quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lá estava um Cordeiro



[O] Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Apoc. 13:8.

Uma história da antiga colônia de Jamestown nos dá um lindo retrato da graça. É a história de Pocahontas e de John Smith – a história real. A tensão entre os colonos e os índios que ocupavam a terra vinha aumentando. John Smith, um corajoso líder dos colonos, tentava negociar a paz com o chefe nativo, Powhatan.

Mas um dia, durante uma cerimônia indígena, Smith foi capturado por guerreiros que colocaram sua cabeça contra umas rochas. Depois, ergueram seus tacapes, prontos para matá-lo. De repente, a filha favorita do chefe, uma moça chamada Pocahontas, deixando a multidão, correu e lançou-se sobre o cativo. Ela ofereceu sua vida em troca da vida de Smith. A execução foi suspensa.

Dois dias depois, Smith ficou estupefato em saber que tinha sido adotado como filho honorário do chefe indígena. Mais tarde, Pocahontas enamorou-se de um fazendeiro inglês chamado John Rolfe, com quem veio a casar-se. Ele era um homem cristão, bondoso e íntegro. Pocahontas logo adotou a fé cristã, passando a crer no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ela entendia o que era sacrifício, o que significava dar a si mesma.

Dar a si mesmo é a essência do cristianismo. O tema central do Céu é o sacrifício. Quando o apóstolo João, lá no exílio, contemplou o Céu em visão profética, ele viu "um Cordeiro como tendo sido morto". Apoc. 5:6.

O Cordeiro é mencionado cerca de 30 vezes no livro do Apocalipse. Desde a origem deste mundo até o seu glorioso encerramento, a história de amor do Cordeiro morto é a manchete principal. Jesus é o "Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo". Apoc. 13:8. Um dia nos alegraremos nas bodas do Cordeiro (Apoc. 19:7).

Seu sacrifício, Sua morte, Seu amor cativam nosso coração. O Seu sacrifício foi supremo, e tudo o que podemos fazer é cair aos Seus pés e dar-Lhe nosso coração. Sem o sacrifício de Jesus, somos condenados à morte eterna; com Ele temos a certeza da vida eterna.

Que ressoe a liberdade!



O Senhor... enviou-me… a proclamar libertação aos cativos. Isa. 61:1.

Em um dia frio de inverno, em fevereiro de 1832, um jovem estudante de teologia descansava em seu quarto, no dormitório do Seminário Andover, em Massachussets. Samuel Francis Smith folheava um volume de canções infantis alemãs que lhe fora dado por seu amigo, o famoso escritor e compositor de hinos, Lowell Mason. O sol se punha no céu do Ocidente, pintando o horizonte de carmesim.

Ao cantarolar uma canção após outra, uma melodia captou sua atenção. Ele a cantarolou repetidas vezes. Então, fixou o olhar nas palavras que havia na parte de baixo da página. Seu conhecimento da língua alemã permitiu que ele entendesse que aquelas palavras eram patrióticas, mas nelas não havia qualquer apelo para Smith. Faltava-lhes a qualidade inspiradora de toda música que fica para a posteridade. Samuel decidiu escrever a sua própria letra para aquela melodia. Num pedaço de papel, em um simples quarto de um estudante universitário, nascia uma música que emocionaria a milhões. As palavras fluíam livremente. A pena de Samuel tinha dificuldade de acompanhar sua mente. Era como se a mão divina o estivesse guiando ao escrever: "Meu país, isto é para ti, / Doce terra da liberdade, / De ti ponho-me a cantar. / Terra onde meus pais morreram! / Terra de que se orgulharam os Peregrinos! / Que ressoe a liberdade / Em cada encosta de montanha!

No profundo do coração das pessoas, em todas as partes, existe um anseio pela liberdade. Atados pelas amarras do totalitarismo, elas desejam cantar "Doce terra da liberdade". Aprisionados pelas crenças da consciência, clamam: "Que ressoe a liberdade."

Existe outra espécie de tiranismo. É o espírito tirano do maligno. Satanás nos mantém em cativeiro. Quando damos lugar ao pecado, ele nos controla, nos domina, nos acorrenta. Ele aprisiona nossa alma.

Somente Jesus pode libertar-nos. Quando exclamou no Calvário: "Está consumado", Ele declarou vitória sobre as cadeias do pecado. Lá do monte Calvário, Jesus brada: "Que ressoe a liberdade." Em Jesus, há verdadeira liberdade. Em Jesus, a liberdade é real. NEle, as cadeias que nos prendem são abertas, e somos, de fato, libertados.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A indigestão espiritual e o efeito Sonrisal




Quem um dia não sentiu um o desconforto de uma azia? Quem também não experimentou uma má digestão? É pouco provável que nenhum ser humano tenha escapado destes distúrbios estomacais que quase sempre vêm acompanhados de uma “ressaca”.

A má digestão, ou indigestão, se refere a problemas gastrointestinais que incluem sensação de estômago cheio, enjoos, arrotos, vômitos, sonolência após as refeições, dores abdominais, dor no estômago, azia e sensação de inchaço. O desconforto na região abdominal geralmente é acompanhado de náusea e mal estar, podendo provocar vômitos.

A indigestão, para a maioria das pessoas, é o resultado de comer demais, muito rápido, ingerir alimentos gordurosos ou alimentar-se durante situações estressantes. Usar medicamentos que irritam o estômago ou estar muito cansado podem também causar má digestão ou piorá-la. Em geral, a administração de antiácidos a base de hidróxido de alumínio, um Sonrisal, por exemplo, promove alivio imediato da “azia” e da “má digestão”.

No entanto, estes quadros normalmente persistem ou se tornam frequentes. Assim, é aconselhável procurar um especialista para que seja realizada uma pesquisa mais detalhada. Certo é que conviver com este problema é desagradável, além de ser um perigo real para a estabilidade física de qualquer pessoa.

Você já notou o que acontece quando é colocado um comprimido de Sonrisal em um copo d’água? O volume tende a crescer, em alguns casos transborda, há uns ruídos, tudo se move e borbulha, mas, após um tempo, cessa o barulho. Um tempinho mais, e logo o gás produzido pela efervescência do comprimido desaparece por completo. E o pior, a água pura não é mais pura, agora tem um gosto desagradável e o princípio ativo do medicamento já não surte efeito. E então? Colocaríamos mais um comprimido para começar todo o processo novamente? Não! Cientificamente não é recomendável!

A verdade é que as nossas igrejas hoje vivem uma crise de indigestão espiritual perigosa e que também há muito comprimido efervescente sendo ministrado como paliativo nas igrejas do século XXI. Alca-luftal, Bisuisan, Digastril, Estomagel, Gastrogel, Gastrol, Leite de Magnésia, Magnésia Bisurada, Mylanta Plus, Siludrox, Sonrisal e outros de composição semelhante, todos com "similares evangélicos" sendo ministrados indiscriminadamente nos "pronto-socorros religiosos". Pior, são indicados por "médicos espirituais" despreparados, sem formação, com “diplomas comprados” em Universidades Fantasmas ou simplesmente Comerciantes da fé.

O efeito Sonrisal é um fator alarmante e perigoso no atual meio evangélico. No miserável afã de ver os templos sempre lotados, convida-se o pregador mais fervoroso – efervescente – que, por sua vez, abusa dos chavões, dos lugares comuns, da psicologia barata, das técnicas teatrais, das imitações de animais sob a desculpa de estar debaixo da unção, dos golpes de karatê disparados no ar e de todo tipo de firula para agradar a obstinada plateia.

Convida-se também os levitas, que surgem no cenário com suas canções e seus chavões extravagantes. Claro que não falta a tal "ministração profética", na qual os cantores se prestam aos mais ridículos papéis, e isso debaixo das ovações da alucinada plateia.

E tome indigestão! E tome antiácido! Tem de tudo: jejum dos 40 dias, corrente ooderosa, oração forte, Diabo amarrado, cruzada de curas, milagres, show gospel… São os medicamentos alternativos, do tipo boldo, sendo aplicados no lugar do recomendado que possui a marca registrada do "laboratório celeste", a Palavra de Deus. Aliás, este medicamento causa aversão a muitos “doutores” da religião, que preferem ignorá-lo a terem que mostrar a eficiência deles em suas próprias vidas.

Mas, passado tudo isso, a "ressaca espiritual" continua, volta-se à normalidade, ou melhor, quase, pois a azia e a indigestão continuam, haja vista que sempre há o fluxo enorme dos descontentes que abandonam o "pronto socorro religioso" logo que o "fervor" acaba, partindo em busca de novas aventuras espirituais, ou melhor, de "novos medicamentos".

E assim, para manter a efervescência do povão, o pastor convida mais um grande pregador de fogo, que será o encarregado de movimentar novamente o pessoal, usando para isso as mesmas técnicas dos demais.

E assim a igreja novamente fica cheia, borbulhando, num barulho infernal, e pouco importa se os que lá estão são como "fregueses" em busca do evangelho mais barato, ou se são "viciados espirituais", sempre em busca de uma nova unção. Para os "médicos da fé", o importante é que eles estão lá!

Todos ávidos para receberem a porção que lhes é receitada como tratamento. Para isso, os estoques de medicamentos paliativos estarão sempre cheios, não faltando os genéricos e os famosos piratas. Isto sem falar nas fazendas de boldo que eles, os "produtores evangélicos", andam cultivando largamente nos meios religiosos como alternativa barata para enfrentarem a CRI$E espiritual.

Tem muita gente comemorando o crescimento numérico de evangélicos no Brasil e no mundo, mas confesso que observo com muita precaução e desconfiança esse movimento todo, pois sei que grande parte do que vemos nada mais é do que o “EFEITO SONRISAL".

Fonte: http://kedsonni.blogspot.com/ Carlos Roberto Martins de Souza, via Gospel Prime

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O apóstolo da China





Um dos principais líderes da Igreja clandestina chinesa, Liu Zhenying, o Irmão Yun, tem uma trajetória marcada pelo sofrimento por amor a Cristo

O livro de Atos dos Apóstolos menciona a trajetória de homens que se tornaram verdadeiros heróis da fé por anunciar o Evangelho em um mundo hostil à mensagem cristã. Gente como Pedro, Silas e, principalmente, Paulo sofreram na própria pele o preço de seguir a Jesus e fazê-lo conhecido: foram perseguidos, espancados, presos e alijados dos mais elementares direitos por sua opção de seguir o “Ide” do Mestre. Das páginas da Bíblia aos dias de hoje, quase tudo mudou, menos a disposição de alguns crentes em arriscar a própria vida em favor das almas sem salvação. Conhecido simplesmente como Irmão Yun, o chinês Liu Zhenying é um homem simples, de pouca instrução formal, para quem o conhecimento do Reino de Deus vem muito mais pela experiência prática do que dos bancos teológicos. Mas tem construído em plena pós-modernidade uma biografia daquelas que a própria Bíblia define como a de homens dos quais o mundo não é digno.

Missionário por convicção, Yun dedicou a maior parte de sua vida à pregação do Evangelho aos seus compatriotas. Foi preso diversas vezes, submetido a trabalhos forçados, fome e maus tratos. Mesmo assim, nunca perdeu a disposição e a visão do Reino de Deus. Ele é o “Homem do Céu”. O apelido, que dá nome ao seu livro autobiográfico escrito em parceria com Paul Hattaway (lançado no Brasil pela Editora Betânia), surgiu depois de um dos muitos problemas que teve com as autoridades de seu país por insistir em fazer proselitismo cristão, o que, pelas leis comunistas que regem a China, é proibido. Líder da Igreja doméstica chinesa – que, ao contrário da Igreja oficial, monitorada pelo governo, luta para viver sua fé livremente (ver quadro com entrevista) –, ele certa vez recusou-se a dar aos policiais o seu verdadeiro nome e endereço, para não pôr em risco seus irmãos na fé. Simplesmente gritou: “Sou um homem do céu, meu lar é o céu!”, senha que, ouvida pelos outros crentes, permitiu que todos fugissem a tempo das casas vizinhas.

Nascido em 1958, Yun veio ao mundo numa aldeia pobre da província de Henan, região central da República Popular da China. Era uma época de extrema repressão política no país, quando a Guarda Vermelha da Revolução Cultural espalhava o terror entre os considerados inimigos do regime. Como a Bíblia era um livro proibido e pregar o Evangelho, um crime contra o Estado, só mesmo uma evidente manifestação do poder de Deus poderia levar alguém a crer em Jesus. E ela aconteceu quando o pai de Yun, abatido por um câncer mortal, teve a saúde restabelecida, fato atribuído pela família a um milagre divino. A partir dali, a casa da família virou uma igreja doméstica, onde o nome de Jesus era pregado entre portas trancadas e janelas cerradas. Uma congregação sem bíblias, mas com extremo ardor missionário, nasceu.

Nasce um pregador – “Eu tinha 16 anos de idade quando o Senhor me chamou para segui-lo”, lembra Yun. Seus primeiros passos na fé foram marcados por situações inusitadas – como certa vez em que sonhou que dois homens lhe davam uma Bíblia. Por toda a China, pouquíssimos exemplares das Escrituras resistiram às fogueiras do Partido Comunista. Apenas a leitura do Livro Vermelho de Mao Tsé-Tung era permitida. Após orar e jejuar semanas a fio por uma Bíblia, os dois homens que vira no sonho foram sorrateiramente à sua casa e lhe entregaram um exemplar da Palavra de Deus. Após ler e decorar passagens inteiras, o jovem Yun ouviu alguém lhe dizer, no meio de uma noite, que seria enviado a pregar o Evangelho. Pensou que era sua mãe quem o chamava, mas após ouvir a voz mais duas vezes, entendeu, à semelhança do que ocorreu com Samuel, que era o próprio Deus que o comissionava como sua testemunha.

Em pouco tempo, a história do rapaz que havia recebido “um livro do céu” correu a região. Yun começou a ser chamado a várias vilas, sempre encontrando pessoas ávidas por ouvi-lo. Batizava os novos convertidos às escondidas, durante as madrugadas. “Multidões se convertiam todos os dias”, relata em seu livro. Começou a ser perseguido, e à semelhança dos apóstolos do Novo Testamento, compartilhava a Palavra de Deus por onde ia ou era levado – inclusive na cadeia. Chegou a passar três anos preso, e numa dessas detenções conseguiu fugir inexplicavelmente pelo portão principal da penitenciária. Esteve com a vida por um fio diversas vezes, como na ocasião em que jejuou por mais de 70 dias. “Tenho fome de homens e almas”, dizia resolutamente aos que lhe aconselhavam a comer.

Para Yun, os longos períodos de prisão, embora o afastassem da igreja, da mulher, Deling, e dos dois filhos, eram uma oportunidade e tanto para evangelizar os companheiros de cela. “Eu fiz um acordo com o líder da prisão, que se eu fizesse bem as minhas tarefas, ele me deixaria ficar com a minha Bíblia”, lembra. “A maioria dos prisioneiros não eram criminosos perigosos e descobri que muitos deles tinham membros da família que eram cristãos”. Após sucessivos processos, foi solto pela última vez em 1999 e fugiu da China com a família, primeiro para Myanmar e depois para a Alemanha, onde obteve a condição de refugiado. Mesmo no Ocidente, Yun mantém contato frequente com a Igreja clandestina chinesa e atua mobilizando a comunidade evangélica internacional em favor dos crentes perseguidos de seu país. Ele fundou a missão Back to Jerusalem (“De volta a Jerusalém”), que treina missionários para pregar o Evangelho na chamada Janela 10-40, região imaginária situada entre aqueles paralelos geográficos e que inclui as nações menos evangelizadas do mundo, inclusive a China.

Presença requisitada no mundo todo, o missionário visita o Brasil pela primeira vez agora em abril. Aqui, cumpre uma agenda que inclui São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG) e Brasília, entre outras localidades. “Minha primeira impressão sobre o país veio pelas palavras de um jogador de futebol brasileiro que, depois da conquista da Copa do Mundo de 1994, disse que foi Deus quem lhe deu a vitória”, diz Yun. Com esta viagem, ele espera proclamar aos cristãos brasileiros a necessidade de cada qual, em particular, se tornar um “discípulo consequente” de Jesus. Irmão Yun espera que sua presença no Brasil sirva de despertamento para a Igreja Evangélica nacional acerca de urgência da evangelização mundial. “Nosso chamado é o de levar o Evangelho a todas as nações por onde passarmos”, conclui.

Fonte: http://cristianismohoje.com.br

Distribuição de Bíblias bate recorde, com 6,07 milhões de exemplares





– A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) bateu recorde mundial na distribuição de Escrituras Sagradas em 2009, ao colocar para a população 6,07 milhões de Bíblias, 5,7% a mais comparado a 2008.

“O alcance dessa marca denota, por um lado, a imensa busca do brasileiro pelas Escrituras Sagradas e, por outro lado, o empenho de cristãos, igrejas e outras organizações em levar essa mensagem a todos”, avaliou o diretor executivo da SBB, Rudi Zimmer.

Além da distribuição de Bíblias, em 2009 a organização entregou 739,9 mil Novos Testamentos, 2,43 milhões de porções bíblicas (livretos de texto bíblico), e 221,7 mil seleções bíblicas (folhetos com textos bíblicos).

Dos 6,07 milhões de Bíblias, a SBB encaminhou 16,4% exemplares gratuitamente a populações carentes, como ribeirinhos da Amazônia, detentos, enfermos hospitalizados, pessoas portadoras de deficiência visual e estudantes.

Em 2009, a SBB distribuiu 51 Bíblias completas em Braile, dois Novos Testamentos e 19,08 mil volumes individuais em Braile, que contém, em média, um ou dois livros bíblicos. A Bíblia completa em Braile é formada por 39 volumes.

A SBB também ingressa nas publicações multimídias. No ano passado, ela distribuiu 23,3 mil exemplares do Novo Testamento em áudio e 3,2 mil exemplares da Biblioteca Digital da Bíblia, que reúne em cada CD-Rom mais de uma dezena de Bíblias completas em diversos idiomas.

Fundada em 1948, a SBB é uma entidade sem fins lucrativos que tem por missão promover a difusão da Bíblia. Ela integra as Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), uma aliança mundial fundada em 1946 e presente, hoje, em 200 países e territórios.

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