É comum as pessoas serem valorizadas ou apresentadas por aquilo que tem, que fazem ou até mesmo pelo seu sobrenome. A escala de valores e a ótica humana, normalmente, são a exterior.
Mas, quanto vale um ser humano? O que ele é ou o que possui? A inquirição de Jesus foi: “O que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua própria vida? Ou, o que uma pessoa pode dar em troca de sua própria alma?” (Mt 16:26)
Concluímos que uma pessoa vale mais que o mundo inteiro. Certamente, uma vida humana não tem preço e não pode ser aquilatada. Por isso não temos o direito de interferir ou interromper a vida de quem quer que seja. O respeito deve ser da fase embrionária, ainda em gestação, à velhice. A vida sempre deve ser assumida. A continuidade ou não, diz respeito exclusivamente ao Criador. Por outro lado, quem somos nós para julgar a Deus, quando uma vida é interrompida, independentemente da índole ou da idade? Devemos olhar o exemplo de Jó e dizer: “O Senhor deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1:21).
O ser humano é valioso porque reflete a imagem, a moral, a personalidade de Deus. Temos um Deus Trino (Pai, Filho e Espírito Santo) e temos a Triunidade revelada em nós: Corpo, alma e espírito; cabeça, tronco e membros. Somos a expressão máxima de Deus, a coroa da Criação.
Chegamos a conclusão de que o valor real de um objeto é aquele que é fornecido pelo dono ou pelo comprador. Deus mostrou o valor humano, quando enviou nada menos que seu Filho único para o resgatar. Além de ser o Criador; por Jesus, foi o Salvador. O preço da humanidade foi o sangue de Jesus. Fica claro que rejeitar a oferta gratuita do Calvário é ficar sem redenção. Encontramos em Atos 4:12: “E não há salvação em mais ninguém, pois não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Tendo sucesso, riquezas ou não, temos valor para Deus. A visão que vem do Trono Celeste não é exterior, mas interior, não é pelo que temos, mas pelo que somos. O verdadeiro sucesso não é a independência financeira, geográfica ou emocional, mas a dependência da graça, do amor, da compaixão, do perdão, da libertação que vem de Jesus.
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Fonte: DEC-MM 2trim2004 - PC@maral
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