicos, explicou o Cern. A análise da informação e os ajustes necessários continuarão durante mais algumas semanas, até chegar o momento de utilizar uma alta energia e se preparar, assim, para colisões a 7 TeV (teraelétron-Volts) - 3,5 TeV por feixe - no próximo ano. Quando o LHC funcionar a pleno rendimento, serão recriados os instantes posteriores ao Big Bang, o que dará informações-chave sobre a formação do universo e confirmará ou rebaterá a teoria padrão da física, baseada no bosón de Higgs. A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos previu sua realidade, é considerada indispensável para explicar por que as partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes entre elas.

EFE/Notícias Cristãs

sábado, 21 de novembro de 2009

"Deus tarda, mas não falha"?


É interessante como os ditados populares fazem parte da nossa cultura e expressam o que o povo pensa, pois, como muitos creem, "a voz do povo é a voz de Deus". Apesar de existirem alguns ditados verdadeiros, "nem tudo o que reluz é ouro"!
Um dos ditados populares a respeito de Deus diz: "Deus tarda, mas não falha". Há, inclusive, uma música intitulada "Quando Deus se cala", do grupo Voz da Verdade, o qual, como tem acontecido há um bom tempo, tem distorcido as verdades bíblicas. No trecho final, a letra diz: "Quando Deus se cala, tenha fé ó meu irmão/ Ele tarda, mas não falha, Ele vem com a solução"
Será que isso representa mesmo uma verdade? Vejamos:

"O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam..." (2 Pedro 3.9)
Comparando o ditado popular com o que diz a Palavra de Deus, vemos que a ideia de que Deus "tarda" é fruto da visão superficial e imediatista do ser humano. O certo seria dizer: "Deus não tarda e não falha"!
É muito importante analisarmos o que a "voz do povo" diz. Sem a luz da palavra de Deus, estamos sujeitos a todo tipo de pensamento errado e que não agrada a Deus.
Mas o pior de tudo é quando temos a palavra de Deus nas mãos e não fazemos uso dela [isso é a maior tristeza]. Sem ela, corremos o risco de dar crédito àquilo que não é verdade. Por isso, sejamos estudantes da Bíblia!

Fonte: Esboçando Ideias, ASSEM-BEREIA DE DEUS

O DOM E A SABEDORIA





Uma sábia e conhecida história árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar alguém para que interpretasse seu sonho:


- Que desgraça, senhor! - exclamou o sábio.


- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.


- Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido


- Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!


Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro sábio e lhe contou sobre o sonho.Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:


- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo sábio. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:


- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.


- Lembra-te meu amigo - respondeu o sábio - que tudo depende da maneira de dizer...


Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, o fortalecimento ou destruição do casamento, a paz ou a guerra.


Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas.


A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade. A embalagem, nesse caso, é a indulgência, o carinho, a compreensão e, acima de tudo, a vontade sincera de ajudar a pessoa a quem nos dirigimos.


Ademais, será sábio de nossa parte, se antes de dizer aos outros o que julgamos ser uma verdade, dizê-la a nós mesmos diante do espelho.


E, conforme seja a nossa reação, podemos seguir em frente ou deixar de lado o nosso intento. Importante mesmo, é ter sempre em mente que o que fará diferença é a maneira de dizer as coisas.


"Porque melhor é a sabedoria do que as jóias; e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela" - Provérbios. 8.11.


Lidiomar Trazini / Comunidade Dons Espirituais - Eliseu Antonio Gomes

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Muito melhor do que palavras




Certo homem havia perdido três filhos, vítimas de acidente, e descreveu dois exemplos de conforto que recebera durante os momentos de pior tristeza: "Alguém me falou sobre o cuidado de Deus, sobre a razão de aquilo ter acontecido e sobre a esperança depois da morte. Falava constantemente, dizendo coisas que eu sabia serem verdade. Nada, porém, me tocou. Eu desejava apenas que ele fosse embora. E, finalmente, ele se foi."

"Outro homem chegou e sentou-se ao meu lado. Ele também perdera um filho recentemente. Não falou nada, não perguntou nada. Apenas sentou-se ao meu lado por mais de uma hora, ouvindo quando eu dizia alguma coisa e dando respostas curtas. Depois fez uma oração simples e foi embora. Fui tocado. Senti-me confortado. Detestei vê-lo ir embora."

Geralmente, quando encontramos pessoas desoladas ou vivendo sob a carga de algum sofrimento, nos ocorre a necessidade de preencher o desconforto da situação com palavras. Talvez pelo receio de, se não dissermos algo, o estado delas vir a piorar. Por outro lado, podem ocorrer situações que nos forcem a evitar uma aproximação, tão somente porque não sabemos o que dizer.

De qualquer modo, mais cedo ou mais tarde, qualquer um de nós pode enfrentar essas situações.

Penso no caso de Jó, cujas perdas pessoais e familiares foram terríveis: perdeu riqueza, prestígio, saúde e todos os filhos. Só lhe sobrou um pouco de dignidade pessoal, que ele guardava consigo, e um simples caco de telha para se coçar.

A esposa, cheia de rancor, lhe deu um conselho absolutamente desesperado: "Amaldiçoa a Deus e morre!". Podemos até mesmo concordar que ela deveria ter ficado calada. Mas como calar diante de tanta tragédia? Esse caso era, definitivamente, o de alguém que não sabia o que dizer.

Depois vieram os amigos. E que amigos! Vieram de longe para consolar o desventurado Jó. Disseram tudo o que quiseram: ministraram lições de teologia, conversaram sobre noções de justiça e direito, defenderam Deus, mas, sobretudo, acusaram Jó de estar sofrendo o que merecia. Esse era o caso de pessoas que diziam o que não sabiam.

Em sua tristeza, Jó almejava pelo apoio silencioso dos amigos. Ele até clamou: "Oxalá vos calásseis de todo, que isso seria a vossa sabedoria" (Jó 13.5). Mas tudo o que eles falavam tinha o condão de desanimá-lo cada vez mais. Era o "empurrãozinho" de que precisava o sofrimento para ser completo.

Ainda hoje, há muitos "amigos de Jó" de plantão. Se acontece alguma tragédia com alguém, logo se perguntam o que teria favorecido tal situação, para em seguida arriscarem vereditos como se fossem verdades proféticas. E o resultado é sempre negativo e dolorosamente constrangedor.

Porém, na maioria das vezes, tudo o que a pessoa sofredora precisa é de uma presença amiga que não julgue, de um ombro amigo que deixe chorar. Quando você não souber o que dizer, apenas ore. Na maioria dos momentos de grande dor as palavras pouco representam. A não ser que Deus fale diretamente dentro da situação e traga o Seu conforto de um modo que só a Ele compete.

Desse modo, na próxima vez em que estiver com pessoas que estão enfrentando o sofrimento, deixe que a sua presença seja o conforto. Talvez seja a sua presença tudo de que precisa o Espírito Santo Consolador para trazer conforto aos quebrantados de coração e aos esmagados pela dor. Isso é, com certeza, muito melhor do que palavras.

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" - http://www.oliberal.com.br/

Festa do dia das bruxas na igreja?


Agora: Além do dia errado (deviam estar ocupados comemorando a reforma no dia 31/10, risos.) ...


O nome "Ralô in" é forte! Foi para o ralo mesmo!



***
No Pavablog#

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Assembleia de Deus é proibida de realizar cultos às sextas-feiras





Haik Hovsepian, pastor martirizado em 199.


IRÃ (3º) - A maior igreja no Irã, que realiza cultos abertos e públicos no país, não poderá abrir a igreja às sextas-feiras, por causa da pressão do governo.

De acordo com relatos, as autoridades ameaçaram o pastor Sourik, líder e administrador das igrejas Assembleia de Deus no Irã, dizendo que iriam fechar definitivamente a congregação central em Teerã, a menos que ele parasse de cultuar às sextas-feiras, com o prazo máximo do dia 31 de outubro.

Sourik, que havia resistido às exigências das autoridades, finalmente anunciou que não haveria mais cultos às sextas-feiras, mas somente aos domingos.

“O anúncio do término dos cultos de sextas-feiras foi recebido com comoção e surpresa, e provocou muita tristeza na congregação”, divulgou a rede de notícias cristã farsi.

De acordo com informações, Sourik obedeceu as ordens para garantir a segurança e o bem-estar dos membros e visitantes que frequentam os cultos. O pastor, que tem problemas cardíacos, foi muito pressionado pelos oficiais do Ministério de Informação para que fechasse a igreja às sextas-feiras, que é, oficialmente, o dia sagrado no Irã.

Recentemente, o pastor também recebeu ameaças da milícia Pasdaran (Os Guardas Revolucionários), que deram um ultimato de que, se os cultos de sexta não fossem encerrados até 31 de outubro, a própria milícia fecharia a igreja.

Alguns cristãos que souberam da notícia temem que essa ação seja o início de uma campanha contra reuniões cristãs. A maior parte do cristãos no país cultuam em igrejas domésticas, mas a igreja Assembleia de Deus em Teerã é uma das poucas que realiza cultos públicos.

“Acredito que a principal razão pela qual eles proibiram esses cultos é para enviar uma forte mensagem para os cristãos dentro e fora do Irã, de que o cristianismo não será tolerado”, comentou um informante para a agência International Christian Concern (ICC). “O principal propósito de tudo isso é a intimidação.”

Até agora, os oficiais do governo não conseguiram fornecer explicações para essa proibição. Grupos de direitos humanos afirmam que são contra qualquer proibição de culto, seja às sextas-feiras ou não.

“Pedimos que o Irã respeite os direitos dos cristãos de praticarem sua religião livremente, sem a interferência do governo, ou ordem autoritária”, disse Aidan Clay, representante do ICC no Oriente Médio.

A Assembleia de Deus em Teerã é uma igreja independente, fundada por diversos pastores e líderes muito antes da revolução islâmica. A igreja continuou com seu ministério depois da revolução e muitos pastores foram martirizados por extremistas, incluindo alguns ligados ao regime.


Tradução: Missão Portas Abertas
Christian Post /Portas Abertas/Notícias Cristãs
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O mito "Maia 2012" - Agora sim é o fim do mundo?





Alguns cristãos estão assustados quanto aos rumores sobre 2012 e os acontecimentos que ocorrerão naquele ano. Tudo isso porque, segundo o calendário maia (que é bem mais complexo e mais preciso que o gregoriano, utilizado pela nossa civilização ocidental), algo de muito grave se passará no solstício de inverno, em 21 de dezembro, de 2012.


Tão grave será o acontecimento que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará; quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo, que passaria por uma grande revolução a ponto de milhões de pessoas desaparecerem e uma nova era seria inaugurada após 21 de Dezembro de 2012.


Existe até um site que faz contagem regressiva para 2012, cujo cabeçalho cita "2012: Verdade ou Mentira? - Acreditar ou não acreditar? Você decide". Foi circulado até boatos de que Tom Cruise, o ator com um patrimônio de U$ 300 milhões de dólares, teria gastado U$ 10 milhões para construir um abrigo subterrâneo por conta dessa profecia maia. Há também o trailer do filme 2012, que está para ser lançado (veja aqui) e aborda sobre o assunto.

Ora, sabe-se atualmente que nesta data, durante o solstício, a Terra estará alinhada com o Sol e com o centro da nossa galáxia, Via Láctea. Sabe-se também que no centro da Galáxia existe um buraco negro supermassivo. Baseando-se em Einstein e em alguma informação astronômica, há quem diga que o alinhamento com este buraco negro supermassivo levará a uma mudança do campo magnético terrestre, que acontece periodicamente. Isso, segundo tais estudiosos, levará a tsunamis, vulcões, terremotos, etc.

Centenas de livros, filmes diversos, fóruns, blogs, sites e portais de todas as formas têm dado atenção ao assunto. Mas não queremos aqui dizer o que pregam os seguidores dessa profecia (até porque o assunto rende o bastante para se limitar a este blog), mas sim relatar os malefícios que ela pode trazer aos incautos.

Todo cristão sabe que a volta de Jesus é iminente. Todos sabem também que segundo Mateus 24.36 só Deus Pai sabe o exato momento do arrebatamento da Igreja. O que está acontecendo é que muitos acham que o fim do mundo ocorrerá justamente nessa data.


É comum desejar saber sobre o futuro. Os não crentes amam o horóscopo para saber o que acontecerá durante o dia. Já os crentes se fascinam pela Escatologia, que prende a atenção de quem estuda a doutrina das últimas coisas. Mas, e quanto ao fim dos tempos, quando será? Nós nem sabemos (Mt 24.36, já citado), nem nos compete saber (At 1.7). Muitos religiosos já marcaram uma data para o retorno de Cristo e/ou fim do mundo, mas fracassaram nas suas tentativas (para citar, Testemunhas de Jeová, Adventistas, o "bug do milênio" e, mais recentemente, Valnice Milhomens). A questão é? E a profecia maia? Será mesmo que o fim do mundo se dará em 21 de dezembro de 2012?


A resposta é: não. Por quê? Em rápidos argumentos: primeiro, a terra não passará pelas destruições que estão sendo vaticinadas enquanto a Igreja estiver por aqui (basta estudar as profecias apocalípticas para entender). Depois que a Bíblia não cita nada sobre isso e, repito, ninguém (nem mesmo os maias, que viveram em tempos longínquos) sabe. Então por que todo esse desvario em relação ao mito Maia 2012? Pelo simples fato de ser a "profecia da vez". Ou alguém acredita nas velhas profecias?


Eu tenho visto muita gente preocupada com o Apocalipse. Alguns têm medo do Anticristo. Outros não querem estar vivos para o dia do arrebatamento. Tem aqueles que são "intérpretes" do Apocalipse (inclusive dizendo que o Papa é a Besta e Obama o Anticristo, uma vez que Saddam Hussein e Hitler já morreram). E, por fim, há ainda os que desdenham da Bíblia para acreditar na tal profecia maia.


Dando ênfase ao mito 2012 e levando-o em consideração, não adiantaria viver uma vida de renúncia e sacrifício se Deus definisse, no nosso calendário, o dia fixo para o fim dos tempos. Muitos viveriam ao léu, esperando a aproximação do retorno do Mestre para firmar o pacto com o Senhor. Mas é certo que o volta de Jesus está mais próxima do que nunca. Então, por que temer? Será que a Bíblia não é suficiente? Precisamos de profecias como as dos maias, da Valnice, de Nostradamus para saber quando será o fim? Não! Categoricamente, não!


E o que fazer e como agir? Independente do que os maias ou qualquer outro falem, vigiemos e oremos, pois não sabemos quando chegará o tempo (Mc 13.33). Confiemos no que a Bíblia diz. Os sinais estão aí, a volta triunfal de Cristo é iminente, não há tempo a perder. Em breve Jesus volta. Aos que não O tem como Senhor e Salvador, é tempo de firmar uma aliança com Ele e aproveitar a dispensação da graça!


Se Jesus virá em 2012 ou não é uma coisa que não nos compete. O que devemos fazer é, desde já, estarmos prontos para subir agora.

E você, está pronto?

http://kedsonni.blogspot.com

É possível pregar o Evangelho sem a apresentação da Lei?




Hermes C. Fernandes

Um casal de missionários foi enviado para uma tribo isolada, que não havia travado contatos com a civilização.

Passaram dois anos falando de Cristo àquela gente, porém, não houve o resultado esperado. Ninguém se converteu. Passaram a ter Jesus em grande estima, considerando-O um mestre, digno de ser reverenciado, e nada mais. Não logravam entender porque aqueles missionários insistiam em apresentá-Lo como Salvador dos homens.

Não fazia sentido dizer que Cristo morrera na Cruz para salvá-los. Salvá-los de quê? Do pecado, claro! Mas o que era pecado, senão um conceito completamente estranho àquela cultura?

Aquele casal acabou desistindo e voltou para sua pátria. Tempos depois, chegaram à conclusão de que o que lhes faltou foi ensinar as Escrituras desde o início. Como aqueles aldeões poderiam compreender a graça, se não sabiam o que era o pecado? Como entender o pecado, sem conhecer a Lei?

Conceitos como o pecado já estão enraizados em nossa cultura ocidental, mas no caso de uma tribo afastada da civilização, qualquer investida missionária teria que começar por explicar suas origens.

O casal de missionários resolveu partir para outra tribo e tentar algo diferente.

Desta vez, gastaram dois anos inteiros estudando o Antigo Testamento com os aldeões, sem falar absolutamente nada do Evangelho. Explicou-lhes a Criação, a Queda, a Promessa de um Salvador, a instituição da Lei, a constituição do reino de Israel, etc.

Chegou um momento em que todos estavam desesperados, por reconhecerem sua condição de pecadores perdidos, dignos da justa ira de Deus.

Marcaram então uma reunião especial em que apresentariam a solução para o problema que eles agora tinham com sua consciência (antes tranqüila, por não conhecerem a culpa proveniente do pecado).

Naquela noite, falaram-lhes sobre o nascimento de Jesus, Sua vida justa, Seus milagres e ensinamentos. Por fim, falaram-lhes da cruz.

Houve muitas lágrimas, arrependimento, e finalmente... conversões! As pessoas batiam no peito, gritando: Foi por mim! Foi amor a mim!

No outro dia, os missionários lhes falaram da ressurreição de Jesus. De repente, o choro deu lugar a uma grande festa. Todos sentiam, pela primeira vez, a alegria da salvação. Aprenderam que com a ressurreição, Deus estava demonstrando ter recebido o sacrifício de Seu Filho Unigênito por nós, e com isso, declarando-nos justos e santos.

Surpreendentemente, todos os aldeões se renderam a Cristo naquela noite, e se tornaram genuínos cristãos, cujos frutos ainda hoje atestam da autenticidade de sua conversão.

É claro que a igreja de Cristo deve ser porta-voz da graça de Deus. Mas como o mundo entenderá tal graça, sem antes estar plenamente ciente de sua condição diante de Deus?

Apesar de nossa civilização estar familiarizada com muitos conceitos advindos da teologia cristã, como o pecado, tais conceitos estão cada vez mais diluídos em superstições e paganismo. Temos que resgatá-los, e isso não será possível sem que retornemos às bases da nossa fé, as Escrituras Sagradas.

Um eventual abandono das Escrituras nos fará prezas fáceis de todo tipo de paganismo travestido de Evangelho.

Povo de Deus, não compre pacotes fechados! Atenda à orientação de Jesus: "Examinais as Escrituras, porque pensais ter nelas a vida eterna. São estas mesmas Escrituras que testificam de mim" (Jo.5:39).

***

Fonte: Hermes C. Fernandes, http://blogdopcamaral.blogspot.com

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

José Wantuil lançou seu 1º DVD na cidade de Caraúbas

Caraúbas recebeu gente de várias cidades, no último sábado à noite, em um culto festivo que marcou a gravação do primeiro DVD do cantor José Wantuil.

O pastor Martim Alves da Silva, presidente da Assembleia de Deus em Mossoró, fez a apresentação do DVD do cantor José Wantuil.

Cantores como o pernambucano Armando Filho e os mossoroenses Judá Ferreira e Joelma Souza foram os convidados para o evento.



Veja a reprodução de uma entrevista com o cantor José Wantuil. Em seguida, ele canta um hino em homenagem às mães.

As imagens são de Joaquim Marcelino, editor do programa "Vida Abundante", apresentado aos sábados, às 7 horas, na TV Ponta Negra, canal 3, de Natal.


NOTA: Esse vídeo foi veiculado no programa “Vida Abundante”, no mês de maio deste ano.





mais noticias no blog de Paulo Martins em Mossoró

José Saramago: quem é este "incircunciso filisteu"?







Já fora dito que “se o Diabo não existe tem alguém fazendo o seu papel e muito bem”. “'Deus da Bíblia é má pessoa', diz José Saramago”’, da France Presse, em Lisboa, 21/10/2009 - Folha de S. Paulo


Caso o escritor português fosse realmente ateu, certamente diria:

- Sou ateu, graças a Deus!

Ora, assim como tantos outros, as agressões ao Criador não refletem a real crença dos ditos ateus; são indicações claras de amargas frustrações. E por que atacar justamente a Bíblia, se ela não representa realidades?! É simples: o ateísmo tornou-se uma das mais célebres religiões do homem pós-moderno!

Lógico que, muito esperto, Saramago levantou a polêmica para estabelecer o marketing de seu livro. Essa foi também a notável estratégia percebida pelos católicos romanos, ao afirmaram ser uma “operação publicitária”.

É a primeira falha em seu caráter, uma vez que sua crítica tem alvo e lança para o interesse tão somente pessoal: "O escritor português José Saramago, prêmio Nobel de Literatura em 1998, voltou a criticar a Bíblia nesta quarta-feira, reavivando a polêmica levantada por seus comentários por ocasião do lançamento de seu novo livro, Caim".

Em segundo, ele tenta destacar a Bíblia como livro exclusivo e não inclusivo, o eu não corresponde à realidade exposta e experimentada por sua validação pela criatura, pois “… o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza…” (1 Ts 1.5).

Por certo, seu romance poderia ter outro personagem que não fosse bíblico, caso não houvesse tanta importância como ele tenta impingir. Estratégia de marketing?! Obvio! De português diríamos que ele se mostra bom professor, remetendo para “o aprendizado” lançado às ex-colônias que, no Brasil, sua atitude é identificada por malandragem. Sua súcia está acobertada pela fama.

Além de coexistir com o engano, ele quer enganar a quem?

Depois, é importante saber que as Sagradas Escrituras não constituem livro para o uso exclusivo de grupos, nação ou tão somente para contemplar a cultura judaico-cristã. A Bíblia retrata o Criador e a criatura e, portanto, toda a humanidade.


Ao contrário do que fez, a Bíblia deveria ser elogiada por sua independência editorial, ao produzir comentários abertos de pessoas que tiveram práticas condenáveis. Por outro lado, ela ainda tem fim pedagógico. Todos os erros registrados foram expostos e tiveram duras penas, dentro do conceito da causa-efeito, conforme estabelece a Lei da Ceifa, expressa na Bíblia: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. O plantar é facultativo, mas o colher é obrigatório. E isso vale para todos os humanos e não somente para o cristianismo, como ele pretende mostrar.

Se o Livro Sagrado fosse exclusivo, ressalvando as questões existenciais não resolvidas e que levaram Saramago a ser tão ácido e opositor ao Criador – literalmente um diabo –, o escritor teria razão. “Sou uma pessoa que gera anticorpos em muita gente, mas não ligo. Continuo fazendo meu trabalho”, diz.

Ocorre que o propósito da revelação bíblica é claro: não faça igual para não ser punido.

Também porque Deus não trata ninguém com exclusividade. Ele está dirigindo-se às suas criaturas, sem distinção e independente de aceitá-Lo ou não. Nisso para Ele não existe barreiras étnicas, fronteiras de nações, condições sócio-econômicas ou políticas.

E mais: a liberdade, da qual diz usufruir, emana da Graça divina, que estabeleceu o livre arbítrio ao homem (Gn 11.6): “Às vezes dizem que sou valente. Talvez seja valente porque hoje não há Inquisição. Se houvesse, talvez não teria escrito este livro. Me apóio na liberdade de expressão para poder escrever”.

Obs.: A Inquisição jamais pertencera à Igreja, senão ao catolicismo romano, e tampouco fora divina.

Por fim, podemos afirmar que a agradável e bela experiência que vem do entusiasmo (literalmente cheio de Deus) jamais poderia ser percebida por um tolo, pois a essência da vida não está na efêmera existência humana, mas na percepção real do Eterno. Os que não o sentirem hoje, sentirão o resultado da obstinação, conforme o próprio Livro Sagrado expressa.

As polêmicas do escritor português terão fim, porém o Altíssimo permanecerá. Outros néscios virão e da mesma forma passarão, mas a Verdade divina permanecerá para sempre (Is 40.8 e Mt 24.35).

Não tenha dúvida!


Com José Saramago, Deus é Deus; sem ele, Deus permanece Deus!


Pobre homem!


* Artigo do pastor Antônio Mesquita via Blog assembereia de Deus

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A MARCHA PARA "JESUS" EM SÃO PAULO, É PARA JESUS MESMO?





Em 2009, a Marcha trouxe o tema: "Derrubando Gigantes". O Guia-me perguntou então aos ministros de louvor quais os gigantes que a Igreja brasileira precisava derrubar.
Essa edição também foi a primeira para o vocalista da banda Praise Machine, Ricardo. Para o cantor, a Igreja tem hoje muitos obstáculos a vencer: "Os gigantes maiores são a desunião, que é algo que o Senhor está tratando; e o descaso dos governantes. A Igreja está saindo de um status de um 'movimento' e vai acabar tornando-se um grande mover de transformação em nosso País", disse.
A falta de integridade foi apontada por Kako, baterista do Militantes, como o principal alvo da luta da Igreja: "O pior gigante que a gente tem é a falta de integridade. Infelizmente a gente vê muita coisa errada por aí, tanto na política como dentro das igrejas. Acho importante você não olhar para o erro do seu irmão, o maior desafio é ser servo de Deus e não viver de aparência. A gente vê muito por aí, principalmente no meio da música. Pessoas que vivem por aparência, não vivem verdadeiramente o Evangelho. Está ali, tem um status, faz cara de adorador, de crente, e na verdade o cara é todo torto e errado".
Para o vocalista do Katsbarnea, Paulinho Makuko, os gigantes a serem vencidos não estão apenas no âmbito eclesiástico: "A gente tem que vencer tanta coisa: a hipocrisia, os fariseus, a desigualdade social e a corrupção no País".

Durante a Marcha para Jesus, o Apóstolo Estevam Hernandes, presidente nacional do evento, destacou que a celebração não carrega a bandeira de nenhuma instituição ou igreja.
Neste ano, o público evangélico marchou apoiado pela Lei Federal N° 12.025, assinada pelo presidente Luiz Inácio da Silva, em agosto último. A Marcha para Jesus agora é lei e entrou para o calendário oficial da nação e acontecerá todo ano 90 dias após a Páscoa.
Sobre o tema da Marcha Derrotando Gigantes, o Apóstolo comentou sobre o principal gigante que a igreja cristã brasileira deve derrotar: o da discriminação e dos estereótipos. "Temos uma herança de discriminação, contou ele, referindo-se a um passado de perseguições que a igreja sofreu no país. Meu pastor foi apedrejado e queimaram a Bíblia dele. Quando era criança, o folclore que corria era que os meninos evangélicos não podiam tirar o sapato porque tinham a unha fendida, relembrou referindo-se a outras formas de discriminação que o povo evangélico ainda sofre nestes dias".

Fonte:Cristianismo Radical, Guia-me e Igospel.

COMENTÁRIO (Pr. Juber Donizetti): Estive acompanhando o que alguns blogs escreveram sobre a última Marcha para Jesus. Concordei com os artigos do Pr. Ciro Zibordi (Blog do Ciro), Gutierres (Teologia Pentecostal) e Matias Borba (Encontro com a Bíblia), referente a esse assunto. O que esperar de uma marcha comandada por um casal, com inúmeros processos na justiça? Com certeza, muito show, profetada, empurra-empurra de cantor querendo aparecer mais do o outro, alianças políticas (partidárias ou eclesiásticas). O que representa a Marcha para Jesus hoje no Brasil? Um evento onde os evangélicos, tentam mostrar que ajuntam mais gente do que as missas-show dos padres cantores e a Parada Gay? Minha opinião é que as Marchas, as Mega-Igrejas e Mega-templos, são reflexos de uma igreja rica financeiramente, influente politicamente, que fala, prega e vende em nome de "Jesus". Mas no fundo, ela é o inverso disso tudo e cujo verdadeiro Jesus de Nazaré, está "de fora", batendo a porta.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

HOJE TEM CULTO DE DOUTRINA



Me lembro quando há alguns anos, quando um culto na semana, era chamado de culto de doutrina, ou culto da família, pois o culto de domingo é para pregar para os "pecadores" serem salvos, segundo esta concepção. Hoje aqui no blog, eu quero escrever sobre a maior doutrina, o maior dogma, que muitas vezes não é ensinado, nem vivido. O que era mais importante para Jesus segundo os Evangelhos.
Jesus é Aquele que pode viver tão diferentemente dos padrões vigentes, que pagou o preço de uma existência capaz de ser radicalmente relevante. Sim, Ele é Aquele que mostrava Seu brilho pessoal a poucos, na Transfiguração, mas que não teve vergonha de mostrar Sua dor e verdade humanas a todos, na Cruz!
Quando no meio de todas as tentações que nos assolam formos tentados a deixar o compromisso com a justiça, caindo ou no Moralismo hipócrita ou na indiferença assassina, devemos ter em mente que, para Jesus, a única maneira de viver e encarnar a Sua justiça neste mundo é mediante a vivência radical do amor.
Todos os outros dogmas estão abaixo do amor. Mais importante do que sacrifícios, cultos, Leis, morais, usos e costumes, é o amor, diz Mateus 23.1-23. Mais importante, que o sábado e a tradição, é o amor ao ser humano que está com fome e precisando “meter a mão” em espigas para se alimentar ( Mt. 12.1-8 ), ainda que isto implique, aos olhos dos homens, uma transgressão.
O amor ao ser humano tem de estar acima do amor por coisas, diz Mateus 6:26. É mais decisivo do que o serviço do culto, diz Lucas 10:30-37: O sacerdote passa e não pára, o levita segue e não se importa, é o samaritano quem se agacha para socorrer com amor.
A grande heresia é não amar e não manifestar o amor como vida e Graça para com o próximo!
O amor é mais importante do que o sacrifício, do que a oferta: Mateus 5:23 e 24 diz que antes de se oferecer uma oferta tem-se que sair à procura de relações quebradas, para restaurá-las em amor. Sempre que Jesus fala do amor de Deus, Ele também fala do amor ao próximo. Ele não esquizofreniza o amor. Não permite que seja possível amar a Deus, mas ser indiferente ao próximo; ou amar ao próximo dando a mão de Deus. São perspectivas interligadas e inseparáveis.
Em Marcos 12.31-33 ou Mateus 22.36-39, Jesus afirma peremptoriamente essas duas categorias. É também com base no amor ao próximo que se estabelece, por fim, o critério ômega do juízo (Mt.25.31-46). Naquele “dia” não se perguntará quais eram as suas doutrinas, nem como era a sua forma de batismo, nem qual era a sua religião, nem quantos trabalhos cristãos você fez, nem se perguntará pela sua estatística de “quantos você converteu para Deus na Terra”. Perguntar-se-á se você viu Jesus por aí, com fome, maltratado, com sede, preso, doente, lá numa esquina qualquer.
E as pessoas vão dizer.” Senhor, nós nunca te vimos assim!” E Ele vai dizer: “Sempre que vocês deixaram de atender a um ser humano nesse estado de degradação, de prisão, de dominação, de infelicidade, de angústia e de miséria, vocês deixaram de atender a mim.”
É uma pena que Mateus 25 não seja levado a sério por nós. “Não se esqueçam: é com base no amor ao próximo que se estabelecerá o critério final, o critério ômega do juízo”.

Fonte:www.juberdonizete.blogspot.com