Um importante grupo de igrejas argentinas, reunidas em torno do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI) e da Federação Argentina de Igrejas Evangélicas (FAIE), divulgou comunicado manifestando preocupação pela situação de crise que atravessa o país e que prejudica o povo, sem perspectivas de solução. O chamado “conflito campo-governo” engloba temáticas, necessidades e interesses que vão além do setor agrário, da alimentação ou dos números, opinam as comunidades. “O sistema democrático que conquistamos com muito esforço há mais de 20 anos significa viver em paz, com justiça e dignidade para o benefício de todos e, em especial, dos mais debilitados” sublinha o comunicado. As igrejas consideram que o conflito não deveria estar nem nos meios de comunicação nem nas rodovias, mas sim “onde deve estar”, no Congresso da Nação. Recordam, denunciando a passividade dos legisladores, que os deputados representam os interesses do povo e os senadores os das Províncias. “Suas decisões se convertem em lei e as leis nos permitem viver em paz, em justiça e com dignidade”, afirmam. O documento exige do Poder Legislativo que cumpra a tarefa para a qual eleito: escutar aqueles a quem representam, prover o bem comum, procurar caminhos de acordo, e legislar para que o sistema democrático permita se viver em um país onde a dignidade da vida seja o valor primordial. Assinam o comunicado as igrejas Evangélica do Rio da Prata, Metodista, Cristã Bíblica, Evangélica Luterana Unida, Evangélica Valdense, Reformadas, Discípulos de Cristo, Associação A Igreja de Deus, CLAI e FAIE.
Fonte: ALC
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