segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ser ateu não dá!






Particularmente, ao escrever sobre o ateísmo, nossa preocupação se volta para a nova onda em que estamos vivendo. Reportagens em vários periódicos (revistas e jornais) e livros não religiosos têm sido escritos sobre o tema.


Findou-se o século 20 com a religiosidade em alta, mas acreditava-se que essa boa estatística iria chegar ao fim. No entanto, recentemente uma pesquisa de um instituto alemão revelou que 95% dos jovens brasileiros, entre 18 e 29 anos, se dizem religiosos. Eis a resistência da fé em um mudo complexo, marcado pela descrença.


O próprio Freud, já no século 20, sustentou que "a religião é uma projeção simbólica do inconsciente, na qual Deus ocupa a imagem paterna"; Karl Marx em seus estudos históricos afirmou: "A religião é o ópio do povo".


Os grandes filósofos e estudiosos da área de humanidades repugnaram a existência de Deus, como se Ele só existisse porque o homem afirma que sim. Todavia algumas das mentes brilhantes que fizeram história no passado puderam refletir, cedo ou tarde, sobre um dos principais questionamentos da alma humana: Deus existe? E, ao longo da história, tentou-se racionalizar a respeito. Mas a razão não explica Deus.


Vamos conferir as frases proferidas por pessoas sem fé instantes antes da morte:


"Fui abandonado por Deus e pelos homens" (Voltaire), e então disse: "Doutor, dar-lhe-ei metade do que possuo se me der mais seis meses de vida". O médico então respondeu: "Senhor, não poderás viver nem seis semanas". Voltaire respondeu: "Então vou para o inferno", e logo depois faleceu.


"Estou em chamas" (David Hume).


"Tomei providências para tudo na vida, somente não para a morte; e agora tenho de morrer completamente desesperado" (Cesare Borgia).


"Alma, que será de ti?" (Mazarino).


"Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens" (Nietzsche)


Viu só? Na verdade, o ateísmo, mesmo sem perceber, é uma maneira de tentar fugir de Deus. Como diria Robert Millikam, Prêmio Nobel de Física em 1923: "Toda pessoa que reflete crê em Deus".


Queria que todos pudessem refletir o que o apóstolo Tiago escreveu: "Vos não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa" (Tg 4.14).


A nossa vã filosofia, o nosso "eu", não podem se equiparar com as inexplicáveis ações da fé. Deus está vivo! É preciso buscá-lo!




Artigo escrito por Phelipe Cavalcante - jornalista e membro da AD em Recife (PE) - para o Jornal do Commercio.

Fonte: http://kedsonni.blogspot.com/2009/08

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