O Senhor... enviou-me… a proclamar libertação aos cativos. Isa. 61:1.
Em um dia frio de inverno, em fevereiro de 1832, um jovem estudante de teologia descansava em seu quarto, no dormitório do Seminário Andover, em Massachussets. Samuel Francis Smith folheava um volume de canções infantis alemãs que lhe fora dado por seu amigo, o famoso escritor e compositor de hinos, Lowell Mason. O sol se punha no céu do Ocidente, pintando o horizonte de carmesim.
Ao cantarolar uma canção após outra, uma melodia captou sua atenção. Ele a cantarolou repetidas vezes. Então, fixou o olhar nas palavras que havia na parte de baixo da página. Seu conhecimento da língua alemã permitiu que ele entendesse que aquelas palavras eram patrióticas, mas nelas não havia qualquer apelo para Smith. Faltava-lhes a qualidade inspiradora de toda música que fica para a posteridade. Samuel decidiu escrever a sua própria letra para aquela melodia. Num pedaço de papel, em um simples quarto de um estudante universitário, nascia uma música que emocionaria a milhões. As palavras fluíam livremente. A pena de Samuel tinha dificuldade de acompanhar sua mente. Era como se a mão divina o estivesse guiando ao escrever: "Meu país, isto é para ti, / Doce terra da liberdade, / De ti ponho-me a cantar. / Terra onde meus pais morreram! / Terra de que se orgulharam os Peregrinos! / Que ressoe a liberdade / Em cada encosta de montanha!
No profundo do coração das pessoas, em todas as partes, existe um anseio pela liberdade. Atados pelas amarras do totalitarismo, elas desejam cantar "Doce terra da liberdade". Aprisionados pelas crenças da consciência, clamam: "Que ressoe a liberdade."
Existe outra espécie de tiranismo. É o espírito tirano do maligno. Satanás nos mantém em cativeiro. Quando damos lugar ao pecado, ele nos controla, nos domina, nos acorrenta. Ele aprisiona nossa alma.
Somente Jesus pode libertar-nos. Quando exclamou no Calvário: "Está consumado", Ele declarou vitória sobre as cadeias do pecado. Lá do monte Calvário, Jesus brada: "Que ressoe a liberdade." Em Jesus, há verdadeira liberdade. Em Jesus, a liberdade é real. NEle, as cadeias que nos prendem são abertas, e somos, de fato, libertados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário