sábado, 27 de junho de 2009

Os seguidores de Alá





O islamismo é a religião que mais cresce no mundo atualmente - e no Brasil não é diferente. O problema é quantificar o fenômeno. O Vaticano anunciou que, pela primeira vez na história, o número de muçulmanos ultrapassou o de católicos no mundo. Islâmicos somam 1,3 bilhão de seguidores ante 1,13 bi de católicos. O crescimento se deve basicamente às taxas de natalidade, mais altas em países islâmicos. Em São Paulo, estima-se em centenas o número de brasileiros convertidos nas periferias nos últimos anos. No país, chegariam aos milhares. O número total de muçulmanos no Brasil é confuso. Pelo censo de 2000, haveria pouco mais de 27 mil adeptos. Pelas entidades islâmicas, o número varia entre 700 mil e três milhões. A diferença é um abismo que torna a presença do islã no Brasil uma incógnita. A verdade é que, até esta década, não havia interesse em estender uma lupa sobre uma religião que despertava mais atenção em novelas como O clone que no noticiário.

A Revista ISTO É em 30/01/2009 publicou uma matéria tratando de especificamente do crescimento do Islã na periferia das cidades brasileiras. A revista conta a história de Carlos, Paulo e Ridson, que se converteram a Alá, e que por conseqüência tiveram seus nomes mudados para Honerê, Malik e Sharif respectivamente. Durante cinco vezes ao dia, os seus olhos ultrapassam o concreto de ruas irregulares, carentes de esgoto e de cidadania, e buscam Meca, no outro lado do mundo.

Segundo ISTO É, (1) ao buscar o coração islâmico do mundo com a mente, os jovens acreditam que o Alcorão é a resposta para o que definem como um projeto de extermínio da juventude afro-brasileira: nas mãos da polícia, na guerra do tráfico, na falta de acesso à educação e à saúde. Homens como eles têm divulgado o islã nas periferias do país, especialmente em São Paulo, como instrumento de transformação política. E preparam-se para levar a mensagem do profeta Maomé aos presos nas cadeias. Ao cravar a bandeira do islã no alto da laje, vislumbram um estado muçulmano no horizonte do Brasil. E, ao explicar sua escolha, repetem uma frase com o queixo contraído e o orgulho no olhar: “Um muçulmano só baixa a cabeça para Alá – e para mais ninguém”.

Caro leitor, há pouco assisti a um vídeo no youtube (2) sobre o crescimento dos mulçumanos no mundo, o que se realmente acontecer, proporcionará aos cidadãos deste planeta momentos de extrema dificuldade, visto que, por razões históricas os que professam a fé em Alá são intolerantes com outras práticas religiosas. Isto posto, sou levado a acreditar que o momento que vivemos é emblemático, e que mais do que nunca devemos deixar de lado o triunfalismo ensandecido que domina parte da Igreja Evangélica, arregaçar as mangas, e pregar a toda criatura o Evangelho da Salvação Eterna.


Pense nisso!


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Fonte:
Renato Vargens é pastor da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, conferencista e escritor


Genizah

Um comentário:

TAEKWONDO ESCOLA ASSU RN disse...

E mais assim o problema das reliões na minha opnião e justamente a falta de ação, ação mesmo na parte social
fica só nessa de hora, rezar, e adora, mais e as ações onde fica vamos realmente arregasar as mangas mais para trabalhar pelas crianças pelos oprimidos excluidos pois isso não só e papael dos governantes e de todos nos. vamos fazer valer i interpreta o verdadeiro siguinificado da palavra ora AÇÂO. vamos agir.