segunda-feira, 9 de novembro de 2009

José Saramago: quem é este "incircunciso filisteu"?







Já fora dito que “se o Diabo não existe tem alguém fazendo o seu papel e muito bem”. “'Deus da Bíblia é má pessoa', diz José Saramago”’, da France Presse, em Lisboa, 21/10/2009 - Folha de S. Paulo


Caso o escritor português fosse realmente ateu, certamente diria:

- Sou ateu, graças a Deus!

Ora, assim como tantos outros, as agressões ao Criador não refletem a real crença dos ditos ateus; são indicações claras de amargas frustrações. E por que atacar justamente a Bíblia, se ela não representa realidades?! É simples: o ateísmo tornou-se uma das mais célebres religiões do homem pós-moderno!

Lógico que, muito esperto, Saramago levantou a polêmica para estabelecer o marketing de seu livro. Essa foi também a notável estratégia percebida pelos católicos romanos, ao afirmaram ser uma “operação publicitária”.

É a primeira falha em seu caráter, uma vez que sua crítica tem alvo e lança para o interesse tão somente pessoal: "O escritor português José Saramago, prêmio Nobel de Literatura em 1998, voltou a criticar a Bíblia nesta quarta-feira, reavivando a polêmica levantada por seus comentários por ocasião do lançamento de seu novo livro, Caim".

Em segundo, ele tenta destacar a Bíblia como livro exclusivo e não inclusivo, o eu não corresponde à realidade exposta e experimentada por sua validação pela criatura, pois “… o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza…” (1 Ts 1.5).

Por certo, seu romance poderia ter outro personagem que não fosse bíblico, caso não houvesse tanta importância como ele tenta impingir. Estratégia de marketing?! Obvio! De português diríamos que ele se mostra bom professor, remetendo para “o aprendizado” lançado às ex-colônias que, no Brasil, sua atitude é identificada por malandragem. Sua súcia está acobertada pela fama.

Além de coexistir com o engano, ele quer enganar a quem?

Depois, é importante saber que as Sagradas Escrituras não constituem livro para o uso exclusivo de grupos, nação ou tão somente para contemplar a cultura judaico-cristã. A Bíblia retrata o Criador e a criatura e, portanto, toda a humanidade.


Ao contrário do que fez, a Bíblia deveria ser elogiada por sua independência editorial, ao produzir comentários abertos de pessoas que tiveram práticas condenáveis. Por outro lado, ela ainda tem fim pedagógico. Todos os erros registrados foram expostos e tiveram duras penas, dentro do conceito da causa-efeito, conforme estabelece a Lei da Ceifa, expressa na Bíblia: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. O plantar é facultativo, mas o colher é obrigatório. E isso vale para todos os humanos e não somente para o cristianismo, como ele pretende mostrar.

Se o Livro Sagrado fosse exclusivo, ressalvando as questões existenciais não resolvidas e que levaram Saramago a ser tão ácido e opositor ao Criador – literalmente um diabo –, o escritor teria razão. “Sou uma pessoa que gera anticorpos em muita gente, mas não ligo. Continuo fazendo meu trabalho”, diz.

Ocorre que o propósito da revelação bíblica é claro: não faça igual para não ser punido.

Também porque Deus não trata ninguém com exclusividade. Ele está dirigindo-se às suas criaturas, sem distinção e independente de aceitá-Lo ou não. Nisso para Ele não existe barreiras étnicas, fronteiras de nações, condições sócio-econômicas ou políticas.

E mais: a liberdade, da qual diz usufruir, emana da Graça divina, que estabeleceu o livre arbítrio ao homem (Gn 11.6): “Às vezes dizem que sou valente. Talvez seja valente porque hoje não há Inquisição. Se houvesse, talvez não teria escrito este livro. Me apóio na liberdade de expressão para poder escrever”.

Obs.: A Inquisição jamais pertencera à Igreja, senão ao catolicismo romano, e tampouco fora divina.

Por fim, podemos afirmar que a agradável e bela experiência que vem do entusiasmo (literalmente cheio de Deus) jamais poderia ser percebida por um tolo, pois a essência da vida não está na efêmera existência humana, mas na percepção real do Eterno. Os que não o sentirem hoje, sentirão o resultado da obstinação, conforme o próprio Livro Sagrado expressa.

As polêmicas do escritor português terão fim, porém o Altíssimo permanecerá. Outros néscios virão e da mesma forma passarão, mas a Verdade divina permanecerá para sempre (Is 40.8 e Mt 24.35).

Não tenha dúvida!


Com José Saramago, Deus é Deus; sem ele, Deus permanece Deus!


Pobre homem!


* Artigo do pastor Antônio Mesquita via Blog assembereia de Deus

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